Capitulo 12

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Olá, Tortinhas!

Como estão? Espero que bem.

O novo plano é o seguinte, teremos capítulos na quarta e no sábado sempre que eu tive algum pronto, viu?

Duas vezes na semana se eu for competente hehe.

Espero que gostem. E alias... eu mudei bastante coisa nessa parte da história, e eu gosto dessa nova versão.

Espero que gostem, também viu? 

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Capítulo 32


Em algum lugar na floresta

Décimo segundo dia com o chapéu de palha.

Verão do quarto ano de infecção.


Zoro estava cansado de perder as coisa. E em sua vida, a pior parte disso tudo é que tudo que ele perdeu foi bem diante de seus olhos.

Ele não conseguiu salvar nenhum deles, e foi obrigado a ver todos os seus mundos acabando, se esvaindo, sendo destruído e despedaçado... ele viu tudo, tão de perto que sonhava com isso todas as noites antes de conhecer Luffy.

Ele nunca conseguia salvar ninguém.

O corpo moreno chacoalhou com um soluço e tudo doeu na mesma medida. Fossem as feridas ou o peito machucado com todas aquelas lembranças do passado.

Zoro não queria perder mais ninguém. Ele não ia perder ninguém.

-Eu prefiro morrer...

Ele não teve ninguém para questiona-lo naquele momento. Ele não teve ninguém para o impedir de se levantar e se jogar sobre aquela coisa... e isso era tudo que ele podia fazer.

Sua última opção. Sua última esperança.

Ele não tinha mais forças para erguer suas espadas, ele não tinha forças nem mesmo para se manter de pé por mais tempo... mas ele não ia deixar aquele idiota morrer daquele jeito.

Ele não ia ver mais nenhum mundo ser destruído em sua frente.

-Acorda! – Sua voz falhou. E dizer que ele sentia dor naquele momento seria mentir, porque Zoro já não sentia nada.

As coisas giravam, e seus olhos pesavam. Ele sabia que tinha se jogado sobre o corpo morto, ele sabia que tinha caído na terra seca, e sabia que aquela coisa tinha ido com ele.

-Vamos lá seu filho da puta, você tem que fazer alguma coisa. Você precisa...

Os olhos leitosos apareceram diante de seu rosto. Embaçados e assustadores como eles sempre eram. Zoro pensou por um momento que talvez aquela seja uma das poucas coisas que realmente o assuste no mundo, mas no fim...

-Ao menos não vai ser uma morte tão merda assim.

Ele se deixou dizer quando entendeu o que viria a seguir. Quando ele percebeu que aqueles dentes podres vinham em sua direção. Quando ele viu a morte bem diante de seus olhos.

Mas a morte não estava para encontros naquele dia. Ao menos ela não tinha nenhum marcado com Roronoa Zoro naquela manhã.

Um choro alto fez o espadachim resmungar. Ele já não via nada, não sentia nada... sequer conseguia distinguir se estava vivo, mas ele podia ouvir o choro. Ele podia ouvir a dor que escapava daquela garganta. Os soluços, os resmungos... a voz baixinha que pedia desculpas. Zoro podia ouvir cada som.

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