*Diana
Nós já estávamos de banho tomado e todos na sala, nossos pais e os pais dos meninos tinham combinado de jantar em casa essa noite e nós tínhamos esquecido completamente. Estávamos jogados no sofá e no chão enquanto assistíamos a um programa reprisado do Gugu, era algum tipo de especial e por isso estava passando o dia inteiro.
- Um dia vai ser a gente lá. - meu irmão fala animado e eu sorrio. - Inclusive, eu terminei a música "Alemão do café". - fecho o sorriso e dou um tapa na cabeça dele. - Aí, ô.
- Muda o nome da música. - resmungo e ele da risada.
- Troca para "Lá vem o alemão", já que o loiro surgiu com o escort do nada. - Júlio fala e eu reviro os olhos e me levanto seguindo para a cozinha.
Dona Toshiko, mãe do Bento e minha mãe estavam sentadas a beira da cozinha e conversavam sobre algo que não me dei ao trabalho de ouvir.
- Aí está ela. - minha mãe sorri ao me ver. - Olha, dona Toshiko convidou eu e seu pai para viajarmos para o sitio deles em Itaquaquecetuba.
- Nós também vamos. - dona Helena fala entrando na cozinha.
- Dessa vez é só os adultos, acha que conseguem se virar por uma semana? - Dona Toshiko fala e eu sorrio.
- Conseguimos sim, fiquem em paz e vão se divertir. - falo e elas assentem e voltam a conversar sobre a viagem e que precisavam falar com a mãe de Júlio.
Pego um copo e encho com água, bebo o mesmo e volto para sala.
- Já ficou sabendo da novidade? - Dinho sorri animado e eu dou risada. - Dona Helena acabou de nos avisar, ou seja, vamos ter a casa só pra gente por uma semana.
- Que animação, Dinho. - me sento ao lado dele. - Mas pra mim não faz diferença, eu trabalho a semana toda. - falo e ele dá de ombros.
Manoel, o senhor Juliano e meu pai entram na sala e com algumas sacolas.
- Opa, crianças. - Juliano nos cumprimenta e eu sorrio para o mesmo.
Levanto e vou em direção ao meu pai, o abraçando.
- Ainda esta bravo, paizinho? - pergunto apoiando o queixo em seu peito e levantando a cabeça para olhar o mesmo, ele me encara sério, mas acaba dando risada e retribuindo o abraço.
- E comigo, paizinho? - Dinho pergunta se levantando e me empurrando, para abraçar nosso pai.
- Não estou bravo, na verdade nem liguei muito. - ele dá de ombros e eu dou risada. - Sua mãe que faz tempestade em copo da água.
- Eu estou ouvindo, José. - minha mãe grita da cozinha e eu dou risada. - A comida está pronta.
Ela não precisou falar duas vezes para que nós saíssemos correndo para a cozinha e deixasse os pais na sala.
- Isso tudo é fome? - Dona Helena pergunta quando nos sentamos apressadamente ao redor da mesa.
- Estamos morrendo de fome, a última coisa que comemos foi pão com mortadela ontem a noite. - falo e Sérgio da risada.
- Que o Samuel comeu, você quis dizer. - ele fala e Sam revira os olhos. - Ele não te deixou comer.
- Cala a boca, Falcão. - ele xinga e eu dou risada.
- Vou te mostrar o Falcão, narigudo. - Sérgio resmunga.
- Não xinga ele de narigudo. - falo e Cláudia me encara.
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Teen FictionO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...