28 Furacão

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Klaus narrando...

Gente me desculpe pela demora, eu comecei a trabalhar, então complica, vou postar uma vez por capítulo aqui

Tem acontecido tudo de repente, mal tive tempo para Laís, sei que com ela o bagulho é só pegar e cair fora, mas a mina é firmeza, e ainda por cima é amiga da minha irmã.
No dia que eu tinha marcado de sair com ela, e acabei indo tarde por causa do pequeno acontecimento, ela recusou a sair comigo, é obvio que eu estava doida para comer ela novamente, mas a mina é difícil pra caralho, mas eu sou homem e não burro, então ganhei pela comida, ofereci o lanche do KFC, ela aceitou na hora, eu tinha pedido dois combos e depois por educação, ofereci um sorvete do bob's, a criatura pede logo um milkshake do grande, olhei para ela espantado por não está cheia, peguei meu sorvete com o Milkshake dela e fomos direto para o carro.

Paro de frente à porta da casa dela, meu sorriso safado derrete quando ela me chama para entrar, coloco a chave no bolso pensando que vou esvaziar meu boneco mas o meu sorriso morre quando ela chega na sala apontando para o chão perto de algumas almofadas e um número de telefone em mão.

Afinal ela implorou que eu visse um filme com ela, peguei o número da pizzaria que estava em suas mãos, pedi duas pizzas de uma vez, com a cara fechada concordei e sentei ao seu lado sem dizer nada.

Ela pousou sua cabeça sobre minha perna, um ato que eu jamais esperaria de alguma mulher, a não ser minha mãe e irmã, acariciei o seu cabelo e depois de um tempo deitei ao seu lado colocando a cabeça dela sob meu peito.

Laís dorme igual um furacão, não posso nem chamar de anjinho, porque seu ronco deve ir na esquina, mas ver ela dormi é algo gostoso de presenciar, não to nem ai que os coroas dela chegue aqui, isso eu resolvo rápido.

[...]

Gael é um homem foda, ele disse que daria a vida por nossa irmã, e assim o fez, fiquei com maior medo, sim bandido tem medo de perde sua família, nossa família pelo menos tem coração, Cacau por sua vez doou a parte do seu fígado para Gael, as coisas ficaram muito intenso, minha mãe não estava muito bem, pela a primeira vez eu presenciei uma certa fraqueza no meu pai, mas eu e Guga sempre estávamos ali, fomos o porto seguro deles.

Eu fiquei puto de quando eu soube do que aconteceu com Cacau, eu queria fazer algo, queria vingar, mas o filho da puta já deve está sendo comido pelo satã, Cacau está tendo pesadelo constante, Gael não sai do quarto, além do mas com uma enfermeira gostosa a tal da Anna Clara, ele deveria passar o rodo nela, o garota linda, e pelos boatos da casa, essa enfermeira está caidinha por ele, sera que ela será a minha cunhada?

Após a Cacau gritar com mais um pesadelo, e Gael entrando no quarto igual um furacão, ele volta igual um bicho me prenssando na parede.

- Me diga, oque está havendo com ela? Porque esses pesadelos todos? Sei que sofreu muito lá, não é nada fácil, mas aconteceu algo mais? ME FALA PORRA!- Gael aumenta o tom de voz chegando para cima de mim.

- Calma mano, ela vai contar, mas de um tempo a ela, tente ajuda-la a passar por isso, ela precisa mano.

Coloco a mão em seu ombro tentando relaxar, mas ele está visivelmente bem irritado, meus braços vai bruscamente para o lado, ele é assim, quando se trata de família, ele virá um bicho, Gael desfere dois socos na parede forte, seguro tentando conte-lo sua raiva, Guga e Anna Clara o segura também.

- Ei Gael, se acalma, olha como está a sua mão? Não vale apena machucar sua mão não, você precisa e repouso, vem vou te levar para o quarto- Anna diz colocando a mão no rosto do Gael o acalmando.

- Desculpa Anna, mas eu não vou para porra de repouso nenhum, eu só quero a verdade, você sabe? Se não deixa eu resolver isso.- Ele diz saindo em direção ao quarto dele

Peço desculpas a Anna, e entro no quarto de Cacau, puxo a poltrona para sentar ao seu lado umm pouco distante, porque eu sei que ela nao está bem.

Ela está medicada, minha mãe orientou a Anna a da um remédio para ela apagar, e daqui a pouco ela já está vindo pra casa, passo minha mão sobre o seu cabelo velando o seu sono, minha irmã gêmea, não consigo imaginar a terça metade do que ela passou por nos salvar.

Não consigo acreditar nas palavras da Anna, será que minha irmã está na beira de um abismo mesmo? O medo dela de suicidar é constante, então eu pedi para que a Anna não saísse do lado dela, eu a pagaria por fora, como já estou fazendo.

Eu deveria protegê-la, cuida-la por ser minha irmã e gêmea ainda, eu falhei como irmão, falhei como seu amigo, falhei como protetor, imaginar a cena daquele filho da puta agarrando minha irmã, faz eu sentir vontade de jogar tudo para o algo, mas preciso ser forte por ela, pelo menos isso eu tenho que mostrar o quanto estou ajudando.

- Ela vai ficar bem LK, vamos rezar por ela, Cacau é forte e vai sair dessa.-Ouço Laís falar atrás de mim colocando suas mãos em meu ombro.

- Não sei se ela está tão forte agora, ver aquela menina mulher saindo todo fim de semana, estudando e agora esta nessa situação, me quebra por dentro sabe?

- Cacau é guerreira, ela vai sair dessa, vem vamos sair daqui, você precisa se levantar também Klaus, a Anna não está aqui? Não adianta você ser forte aqui, por ela, mas por dentro está um caco.- Ela diz segurando minha mão.

Gael entra em casa sem olhar pra mim, ele está mancando, tento ajuda-lo, mas a Anna vem primeiro e se pontifica a ajuda-lo, saio de casa andando ao lado dela sob os olhares de todos os vizinhos fofoqueiro e dou partida para a casa dela.

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