5 Foda-se! vou para o inferno mesmo!

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Cacau Vilarejo

Encontro Laís na porta da sua casa, e fomos descendo o morro de salto, e ouvindo alguns comentários ridículos desses homens, eu e Laís fomos cantando um pagode até chegar no pé do morro, e os caras nos cumprimentar, ali está o Natan, filho do Tio Rato, que se aposentou desta vida do crime, mesmo ele não sendo muito velho, ele quis sair, mas sempre está disposto em nos ajudar, vou até ele e o abraço apertado, não sei é coisa da minha cabeça, mas sentir a ereção dele em minha encostando em meu corpo, me desvencilho, e Laís apenas da um aperto de mão, e fomos pedir um taxi para que nos levasse até a boate do Leblon.

Chegamos na boate, Laís pagou o motorista e saímos do carro, na volta sou eu quem pago, e é claro, fica bem mais caro, por conta do horário, local, e o trajéto né, como Laís não tem a maior idade ainda, eu pedi o Klaus um tempo atrás que fizesse uma identidade falsa para ela entrar em clubes comigo, eu e essa garota já aprontando tanto, tenho até receio de acontecer alguma coisa com ela e a culpa cair em cima de mim.

Laís quis dançar, já eu, preferir beber meu drink de Uísque com água de Coco primeiro, sento- me na bancada, e peço o barmem é explico como eu quero o meu Uísque, ele anota e começa a fazer dançando, isso é oque? É para me seduzir? Por que está conseguindo, mas sou despertada do meu desvaneio com alguém pigarreando, olho para o lado com calma, e ajeito logo a minha postura, que homem é esse? Um semi Deus? Deus grego? Ele possue uma linda tatuagem no braço que tampa toda a metade, é alto, da pele clara, com seus cabelos castanhos escuros, barba feita, e seu corpo é todo robusto, que paraíso ele saiu.

- Oi, desculpe chegar assim, estava te olhando sentado em uma mesa sozinha, e vim aqui saber se você aceita a minha companhia- Ele diz mexendo em sua bebida com o dedo.

- Oi! Não tem problema, mas estou acompanhada com a minha amiga- Falo alto para ele ouvir, e o barmem me entrega o Uísque e sai do meu campo de visão.-Bom, foi legal em falar com você, mas eu preciso ir.

Levanto do banquinho, na verdade não querendo sair, mas não sou essas garotas que já da em cima, eu espero que eles venha até a mim, e com esse papo ele não convenceu, e outra, eu ainda prefiro morenos, mas se vir um branquinho nós passa o rodo, e fé em Deus.

Procuro Laís por todo canto, e nada de eu encontra-la, subo as escadas para o segundo piso, e lá está ela, sendo agarrada por um homem no sofá, resolvo não incomodar, e desco em direção a pista de dança e vou até o chão rebolando minha raba, lembro de quando veio eu e meus irmãos aqui, eles arrumaram a maior confusão com os playboys daqui em passinho de hip hop, acabou que alguém chamou o Gael de favelado, pelo o estilo dele, mesmo que estivesse todo arrumado e cheiroso, conseguiríamos ver a diferença, acabou que Gael deu uma surra nele, e nós fomos expulsos da boate.

- Sozinha novamente?- Ouço uma voz grossa no pé do meu ouvido, e me arrepio, será que é ele novamente?

Me viro e bato de frente com o seu corpo, suas mãos são agarrada em minha cintura, e abro um sorriso.

- Pois é! Minha amiga está acompanhada, e você? Veio sozinho para cá?- Falo no seu ouvido dançando.

- Não, meu primo veio comigo, mas esta por ai, qual o seu nome princesa?- Ele pergunta sarrando sua boca no meu pescoço.

- Cacau, e o seu?- Perguntou dançando e vou até o chão bebendo o meu último gole de Uísque.

- Chame do oque quiser princesa, curte a noite comigo.- Sussurra ele baixinho em meu ouvido, ele só enrola, meu pai eterno.

- Tá bom oque quiser! Agora cale o caralho da boca e me beija, só sabe falar porra!

Ele abre um sorriso estonteante pra mim, onde eu estou me metendo? Suas mãos estão percorrendo pelo o meu corpo todo, estou completamente pegando fogo, abaixo minha cabeça para atrás e sinto seus lábios molhado em meu pescoço e arfo de prazer.

Herdeiros- Complexo Do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora