56 A felicidade voltou para todos

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Gael narrando...

Porra como eu posso dizer? essa é a terceira coisa mas feliz em toda a minha vida? primeiro foi quando Mel e Coringa me adotaram, a segujda foi a Cacau ter tornado a minha mulher, encontrei o amor da minha vida, agora um filho, Porra, eu vou ter um filho, vou ser pai, meu coração está explodindo de alegria, vai ser meu pivete, quero da tudo de bom pra ele, quero que ele tenha tudo oque eu não tive na minha infância, principalmente amor e carinho, vou lutar todos os dias para ele se sentir amado por seus pais, e com certeza também será amado pela a família, coisa que eu nunca tive de verdade, família, mas ainda bem que a Mel e Coringa me encontraram. Por várias vezes eu perguntava a Deus o porque que ele não gostava de mim, porque que eu tão pequeno, já sofria tanto! porque que eu nunca tive uma família, porque que minha mãe fazia aquilo tudo comjgo, eu sempre questionava a Deus, porque eu nasci? porque não fui uma criança feliz? mas eu só entendi isso de verdade, agora, tenho tudo oque eu pedi a Deus, uma família, pais maravilhosos, uma mulher maravilhosa, e veio um fruto do nosso amor, meu primogênito, meu Hiago.
Estava sentado conversando com os crias, meu pai estava de papo com a minha mãe, enquanto Cacau conversava com Dona Franscisca, a mesma estava chorando, oque será que aconteceu? fui chegando mas perto, minha expressão já muda para mas sério, oque essa mulher quer saber da minha vida? já respondi em um tom um pouco mas sério, a Dona Franscisca caiu no choro, Cacau não realçou nenhuma expressão, que Porra está acontecendo aqui, até então que meu chão caiu. Ela só pode está mentindo, eu não lembro dela, eu gosto dessa senhora, mas vou ficar muito puto que coloquei uma golpista dentro da minha própria casa, não contive, comecei a pergunta o nome do meus pais e o desgraçado do meu padrasto, nesse exato momento eu levei um tiro no peito mentalmente.
-Você não se lembra de mim Gael.. porque eu tive que ir embora quando você estava com Dois anos, mas nesse tempo, quem cuidou de você fui eu, porque a sua mãe nunca ligou pra você, eu queria muito levar você comigo, mas eu não podia sem a autorização dela, ela não deixou, e por fim sua mãe, caguetou para o meu ex marido onde eu estava, e foi assim que o meu ex mandou matar o Matheus, meu marido, desculpa se não te procurei antes, eu não podia, não tinha condição também, quando te olhei pela primeira vez Gael, eu sentir algo forte em você, comentei com Lurian, ela disse que era impossível ser você, mas algo me dizia que você é o meu sobrinho, e hoje quando soube que você não é filho de sangue da Mel, eu tive mas certeza ainda, eu não queria estragar seu momento, mas são anos com saudades de você, são anos querendo saber como você estava, eu não tenho contato nenhum da sua mãe, já tentei ligar para o número que eu tinha dela, mas nunca me atendeu.-Ela diz enquanto eu não consigo mas segurar as minhas lágrimas.
-Preciso.. sair... depois eu volto.- Abaixo meu olhar, para que ninguém veja meu estado, não quero que ninguém veja esse Gael fragilizado, um Gael merda, pego a moto de um menor aí, e dou partida para longe desse morro, queria enterrar mimha cabeça em um travesseiro e nunca mais sair, vou em direção ao morro do meu pai, onde eu cresci, subi no morro voado sem falar com ninguém, chego na minha antiga casa de quando eu era criança, não deixei ninguém morar aqui, a casa é vazia até hoje, entro lembrando de tudo oque passei aqui, comecei a chutar tudo oque eu via pela frente, estragou minha infância filha da puta.

Eu tenho uma tia
Tia de sangue
Minha família
Tenho uma prima
Sangue do meu sangue.

Quantas vezes espraguejei Deus, espraguejei minha vida por ser um zé ninguém no mundo, mas aqui hoje está uma senhora dizendo que é a minha tia, e como não acreditar? tudo que ela fala está se encaxaixando direito, só o exame de DNA, pode provar se tenho uma tia e uma prima, ou ainda continuo sendo um zé ninguém, mesmo com a minha família que me adotou, esse sentimento nunca sairá.
Resolvo voltar para o chá revelação do meu filho após eu relembrar tudo oque passei nessa casa, comprimento alguns moradores que vieram falar comigo, os caras da boca pergunta quando eu volto, mas não verdade não sei exatamente, na verdade não queria mas voltar, porém depende da Cacau, oque ela quiser pra mim está bom.

Chego no local onde é o chá de bebê, estão todos comemorando, apenas minha família estão sentadas no mesmo lugar, Cacau me ver, e já se levanta caminhando em minha direção.
-Amor, estava preocupada! você está bem? pensei que não voltaria mais! não atendeu minha ligação. -Ela diz me abraçando.
- Desculpa amor, estou bem sim, não iria deixar a comemoração do meu filho assim, vamos ali.-Falo olhando para a Dona Franscisca que não tira o olho de mim.
Chego perto dela, sento na cadeira ao lado do meus pais, coloco Cacau sentada no meu colo, meu pai olha para nós dois, mas não esboça nada, respiro fundo, não é ele que está me incomodando,  mas a é a estranha sensação que de saber que eu de fato tenho uma tia de sangue, Dona Franscisca  não para de me olhar, sinto que agora não é o momento de sentar e conversar com ela, estou no chá de revelação do meu filho, Klaus vem até a mim, chamando a nossa atenção.
—Oi, será que eu poderia me juntar a vocês?—Ele pergunta e arrasto a cadeira ao meu lado para ele se sentar.
— Obrigado, e eu sei que errei bastante com vocês dois,  fui completamente babaca,  não fiz meu papel de irmão,  mas eu estou aqui tentando me redimir, me perdoa por tudo oque eu fiz.—Klaus diz, mas dona Cacau me interrompe na hora que eu iria falar.
—Está perdoado meu irmão,  todo mundo tem a sua fase de babaca em um certo momento, eu entendo,  você me magoou muito,  mas somos irmãos,  e aqui está eu te perdoando do fundo do meu coração,  porque amo você,  eu espero que você tenha mudado, eu sempre sentir sua falta,  mas estava desconhecendo o irmão que convivi a minha vida toda, mas esse aqui em minha frente, é o meu irmão,  por favor, nunca mas faça mas isso, vem aqui, me da um abraço!—Cacau diz com seu rosto todo cheio de doce.—Então eles se abraçaram.
—E você meu irmão,  me perdoa?—Klaus pergunta enquanto encaro seu olhar em minha direção.
—Tem sorte que é  meu irmão,  sim, perdoo você!— Começamos a rir,  e nos três nos abraçamos, o sorriso está estampado no rosto da minha mãe,  graças a Deus a nossa família está entrando no eixo, a felicidade voltou pra todos

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