Maybe this isn't right

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Jennie kim

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Jennie kim



Depois de concordar em ir a um encontro com Rosé, voltei para casa, ainda sem saber se era uma boa ideia ou não.

Afinal, eu ainda estava acasalada com Lalisa.

Quando abri a porta, alguém a bateu com a mão e me empurrou contra a parede.

Fechei os olhos com força repentina quando minhas costas bateram na parede. Quando os abri, Lalisa me prendeu entre a parede e seu corpo.

Seus olhos tinham um brilho ameaçador que eu nunca tinha visto antes. Eles eram de um tom intenso de azul, não o azul bebê normal com o qual eu estava acostumada.

-O que diabos está--

Mas ela colocou a mão na minha boca, me calando quando começou a me cheirar.

-Que diabos? Me solta!. eu me conectei mentalmente a ela.

Ela ergueu a cabeça para me encarar enquanto Rosnava. Foi quando percebi que não era Lalisa, mas Pranpriya que assumira o comando.

Consegui tirar sua mão da minha boca. -Pranpriya. Deixe Lalisa retomar o controle, agora. ordenei a ela.

Ela não se moveu, entretanto, e seu brilho se transformou em pura luxúria. Eu sabia o que isso significava.

Eu podia sentir as faíscas por todo o meu corpo e tinha certeza de que ela também podia.

Ruby estava uivando sem sentido em minha mente, lutando contra mim pelo domínio, mas eu não podia deixá-la tirar o melhor de mim.

Eu não poderia ceder.

Então, falei mais uma vez, desta vez com muito mais autoridade. -Pranpriya! Agora.

Ela se encolheu e bufou antes de permitir que Lalisa voltasse.

Seus olhos azuis bebê voltaram. Então ela percebeu a posição em que estávamos e se afastou da parede.

-Sinto muito. disse ela em um sussurro. Ela parecia quase vulnerável. Odiei isso. Ela não era a vítima aqui. Eu era.

-O que devemos fazer, Jennie? Ruby perguntou. -Devíamos contar a ela sobre o encontro com a beta, mas temo que ela arrancará a cabeça de Rosé com uma mordida.

Eu sei. Mas não sei como dizer isso, respondi a ela.

Era verdade. Não era como se eu fosse um monstro sem coração que poderia dizer a ela que eu teria um encontro com seu segundo em comando e que ela não tinha nada a ver com isso.

Ainda assim, era meu direito, não era? Ela tinha feito o mesmo comigo saindo com Nayeon.

-Posso perguntar... qual era o problema urgente que Rosé tinha com você?  Lalisa perguntou, nos interrompendo.

-Ah, não. Ruby se encolheu de medo. Eu entendi totalmente.

Eu queria fugir também, apenas para evitar responder a essa pergunta, mas não poderia fazer isso. Seria muito suspeito. Eu tive que jogar com calma.

-Ah, é... ela precisava da minha opinião sobre questões femininas. Eu disse que o ajudaria com isso amanhã.

Eu sabia que estava sendo uma covarde por não dizer a verdade a ela, mas não conseguia me obrigar a dizer a ela que teria um encontro com outra pessoa amanhã.

Muito menos que essa pessoa era sua melhor amiga e segundo em comando.

Sou uma pessoa horrível e vou apodrecer no inferno por isso.

Ela olhou para mim, como se questionasse se eu estava dizendo a verdade ou não, antes de suspirar e assentir com a cabeça.

-Se for só isso, tudo bem, então. Acho que não há nada com que me preocupar. disse ela, me chocando.

-Hã? Ouvi certo? Você não vai ficar com ciúme e possessivo porque vou para a cidade com Rosé amanhã?

Eu sabia que estava pisando em terreno perigoso, mas precisava ter certeza.

-Pela primeira vez, não. Confio em você, Jennie. Então, vou dar a minha beta o benefício da dúvida. disse ela, fazendo-me sentir ainda pior.

-Bem... eu... agradeço. respondi. Pela primeira vez desde que voltei das garras da morte, fiquei sem palavras quando se tratava de Lalisa.

-De qualquer forma, vou deixar a aldeia esta noite. Mandei Kala entrar e preparar suas refeições. Eu sei como você tende a comer só porcaria, mas prefiro que você coma algo feito em casa.

Ela pegou uma mochila que eu não tinha notado que estava ao lado da porta.

-Eu não preciso de uma babá. Espere... indo embora? Onde você está indo? Não somos proibidos de deixar a aldeia por causa da nova ameaça? perguntei a ela.

-Meu povo, incluindo você, é. Mas eu sou a alfa. Eu posso ir e vir quando quiser. Ela me deu uma piscadela antes de abrir a porta.

-Mas não se preocupe, não irei longe. Apenas à aldeia vizinha para uma reunião sobre essa situação. Estarei de volta em três ou quatro dias.

Ela olhou para mim. -Até então, eu imploro, de uma vez por todas, para me ouvir e ficar dentro de nossa aldeia. Nem pense em ir para os limites e muito menos se transformar.

Eu podia ver a preocupação em seus olhos.

Ela não tinha certeza se deveria ou não sair, então pela primeira vez eu concordei e balancei a cabeça. -Não vou me perder ou vagar pela floresta.

Ela relaxou visivelmente. -Boa. Te vejo em três dias. Ela me deu um sorriso antes de sair pela porta.

-Bom... acabou sendo diferente do que eu tinha imaginado, disse Ruby.

Concordei.

Talvez fosse melhor que Lalisa não estivesse por aqui. Isso me faria sentir menos culpada, vagando pela cidade com Rosé como meu par, sem ela por perto.

Amanhã, eu iria naquele encontro com Rosé, apenas para apaziguá-la, para mostrar a ela que definitivamente não fomos feitas para ficarmos juntas.

Eu estava acasalada com Lalisa, mesmo que não a reconhecesse como minha parceira. Ela ainda não tinha me rejeitado, então isso poderia ser considerado traição.

Mas não seria retaliação pelo que ela fez comigo com Nayeon?

Ainda assim, isso não era justo com nenhum delas.

Amanhã eu deixaria as coisas claras para Rosé.



Gente, peço desculpa pela demora, acabou que ontem aconteceram várias coisas e não consegui postar. Mas vou tentar postar mais três capítulos hoje.

Minha Alfa Me Odeia | Jenlisa G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora