Olá, Tortinhas!!!
Como estão?
Espero que bem (apesar de saber da situação atual).
Enfim... trouxe um povo aqui pra sofrer com vocês.
Espero que gostem!!!--------------------------------------------------
Capítulo 77
Outono do quarto ano de infecção
Em algum lugar no mundo.
Sexagésimo terceiro dia com o chapéu de palha.
Era finalmente Outono, a chuva forte caia naquele dia, e a única iluminação que chegava naquele cômodo era pelas frestas das madeiras que vedavam a pequena janela retangular na parede leste.
As luzes do dia agitado, eram azuladas, e mesmo fracas fizeram o rapaz se mover incomodado. E como resultado ele gemeu de dor ao se dar conta do corpo dolorido. Os longos dias sem se mover causaram aquilo, e o longo tempo dormente também era o causador do ardor em seus olhos quando o mesmo decidiu finalmente acordar de fato.
E ele encarou o teto de madeira por um longo tempo antes de se sentar com dificuldade, sentindo a quentura sair de seu corpo e um frio característico daquela época do ano o fazer se arrepiar.
Tinha uma cadeira perto da porta, onde ele viu seu chapéu pendurado junto de sua mochila, que estava apoiada no encosto da cadeira de forma desleixada. Não tinha nenhum outro móvel no lugar. Era um quarto escuro e abafado. O cheiro de mofo forte fez Luffy fungar e espirrar...
Ele piscou. Uma, duas, tantas vezes que quando ele perdeu a conta, as lagrimas grossas já caiam por seu rosto de novo. Os soluços vieram com tudo, e Luffy levou as duas mãos ao peito dolorido se curvando como se isso fosse fazer a dor parar. Mas ela não parava, ele sabia bem que ela nunca ia parar.
-Coby... – Ele estranharia sua voz enferrujada se tivesse tempo ou discernimento para pensar nesse tipo de coisa naquele momento. Se se importasse com alguma coisa além daquele maldito fato. – Não, não, não!
Ele sentiu algo quente tocar seu ombro, e assim como ele sentiu um frio repentino, uma quentura do nada esquentou suas costas.
-Chapéu de palha. – A voz rouca fez Luffy parar. As lagrimas se mantinham, mas os soluços sumiram instantaneamente quando o rapazinho reconheceu aquela voz. Reconheceu os braços que rodearam seu ombro. Quando ele olhou de lado, e reconheceu o rosto cansado sobre seu ombro. – Tá tudo bem, eu tô aqui!
Aquele era o bordão rotineiro de Law nos últimos dias. Era tudo que ele dizia sempre que o rapaz acordava chorando. E isso acontecia todos os dias. Era difícil o fazer comer, beber agua ou qualquer outra coisa... era como se rapaz sequer estivesse naquele corpo.
Mas naquele momento ele estava. Luffy tinha voltado para casa, e ele piscou de novo, tentando se convencer de que não estava vendo coisas. De que aquele homem que o abandonou estava realmente ali com ele naquela hora.
-T-Torao? – A voz chorosa tremeu tanto que Law sequer entendeu que o rapaz o chamava. Luffy teve que engolir o choro e o chamar de novo, mais alto, mais agoniado. – Torao...
E foi só então que Law finalmente se deu conta do apelido que era chamado. Coisa que o mais novo não tinha feito uma vez sequer naqueles dias. Porque Luffy sequer tinha noção de que era Law ali, cuidando dele por todo aquele tempo.

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Dead or Alive
FanfictionA primeira vista Zoro pensou que fosse apenas mais um morto. Mais um dos vários corpos sem vida que vagavam pela pequena cidade abandonada e desconhecida naquele imenso fim de mundo. E em qualquer outra ocasião ele teria ignorado. Teria apenas dado...