Capitulo 56

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Bom dia, Qianças!
Como estão? Espero que bem, hehe.
Eu venho hoje com mais um capitulo e um anuncio, que é:
Eu estarei de mudança nos próximos meses, ainda indefinido entre Agosto e Setembro. Eu estou voltando pro meu país BH, então tudo por aqui, na minha cachola, esta uma bagunça sem fim, logo não garanto que terei capítulos suficientes e cabeça para ficar postando certinho nesse período, mas eu vou tentar já que 2 meses é bastante coisa, mas eu espero que entendam caso eu falhe algumas semanas.
É isso Qianças, espero que entendam.

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Capítulo 64


Outono do quarto ano de infecção

Em algum lugar no mundo.

Septuagésimo oitavo dia com o chapéu de palha


Assim que Sully acordou eles voltaram para a estrada. A quietude geral era algo mais que incomum para aquelas pessoas, mas nenhum deles tinha animo para iniciar uma conversa naquele momento.

Nami dessa vez ia atrás, deixando o banco da frente para Ace que cochilava com a boca aberta, batendo a cabeça na janela hora ou outra. Law ainda nem tinha dado sinal de vida, por isso Luffy não largava a mão do mesmo, sentadinho no canto mais próximo do homem. Ele tinha que levantar o braço para manter os dedos enlaçados no do médico, mas apesar do incomodo que isso causava, Luffy não afastou o contato em momento algum.

E isso fazia Zoro respirar fundo encostado no lado oposto de Luffy do carro, ainda próximo do corpo dormente de Law, mas ao contrário do menor, Zoro mantinha as mãos tremulas cruzadas contra o peito, tentando parecer menos nervoso e ansioso do que realmente estava.

Usopp observava aquilo tudo com atenção. Ele tentava ler Zoro ao mesmo tempo que se preocupava com Luffy. Quando buscava o olhar de Nami em busca de alguma coisa, qualquer que fosse, a garota apenas respirava fundo e negava com o rosto. Ela também não sabia de nada, não tinha nada pra falar, não tinha como ajudar. E não era diferente com Sanji, quando Usopp o olhava, nas raras vezes que o loiro percebia, tudo que ele fazia era deixar um sorriso forçado e sem jeito, aquele que dizia que ele não fazia ideia do que fazer.

Assim sendo, tudo que eles ouviam era o som das rodas no asfalto quase inexistente. Vezes ou outra eles passavam por buracos, e sempre que a estrada se aproximava demais do mar, eles podiam ouvir as ondas indo e vindo.

-Eu tava aqui pensando... – Usopp finalmente achou algo para dizer, mas começou timidamente, em um tom baixo que fez apenas Nami o olhar. – Sanji... Por que o seu quarto era o mais pobre?

O loiro franziu o cenho confuso, sem entender do que diabos o amigo falava.

-Que quarto?

-Na sua casa.

-Minha... – O loiro demorou um pouco para entender o que o moreno queria dizer, e ao mesmo tempo, Usopp demorou para se lembrar que não tinha contado a ele ainda sobre o fato de terem achado aquela casa.

Nami negou com o rosto, sem acreditar em tamanha lerdeza.

-Eu não acredito que acharam aquele lugar...

-Foi coincidência. – Nami explicou se ajeitando no canto do veículo. Aquele lugar não era confortável e tinha um cheiro estranho, mas ela tentava ignorar esse fato. – A gente estava procurando um lugar para fugir da tempestade.

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