39 Que amor em!

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Cacau narrando...

  Está sendo bem doloroso pra mim, eu tenho a ciência que essa criança não tinha culpa de nada, mas ouvi os conselhos de Gael, então preferir seguir meu estinto, peguei Mais chorando sentada no sofá,  perguntei oque houve, Lais não queria falar nada, até então que conseguir fazer-la falar, então veio mas um baque pra mim, meu irmão está preso,  porque Deus Isso está acontecendo  com a minha família? ao invés de eu consola-la, ela que veio me acalmar.
   Depois de um tempo Gael chegou, me assustei  com o seu rosto todo machucado, eu disse a ele que foi errado ele ter ido no morro rival da família, mas também se fosse nessa situação,  pela minha família,  eu faria a mesma coisa. Lais disse que me visitiaria em casa amanhã,  com toda a certeza vai atrás de Klaus, mal sabe ela, que eu sei de tudo sobre eles.
  —Oque está pensando minha baixinha?—Gael me chama a atenção.
— Em nada que seja importante, deita aqui comigo, quero sentir seu cheiro.
—Deixa eu ir tomar um banho rapidão, eu já volto.
 
   Gael voltou depois de dez minutos, sim ele demora no banho igual mulher, teve que colocar a mesma roupa porque não tinha outra aqui, graças a Deus, estou indo para a minha  casa amanhã cedo, Gael dorme bem sereno ao meu lado, seu braço está envolvido na minha cintura, uma das enfermeiras, entrou aqui, disse que não podia ficar deitado ao meu lado, ele se levantou e quando ela saiu, ele voltou a se deitar de novo, então decidir pegar no sono.

  —Bom dia meus amores,  acho tão lindo esse união de vocês!—Minha mãe diz ao lado de meu pai.
  Olho para Gael que está deitado todo abraçado a mim, tento ficar o mas calma o possível,  não quero que eles percebam meu nervosismo, não sabia que eles chegaria cedo desse jeito, me ajeito na cama chamando por Gael.
—Sabe filha, me lembrei de quando vocês eram pequenos,  não mudaram em nada! agora acorde seu irmão,  vamos pra casa, sair desse lugar, respirar outro ar!.—Minha mãe diz.
  Gael acordou sem demostrar nenhuma reação,  saiu da cama beijando a testa da minha cabeça,  comprimenta nossos pais e vai direto para o banheiro,  o doutor entra com uma prancheta em mãos, e seu celular, ele pede para meus pais assinarem a alta na recepção, enquanto ele mesmo verifica minha pressão.
—Cacau, eu sei que não é um bom momento, mas hoje é o último dia que te vejo, eu gostei de você,  queria te conhecer mais,  poderia me passar seu número? —Ele pergunta segurando minha mão.
—Meu coração já tem dono..—Mal termino de falar com Gael fingindo  um falso purgatório de braços cruzados,  sua feição não está nada boa.
  O doutor sai do quarto, Gael não diz nada, logo em seguida meus pais entram com  papéis em mãos,  minha mãe a me levantar, vou até o banheiro , tomo um banho,  coloco um vestido que ela trouxe pra mim é sigo de volta ao quarto.

  Horas depois...

  Chegamos em casa, Gael está ao meu lado sem dizer um aí, tia Lara abre a porta pra mim me abraçando,  minha avó  Berenice também, tem um tempinho que não tenho visto ela, abraço a todos, Brenda que veio chorando com os braços abertos pra mim, olho para o lado vendo Klaus com o pano de prato em mãos.
—Klaus.... meu irmão. —Começo a chorar, ele vem até a mim me abraçando.
—Oi Cacau, não chore,  estou aqui, você está aqui, estamos bem, queria fazer uma surpresa para você,  mas ninguém está no clima, perdão irmã.—Ele diz mas a minha mãe se intromete.
—Como assim? precisamos comemorar! Cacau está aqui, você meu filho está aqui, o morro está salvo, qual o motivo? diz logo antes que eu vá saber pela boca do povo!—Minha mãe diz se alterando.
   Todos se olham, o cochicho começa,  Gael segura em minhas duas mãos olhando dentro dos meus olhos, sua feição muda para tristeza, algo que eu não tinha visto ainda.
—Por favor Cacau, vem comigo, confie em mim.—Eu sei que ele vai me enrolar, mas ainda sim, eu confio nele.
Digo a todos que vou subir para o meu quarto, Mais se oferece para vir conosco, mas Gael embarrerou ela de subir, depois eu peço para ela vir, afinal, Laís é a minha melhor amiga.
—Eu subi com você, na intenção de te enrolar Cacau, mas eu prefiro que você saiba por mim, porque eu sempre quero ser o seu porto seguro.—Ele diz acariciando minha bochecha,  mas eu me assusto com o grito da minha mãe e em seguida o choro.
—OQUE ACONTECEU GAEL? FALA LOGO! PORQUE MINHA MÃE ESYA CHORANDO?—Pergunto nervosa.
—Cinthia  está grávida, Tio Rato morreu ontem na invasão.—Ele diz tentando ser  pacífico.

Lembranças vem de quando  ele brincava comigo e meus irmãos,  de todos os churrasco que ele inventava na hora de fazer, mesmo sendo dia de semana, sempre foi presente em nossas vidas e morro , ele tinha se afastado do crime, mas para ajudar a família ele sempre se dispôs.
  Tio Rato e a tia Cinthia sempre nos ajudaram, principalmente no começo da relação entre meu pai e a minha mãe,  Tio Rato largou o morro para ir com a minha mãe para São Paulo, ajudou ela em tudo, e até em tão nunca os separaram um do outro.
  Quando dou por mim, estou sentada no chão no colo de Gael, choro de soluçar, minha mãe entra no quarto com o rosto todo vermelho,  então nos abraçamos, ficamos ali por um bom tempo, até que Gustavo entra no quarto vindo nos abraçar também.

Horas depois ....

   Lais entra no quarto com dois pote de nutella em mãos,  hoje ela vai dormi comigo,  combinamos hoje mais cedo, dessa vez Gael dormira em seu quarto,  vou contar para ela, sobre mim e ele, já era para eu ter contado a um bom tempo, mas não tinha coragem, só que uma hora, todos irão saber.
—Lais, preciso te contar algo, por favor, não conte para ninguém.—Falo.
—Tá amiga, fala logo.—Ela diz se ajeitando na cama ao meu lado.
— Bom,  é sobre mim e Gael, nos estamos juntos!— Sussurro.
—Como assim juntos? nossa pensei até maldade agora.—Ela gargalha.
—Lais, estamos juntos igual um casal, tipo namorados! isso já tem bastante tempo já,  nós dois amamos nega, ele cuida de mim  tão bem sabe, ele é um outro Gael comigo, sei que você pode está achando isso uma loucura, pode está achando isso errado, mas aconteceu, nos dois tentamos se afastar, na verdade, ele, eu não,  eu sempre insistir, você  precisa ver o jeito dele me tratar,  é surreal sabe, eu sou apaixonada por aquele homem! —É tão libertado você dizer para outra pessoa de quem você ama.
—Cacau, eu estou sem ação! mas eu apoio vocês dois, e não só eu, mas todos ver a forma que vocês dois se tratam, como ele cuida de você,  agora a pergunta  é! imagina quando todo mundo descobrir?  sabe que não vai ser fácil né! vai querer passar por isso por causa dele? —Ela pergunta.
—Lais, eu passo por qualquer coisa para está ao lado dele, e ele também fará o mesmo.
  Gael abre a porta dando de cara com Lais, esqueci de avisar ele, ele arruma sua postura vindo até a mim.
—E aí Lais, Cacau, vim aqui te avisar que vou dormi na boca hoje, tenho problemas pendente lá, amanhã cedinho eu volto, se cuida, qualquer coisa pode me ligar.
—Tudo bem amor, vou ficar te esperando em!—Abro um sorriso com a feição dele que mudou para um ponto de interrogação.
—Quanto amor em! nem parece que são irmãos.—Lais diz rindo e dou um tapa nela.

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