O chamado
Jennie Kim estava trabalhando como criada na festa do líder da matilha, quando sentiu o chamado de sua parceira. Ela parou por um momento, tentando entender o que estava acontecendo. Ela nunca havia sentido algo assim antes. Era como se um...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jennie kim
Bom, foi um jantar estranho. Eleanor não perdeu tempo rindo da nossa situação.
Com certeza ela não largaria esse osso por muito tempo.
Eu nem conseguia olhar para a Lalisa. Eu estava muito envergonhada com o que fiz.
Já ela não conseguia tirar os olhos de mim.
Ela continuou me admirando com um olhar tão carinhoso que me fez ficar vermelha.
Assim que terminamos o jantar, fui lavar a louça, e a Lalisa me disse que passaria a noite na casa do líder.
Ela não queria que eu sentisse que ela estava tirando vantagem do meu cio e seria melhor para nós duas evitarmos ficar próximos por enquanto.
Eu não queria que ela fosse, mas com Eleanor xeretando, achei melhor não dar mais assunto para ela tirar sarro da minha vida amorosa, então só concordei.
Acho que a decepção estava escrita no meu rosto porque a Lalisa segurou meu queixo com a mão gentilmente e levantou minha cabeça para encontrar seu olhar.
-Não tem nada que eu queira mais do que estar com você, mas não quero que você faça nada que não esteja disposta a fazer. Não mais. ela disse, dando um beijo suave e demorado na minha testa.
-Boa noite. Ela disse antes de sair pela porta. Senti de novo aquela dor de antes.
Mas não era uma dor de mágoa. Era a dor de um coração cheio de amor.
Eu amava.
E, embora tenha sido uma pessoa horrível no começo, a Lalisa derreteu meu coração congelado e abriu caminho para ela mais uma vez.
Eu ainda estava parada na porta, observando a figura dela desaparecer na noite como um cachorrinho apaixonado, quando Eleanor me tirou do meu devaneio.
-Vejo que vocês fizeram muitos avanços. disse ela no corredor, encostada no batente da porta da cozinha com os braços cruzados. Ela tinha um olhar presunçoso.
Revirei os olhos para ela e fechei a porta. Eu não estava com disposição para as gracinhas dela sobre nós duas.
-Não deixe o cio nublar sua mente e você acabar fazendo algo que não quer fazer.
Suas palavras me fizeram parar no meio da escada.
Ruby tentou me convencer, mas meu pobre cérebro já estava girando, ou se lembrando de todos aqueles momentos sombrios em que fui menosprezada por ela. Foram meses agonizantes em que ela me forçou a ser sua criada pessoal.
Subi o resto dos degraus e fui para o meu quarto, me jogando na cama.
-E se ela não tiver mudado, Ruby? perguntei quando as inseguranças tomaram conta de mim de novo.
