*Cláudia
Sérgio me olha apreensivo, foi assim durante todo o ensaio. Eu esperava impaciente até eles terminarem e ele também.
- Porra, Sérgio. - Samuel resmunga. - 'Tá com pressa? A gente chega na metade da música e você já está no final.
- Não enche, Sam. - meu namorado resmunga.
- Você com pressa e o Dinho cantando com raiva, deveriam fazer isso quando éramos Utopia. - Bento fala e Dinho o encara de forma séria.
- Vou tomar água. - ele fala e segue para dentro da casa.
Diana e Valéria conversavam animadamente sobre alguma coisa a qual eu não me importei em prestar atenção, estava nervosa demais para isso.
- É... Ela é minha melhor amiga, mas não está ouvindo nada do que estamos falando porque não para de flertar com o namorado. - Diana resmunga e me dá um tapa na cabeça.
- O que foi praga? - pergunto irritada e Valéria da risada.
- 'Tá no mundo da lua? - ela pergunta e eu reviro os olhos. Valéria se levanta e olha para Sérgio e Samuel.
- Posso ir pegar água também? - ela pergunta sem graça.
- Não precisa nem pedir. - Samuel fala tirando o baixo e colocando sobre uma cadeira. Ele segue até Diana e a puxa, abraçando a mesma.
- Obrigada. - Valéria fala e segue para dentro da casa.
Levanto e vou até Sérgio, ele abraça a minha cintura e me puxa para sentar em seu colo.
- Vamos falar hoje? - ele pergunta nervoso e eu assinto.
- Estou até com dor de barriga. - resmungo e ele da risada.
- Reparou no clima que está entre Diana e Dinho? - ele pergunta e eu suspiro.
- Eles brigaram e parece que foi feio, mas logo se resolvem, estamos falando da Diana e do Dinho. - respondo e ele assente.
Júlio mostrava alguma coisa no teclado para Bento e Diana e Samuel trocavam beijos e risadas, mas ao ouvir Dinho e Valéria se aproximar, ela se afasta rapidamente de Samuel. Sérgio aperta a minha cintura ao ver a cena.
- Eu vi. - sussurro para o mesmo, Diana volta a se sentar e Samuel encara ela confuso.
- Vamos continuar? - Dinho pergunta e eu levanto do colo de Sérgio.
- Antes eu e Sérgio precisamos falar com vocês. - falo e Sérgio assente e se levanta. - Achamos uma casa.
- Já? - Júlio pergunta surpreso.
- Cinco quartos com banheiro, sala, cozinha e garagem. - Sérgio fala e segura a minha mão. - Não é perfeita, mas é boa.
- E quando vamos ir ver? - Bento pergunta animado.
- Hoje? - pergunto e forço um sorriso. - Marcamos com o corretor quatro horas da tarde.
- Mas e o show? - Dinho pergunta confuso.
- Que show? - retruco a pergunta.
- O da funcionária que conseguiu o programa pra gente. - Samuel responde.
- Mas não é só amanhã? - pergunto confusa.
- É só amanhã? - os cinco, incluindo Sérgio, perguntam em uníssono.
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Подростковая литератураO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...