Capitulo 50

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Olá, Qianças!
Cês tão bom?
Hoje é dia da metade de vocês quererem me matar e a outra metade... bem, a outra metade já sabe da treta que vai vim por ai. Mas oh... não esperem saber o que o Luffy vai fazer sempre, porque ele tá um pouco diferente dessa vez.
Hehe, espero que gostem.

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Capítulo 46


Outono do quarto ano de infecção

Esgotos de Allas

Septuagésimo sétimo dia com o chapéu de palha


-Porra, caralho, puta que me pariu. – Esse é Zoro depois de perceber que Ace já não estava mais ao lado dele, e que ele tinha ido parar em um corredor cheio de portas e com mais pessoas dentro delas do que ele queria que tivesse. E talvez, só talvez, ele tivesse feito um pouco de barulho ao se livrar de uma dupla que saia por uma porta enquanto ele passava na frente, e como foi no susto, ele não pode afirmar se os dois permanecia vivos até ali. – Toma no cu, que desgraça!

Ele já estava ficando sem palavrões para usar. Teria que começar a repeti-los ou a inventar alguns, mas não pretendia parar até aquela irritação se acalmar dentro dele. Estava tudo indo tão bem, por que diabos aquele maluco tinha que sumir?

Zoro respirou fundo, passou a mão livre pelo rosto e olhou em volta. Ele já tinha passado por uns três corredores diferentes até ali, e em nenhum deles achou algo que pudesse ajudar. Eram todos iguais. A única coisa que fazia diferença era que em um quarto ou outro tinha pessoas, e que de um corredor pro outro as vezes tinha diferenças dentro dos quartos.

Vendo que não conseguiria sair dali facilmente, Zoro teve uma ideia nada brilhante. Tentar fazer alguém o informar pra onde deveria ir. Mas as duas pessoas que ele achou depois dessa ideia não quiseram responder em três vezes, então ele perdeu a paciência em todas elas. Na verdade, na última ele sequer esperou três vezes. A irritação dele subia assim como o risco de alguém perder a cabeça, então era melhor que ele achasse o caminho logo.

Ele abriu mais uma porta no chute, e mais outra e mais outra. Nenhuma das portas escondia um ser vivo, mas ao chegar na quarta do corredor, antes que ele pudesse parar na frente da mesma, um homem saiu rindo de dentro dela. O sujeito parecia distraído, então ele não prestou atenção em Zoro até que a lamina encostasse em seu pescoço fazendo o cigarro em seus lábios cair no chão.

O sujeito tremeu. O contato frio em sua garganta era um grande alerta, mas o sorriso maníaco no rosto de quem o ameaçava era ainda pior.

-Onde eu posso achar o cozinheiro? – Zoro perguntou entredentes, mas o homem claramente não entendeu quem ele procurava.

-Desculpa, quem? Eu não... – O homem se calou quando o sangue escorreu pela lamina, pingando no chão levemente espalhando o cheiro do ferro.

-Então me diga. Onde está seu chefe?

Dessa vez o homem se calou. A vida dele estava em risco, mas ele parecia ter mais medo do chefe do que de perder a própria vida.

Zoro riu diante daquela ideia. Se fosse em algum outro dia, ele até poderia tentar ter paciência para aquela merda, mas naquele momento em questão ele tinha muito mais o que fazer, então o chute na barriga foi para desorientar, e antes que o homem pudesse reagir a dor apropriadamente, Zoro bateu a cabeça do mesmo contra a parede com força suficiente para o sujeito talvez não acordar mais tarde. Mas o espadachim não parou para verificar isso.

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