30 Eu nao tenho Mas forças

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Gael narrando....

Tentei procurar de todos as formas o motivo de Cacau esta assim, com toda a certeza só eu nesta casa que não sei, antigamente eu sabia de tudo, mas por eu me envolver com ela, eu sei que ela não quer contar.

Sai estressado de casa a procura e alguma informação, até os fofoqueiros de plantão não sabe de nada, ou não querem me contar, dou algumas ronda de moto pelo morro, visto a escola onde eu e meus irmãos estudamos antigamente, paro com a moto de frente para da uma olhada, meu pai reformou isso tudo, tenho boas lembranças daqui, de repente passa um pequeno flashback na minha cabeça de tudo oque passei aqui, de todos os garotos que bati para defender meus irmãos, e eu e Cacau andando pela rua cantando, como ela é mas nova que eu, Cacau sempre gostava e cantar, e eu por ser um bom irmão sempre acompanhei ela, mesmo não sendo minha praia.

  Talvez eu tenho algo que posso ajudar a ela me contar, subo na moto em disparada para a minha casa, entregando a chave nas mãos do cara da contenção, bato em sua porta já entrando, Brenda se liga e sai do quarto.

Eu sei que ela está acordada, eu ouvi a voz dela, isso me doi mas ainda, porque eu queria apenas que ela contasse em mim, porque eu ajudaria e ajudo ela em tudo, não sei porque ela está assim, não sou um homem perfeito, mas por eu ama-la, eu mudaria meu jeito apenas para ver-la feliz.

Sentei ao seu lado ja fazendo um carinho em seu rosto, comecei a cantar a música que passava direto na radio da escola e quando subiamos o morro, eu estava travado ali, não conseguir falar mas nada, talvez isso era uma deixa para eu deixar ela ser feliz, em nenhum momento ela me respondeu, ou muito menos tentou, eu a conheço muito bem que sei a diferença de quando ela está dormindo e apenas fingindo, eu velei muito o sono dela.

Antes de eu começar a se envolver com ela, eu passava minhas madrugadas a olhando, até mesmo quando ela queria, e eu estava resistindo, eu velava o sono dela, por eu amar e saber que nunca seria recíproco, e mesmo se fosse, a nossa família não iria aceitar.
 
Sair do quarto batendo de frente com a Anna e sua caixinha de primeiros socorros, lembro-me do ocorrido mas cedo, por eu esta estressado e seguro em seu ombro com respeito.

- Anna, foi mal aí por mas cedo, eu estava estressado, não queria descontar em ninguém.- Sussurro.

- Tudo bem GG.- Diz ela levantando minha camisa olhando meu curativo.- Seu curativo está ótimo, amanhã eu trocarei, bom a sua mãe, me deu permissão de fazer algo para eu comer, eu fiz uma comida leve para que você jantasse, janta comigo? eu aceitaria sua desculpas assim, jantando comigo.- Ela diz e gargalha.

- Okay, não se acostuma Anna, eu estou com fome mesmo.

Ela dá um sorriso e vamos andando lado a lado, ela conta que sua pequena não está muito bem, então eu disse para ela trazer a cria aqui pra casa amanhã, a garota ficou toda animada, nos sentamos na mesa, tinha três panelas,  uma com arroz, outra feijão, e a outra de frango ensopado, mas a salada.

Ela encheu meu prato, parecendo aqueles prato de pião, esperei ela colocar o dela, e começamos a comer, Guga e. Klaus desce a escada já se sentando na mesa, logo após a Brenda também, eles se serve, sem pedir autorização a ela e paro de comer para olhar essa situação.

Guga e Klaus da uma garfada na comida, a cara dele não é muito boa, fixo o meu olhar para os dois, eu sei o quanto esses dois é um bocão, a menina fez de um bom agrado, e não merece ouvir as baboseira deles.

- Vocês dois são espertinhos né? Jantando e sem chamar os demais, que coisa feia Gael.- Guga diz de boca cheia.

- Deixa pra lá Guga, deve ser porque não foi a tia Mel que fez, porque misericórdia, isso é comida de iniciante, frango cru, cheio de sangue, só consigo olhar o frango e imaginar ele sendo arrancado sua cabeça, to fora.- Brenda diz me deixando com mais raiva ainda.

Herdeiros- Complexo Do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora