Capitulo 46

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Oie Qianças!
Hoje estou aqui na tentativa de migrar a data de postagem de DoA para a sexta-feira por motivos de: Na sexta eu ainda estou em rotina, então as chances de eu ter preguiça e não postar serão minimas, e isso quer dizer que será um dia fixo novamente, e poderei fazer nadica de nada no sábado, como de costume kkkk.
Enfim... aqui estamos, espero que gostem do capitulo.

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Capitulo 34


Outono do quarto ano de infecção

Casa na colina de Allas

Tarde do Septuagésimo segundo dia com o chapéu de palha


-Se o mundo não tivesse acabado, o que acha que estaríamos fazendo agora?

Ace levantou o rosto apenas o suficiente para olhar as costas da ruiva que encarava a janela. Ele não sabia o que ela queria com aquele tipo de pergunta repentina, e pergunta essa que poderia facilmente ser feita por Luffy a qualquer momento. Isso é... ele tinha quase certeza de que Luffy já tinha a feito na verdade.

-Bem... – O homem respirou fundo e voltou a encarar o mapa sobre a bancada. – O Luffy estaria jogado no sofá jogando algum lançamento de Resident Evil e gritando a cada morto que aparecesse.

Os dois podiam imaginar aquela cena perfeitamente.

-Sabo estaria fazendo algo na cozinha, provavelmente um bolo pro Luffy devorar. E eu... – Ace riu. Ele se lembra bem do que costumava acontecer mais ou menos naquela hora do dia. – Eu entraria pela porta e sentiria o cheiro bom do bolo, ouviria os xingos de Luffy... e me sentiria em casa.

Nami não evitou o sorriso quando ouviu aquilo. Ela gostaria de presenciar algo como aquilo. Aquela coisa de se sentir em casa e não precisar de se preocupar com mais nada... para uma órfã que passou a vida no orfanato, aquilo parecia um tipo de conto de fadas.

Claro que ela encontrou um lar com aquelas pessoas no navio, mas ela não podia evitar querer algo assim em um mundo onde ela poderia comer um bolo feito com carinho por alguém depois de chegar cansada do trabalho.

Talvez fosse por isso que ela não sabia onde se imaginar caso o mundo não tivesse acabado.

Ela queria ir pra faculdade, conseguir um bom emprego e ser bem sucedida. Essa era a única ambição de vida para ela naquela época.

-Eu estaria tranquilo sentado na minha varanda vigiando as crianças brincando. – A voz mansa de Sully surgiu depois de um tempo de silencio. – Meggy faria oito anos no inverno, e Abby já teria doze. Elas amavam brincar na lama, apesar da mãe sempre brigar com elas por isso.

Usopp apoiou os cotovelos na bancada e sorriu ao ouvir o relato de Sully.

-Você era um bom pai.

-Eu tentava.

Usopp tinha certeza. Porque apesar de Sully não ser uma das pessoas mais próximas deles no navio, o homem era sempre responsável e gentil com as crianças. Ele tentava ser duro e realista sempre, mas diante de pequeninos seres humanos ele derretia um pouco.

-A gente não tinha uma casa ou uma família, então... – A voz baixinha de Usopp despertou o sentimento de pena nos outros. – Eu gosto de pensar que Nami teria ficado rica então eu ligaria para ela e marcaria um churrasco na casa de rico dela.

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