6- Não quero machucar seu coração

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Gael narrando.

Estou me martilizando por está beijando uma pessoa que eu considero minha irmã? Eu ajudei meus pais a criar ela, Cacau sempre foi minha bebezinha, mesmo com diferença de pouca idade, sempre tive um afeto enorme por essa menina, desde pequena, ela sempre foi agarrada a mim, sempre deitou ao meu lado, e não suportava quando eu estava com alguma menina ao meu lado, era sempre motivo de briga, hoje em dia não é tanto, mas ainda sim ela fica com raiva. Ela senta em meu colo ainda me beijando, e meu pau da vida, coloco a mão em sua cintura, e a seguro.
- Oque foi? Não está gostando?- Ela pergunta olhando em meus olhos com suas mãos apoiada na cama envolta de mim.
- Não podemos Cacau, nós somos..- Ela me interrompe saindo do meu colo de cara feia.
- Vai dizer que somos irmãos e que não podemos fazer isso- Seu tom e de raiva, mas sinto a decepção em seu olhar.

Eu não falo nada, infelizmente ela já disse a resposta, e não quero machuca seu coração, sou um homem todo ferrado, como eu poderia fazer ela feliz? Como meus pais reagiria sobre isso? Eu não quero causar nenhum problema a ela, Cacau precisa de um homem que a faça feliz, não um homem fodido psicologicamente, ela balança a cabeça negando, e sai do meu quarto batendo a porta, resolvo não ir atrás dela como eu sempre fiz quando ela saía do meu quarto com raiva de algo, hoje ela precisa ficar sozinha, eu também, não posso definir isso como um erro, porque eu também gostei, é errado eu sei, mas não omitir isso, quando ela estiver mais calma, eu converso com ela.

Ouço baterem na porta e falo para entrar, minha mãe entra com um sorriso no rosto e senta do meu lado na cama.

- Eu fiz um bolo de cenoura com aquela cobertura que você ama, vem está todo mundo lá na sala esperando por você, inclusive tua irmã com aquela cara de morta, seu pai já chamou atenção dela por ela ter dormido fora e não ter avisado.

- Tô indo mãe, deixa eu só tomar o meu banho- Levanto da cama e ela também se levanta.

- Okay, filho, não demore, estamos com fome.

Minha mãe nunca nos deixou de tratar eu e meus irmãos como criança, até hoje ela faz as comidas que amamos, sempre tem alguma mimação, ela sempre generosa, e ainda continua porra louca, ela fica puta quando eu chamo ela assim, ou melhor todo mundo, ela continua indo aos baile, pagode daqui do morro, mexe nas contabilização também, se deixarmos ela participa da invasão, mas nenhum de nós deixamos ela ir, mesmo com seus palavrões, e ela sabe que é para o bem dela, minha mãe ainda continua com seu estúdio, e meu pai sempre atrás dela, é um brigando com outro, ciúmes daqui ciúmes dali, e depois acaba tudo no amor, já estamos bastante acostumado com isso.

Após o meu banho, eu desci as escadas, colocando a minha arma na cintura, com minha camisa no ombro, todos estão conversando, Patty está sentada ao lado do Guga, Klaus está conversando com Cacau, enquanto meus pais estão entretido em uma conversa, sento- me de frente para a Patty e ela solta uma piada sem graça, sorriu para não deixa-la no vácuo, e Guga me faz uma pergunta.
- Tu vai sair mano? Está todo arrumadão, qual foi? Tá com alguma mina?- abro um pequeno sorriso da sua pergunta, e tiro um pedaço do bolo, com toda a certeza está maravilhoso.
- Vou ir em um baile de comemoração da volta da irmã do Matuê do morro da formiga, vou chegar tarde, se eu não vir para a casa, estou em algum barraco por ai- Klaus da um falso pigarreio junto com meu pai, e balanço a cabeça dizendo que não.

- Sara já saiu do presídio?- minha mãe pergunta de boca aberta.

- Não mãe, ela fugiu, eu o ajudei com algumas propinas, ela é parceira minha, o irmão dela também é meu parceirão, bom estou indo.

- Vai com Deus meu filho.- Minha mãe diz é sorriu.

Sara com todas as suas indeliquencias, ela sempre foi minha amiga, nunca passou disso, a conheci, quando ela veio me roubar na maior cara de pau no asfalto, eu mandei algumas minas que eu conheço dá um sacode nela, só um tempo depois que eu descobri que ela é irmã do meu amigo que é o dono do morro do Salgueiro, ela na época era dependente química, seu irmão fez de tudo para ela parar com isso, porque nem ele usa, David parou de fornecer dinheiro a ela, ai foi que tudo começou, ela começou a roubar, ela entrou para a vida do crack, ela por fim engravidou, e não sabe nem quem é o pai, e mesmo assim não parou com essas porras, David tentou enterna-la, mas não ficou, depois de um bom tempo, seu filho nasceu, ela não quis cuidar, e entregou para a mãe dela, um ano depois, ela já estava se recuperando das drogas, por insistência minha e da sua família, começou a cuidar um pouco do Esmael, seu filho, mas por um azar da caralho, ela foi pega quando estava andando no asfalto, ela roubou tanto que os canas a encontratram ela, David não teve nem tempo de reagir, pois só fomos saber dois dias depois, e nesses dois dias a procuramos feito um louco.

Cheguei no morro de carro, dei um toque com os caras da contenção e entrego a chave para um menor e pego a chave da sua moto e dou partida até o paredão.

Chego em alguns minutos, e David está com duas minas no colo, faço um toque com ele, e logo as duas meninas saem do seu colo, David aponta com o dedo para o lado esquerdo e vejo Sara com um copo de cerveja na mão, estranho, ela só bebia quente.

- Eai GG, caralho está mas gato ainda! Quanto tempo! Continua o mesmo GG ainda? De mau humor com o mundo?- Ela pergunta rindo.

- Fala tu demônia! E respondendo sua pergunta, sim eu continuo o mesmo, e tu engordou em! Era um palito, parou de usar drogas?- Pergunto a ela.

- Sim GG, tenho um filho a criar, e não estou tão novinha não, e você já está de fiel?

- Não Sara, tu sabe como eu sou!

Ela dá um sorriso fraco, e David sai de perto de nós dois, pego a cerveja da sua mão e dou uma golada, e entrego o copo vazio a ela, que sorrir e passa a língua pela borda do copo onde eu bebi.

- Transa comigo hoje?- Ela diz colocando uma das suas mãos no meu peito e a outra no meu pau.

Sim meu amiguinho aqui recussitou, sou homem, não é fácil negar um pedido desse, mas nunca a olhei com outros olhos, mas hoje, ela está bonita pra caralho, está com uma bunda maravilhosa, mas eu sou bem seletivo, ela não está nessa minha lista.

- Sara, eu ainda continuo te olhando como eu olhava antes, por favor, vamos manter isso.

Saio da sua frente, e procuro outros amigos meu pelo baile, David já está praticamente comendo uma no meio do baile, e um para em minha frente e fizemos o nosso toque.

[...]

O baile já tinha acabado, o dia amanheceu, olho as horas e já são sete horas da manhã, ainda tem pessoas aqui bebendo, eu não estou tão bêbado, porque estou de carro, mas David coitado, já foi até embora carregado por duas garotas.

Monto na moto, e vou até o pé do morro onde está o meu carro, entrego a chave a ele, e pego a minha, e entro no carro.

- GG.- olho para trás, e observo Sara apenas de lingerie se masturbando, oque ela está fazendo?

- Sara! Pare com isso por favor! Coloque sua roupa, não brinque comigo Sara, eu já disse que não!- Falo de cara fechada.

- Ah GG, eu tenho a certeza que você não se arrependerá, você está tenso a noite toda, eu faço você gozar rápido apenas com o meu soquete!- Ela diz sorrindo e ainda se masturbando, é tão rosinha, ai caralho.

- Vem para o banco da frente, vou ir para uma rua menos movimentada.

Ela vem para a frente, enquanto eu dou a ré com o carro, sua mão já está literalmente no meu pau, enquanto eu estaciono o carro, sinto seus olhares sobre mim e vem beijar a minha boca, mas eu viro o rosto.

- Vai, faça oque falou Sara!- Sussurro calmamente.

Ela se abaixa colocando sua boca no meu pau, enrosco minha mão em seu cabelo e a empurro com força, essa sabe fazer, caralho, me contorço no banco da carro, eu demoro a gozar, mas aqui eu quero que seja rápido, dou um tapa em seu rosto, e depois de alguns minutos eu gozo em sua boca, e ela faz menção para jogar fora.

- Engole tudo Sara! Não o desperdiçe.

Ela vem sentando em meu colo mas eu seguro sua cintura impedindo ela.

- Agora, veste sua roupa, e sai do meu carro Sara, gozei como você queria, agora eu preciso ir embora.

- Não acredito GG! E eu não tenho prazer nenhum?- Ela pergunta toda irritada.

- Você disse boquete Sara, e eu já falei que não transo com você, agora SAIA!

Olho para o outro lado enquanto ela coloca a sua roupa e sai do meu carro batendo a porta forte e vou em direção da saída do morro.

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Herdeiros- Complexo Do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora