Herdeiros- Complexo Do Alemão

47 Primeira parte

Laís narrando....

Eu cometir o pior erro da minha vida, disso eu tenho a consciência que errei feio, ninguém sabe do que estou passando, ninguém sabe o tamanho da minha dor, meu sofrimento, a angustia, o medo, família vai ser destruída por mim, saio do meus desvaneio com a minha mãe me chamando.
-Filha? oque está havendo com você?-Ela pergunta.
-Nada não mãe, está tudo bem, só preciso ficar um pouco sozinha.-Sussurro limpando minhas lágrimas.
Minha mãe sabe que eu gosto de falar apenas uma vez, então ela não insisti saindo do meu quarto, deito-me sobre a cama pensando em tudo oque aconteceu.

Flashback on

Como ele pode ser tão lindo assim? Gustavo é o mas educado da família,  e sabe conquistar qualquer menina da nossa idade, não apenas com beijo ou outras coisas , mas conversando,  esse jeito dele, nos temos apenas doze anos se idade, para a nossa família,  não estamos na época de pensar em namorar,  é só estudar, estudar e estudar!"mas eu estudo, mas também penso muito no Gustavo, isso é vinte quarto horas por dia!, mas infelizmente ele me ver apenas como a melhor amiga de sua irmã. Eu já tentei falar com ele que eu não paro de pensar nele, mas não tenho coragem, será que ele me rejeitaria? ele brinca comigo, faz as coisas que eu peço, me abraça por trás sem me encostar,  mal sabe ele que viveria em seus braços sem me importa com mais nada, eu sempre quis contar para a Cacau, mas eu não consigo,  que ela vai pensar? não quero abalar a nossa amizade.
  Venho constantemente na casa dela, e todas as vezes que eu estou aqui, ele também está,  ele dá um tapa n de brincadeira em minha cabeça e sai correndo,  minha barriga parece ter um monte de borboletas, por um simples gestos, eu estou ida eufórica,  então corro atrás dele, para devolver o tapa, mas acabo tropeçando me esbofetando no chão.
—Se machucou Lais?—Gustavo pergunta se abaixanso.
—Não,  eu estou bem, obrigada.—Abro um pequeno sorriso, mas na verdade, eestou com uma dor enorme no joelho.
—Menos mal né.—Ele diz se sentando no chão.
Será que esse é o momento? de eu falar tudo oque sinto por ele? é melhor não, Gustavo não irá mas falar comigo depois disso,  ele fica de pé,  estendendo sua mão para eu levantar,   quem disse que eu consigo? meu joelho está doendo demais, mas mesmo assim eu me levanto, mas de repente, nos dois ficamos um de frente para o outro, estamos muito perto um do outro,  aí Deus será que ele vai me beijar? eu não beijei ninguém ainda, só na minha mão ou no espelho treinando,  penso em como eu faço na minha mão,  enquanto eu fico na espera dos seus lábios tocarem ao meu,  fecho meus olhos sentindo seu hálito fresco na ponta do meu nariz, ele dá um selinho no meu nariz abaixando sua boca para a minha, então aconteceu tudo oque eu queria,  ele me beijou, foi o meu primeiro beijo, e de quem eu amo, não vou escovar meus dentes hoje é talvez nem amanhã.

Flashback off

  Naquele dia o meu mundo ficou todo florido, mas também foi só naquele dia,  depois disso ele não me beijou mas, mas ainda assim, ele não mudou comigo,  e toda vez que ele chegava perto de mim, eu ficava sem graça.

Flashback on

  Depois daquele beijo nosso com meus doze anos de idade, ele continuou falando comigo por um tempo, mas quando cheguei aos treze,  ele não falava mais como falava antes,  eu ainda alimentava aquele sentimento que eu sentia por ele desde os meus dozes anos de idade, mas claro, fui convencendo outros meninos, é esta aí a questão,  eu gostava de dois ao mesmo tempo, mas sabia que o Guga estava  fora de cogitação, então oque eu  faço para  esquece-lo, é  beijar outras bocas.
  Hoje é dia de baile, meu segundo baile com quinze anos, diferente do caso de Cacau, minha mãe deixou eu vir no baile sómente quando eu completei quinze anos de idade, isso porque a tia Mel foi pessoalmente falar com meus pais.
   Cacau foi me buscar em casa com o seu pai de carro, entrei ouvindo a minha mãe dizer para eu tomar cuidado, para não chegar tarde,  ter juízo, para eu ir com Deus,  pra eu não beber, mas na verdade que no primeiro dia do baile que eu  vim eu bebi horrores, depois disso fui para a casa da Cacau, ela se passou pela a mãe  dela no celular e avisou a minha mãe que eu dormiria em sua casa, e hoje vai ser novamente, bebi umas três garrafas de ice, é oque eu mas gosto, Cacau veio com dois copos de whisky pra mim, ela ficou com um e eu peguei outro.
—Olha ali amiga, o Adriano te olhando,  vai que é todo seu hoje.—Ela diz caminhando em direção a mãe dela que já estava chamando.
  Eu não iria nele, até que ele viesse  a mim, sou muito vergonhosa para isso,  Cacau vem novamente segurando dois copos, nós duas  começamos a dançar  até o chão,  sim eu aprendi rápido,  a música é trocada por uma que nós duas amamos cantar.
—Soca nele, soca nele
Joga só na cara, na cara, na cara, na cara
Só na cara dele
Soca nele, soca nele
Joga só na cara, na cara, na cara, na cara
Só na cara dele— Nós duas cantamos juntas.
—Ele quer pressão, quer pressão
Sabe que é bom
Byana e as capetinha já te deixou boladão
as mina aqui presente vão quica e vão senta
Vão sentar pra fazer você gamar
Só não vale correr
Muito menos se esconder
Se você se excitou, agora vamos fuder
Se é de ladinho que vocês gostam
De perna cruzada aguenta
Se pedir pra mim parar
Não para
Aguenta a consequência—Cantarolo indo até o chão.