*Narrador
17h50
Após tomarem um banho juntos, trocando carícias e risadas, o casal finalmente sai do banheiro dando de cara com Cláudia.
- 'Tá achando que sou sócia da Sabesp? - ela pergunta de braços cruzados. - E nem vem falar que eu não pago a conta, não quero saber.
Diana e Samuel trocam olhares e caem na risada enquanto Cláudia estapeia os dois que correm em direção ao quarto.
- Como vamos para a praia? - Diana pergunta ao entrar no quarto e fechar a porta.
- Tio João nos deu um endereço e pediu para irmos nos encontrar com ele, o Rick e o resto da equipe. - Samuel fala abrindo o guarda-roupa e pegando uma calça jeans e uma camiseta, já Diana usa a mesma roupa que usava quando chegou. - Eles passaram hoje cedo e levaram os instrumentos, mas nós vamos com nossos carros.
- Você vai na Brasília comigo e com o Dinho, não é? - ela pergunta de forma manhosa e Samuel dá risada.
- Vou, amor. - ele responde terminando de abotoar a calça, ele se aproxima da mesma e a ajuda a fechar o vestido, mas antes de se afastar segura seus cabelos molhados e deixa um beijo demorado em seu pescoço. - Eu amo seu cheiro.
- Estamos com o mesmo cheiro, amor. - ela sorri e se vira para o mesmo. - Acabamos de sair do banho.
- Não, você tem cheiro de Diana. - ele segura a cintura da mesma. - Um cheiro doce, não sei explicar.
- Ô casal, posso entrar? - a voz de Sérgio se faz presente do lado de fora do quarto antes que Diana consiga responder Samuel.
- Pode sim. - ela responde e a porta é aberta.
- Estamos atrasados, então sem shopping hoje. - ele fala e os dois assentem. - Eu vou ir buscar o Júlio, o Bento e a Aninha e vocês vão com o Dinho.
- Você que manda, falcão. - Samuel fala e Sérgio o encara irritado, Cláudia passa por ele de toalha e entra no quarto.
- Ainda estão aqui? Pensei que já tinham ido embora. - ela fala e abre a mochila que estava sobre a cama de Sérgio.
- Já estamos indo. - Diana fala se aproximando da amiga e deixando um beijo em seu rosto, ela se aproxima de Sérgio e repete o ato. - Preciso arrumar a minha mala.
- Nos vemos em uma hora. - Sérgio fala e o casal assente, saindo do quarto.
...
Oito e quarenta da noite.
O grupo de amigos estava em uma estrada de terra e a Brasília simplesmente parou de funcionar, Sérgio para com o Fiat uno ao lado do carro do amigo e abaixa o vidro para conseguir falar com Dinho.
- O que aconteceu? - ele pergunta e Dinho bate no volante.
- Essa lata velha parou. - ele responde irritado.
- E agora? - Valéria pergunta assustada.
Eles estavam no meio do nada e a única iluminação no local eram os faróis do carro.
- Agora desce e empurra, né? - Bento fala como se fosse óbvio e Valéria mostra o dedo do meio para ele, fazendo os outros darem risada.
- Nós temos uma corda no porta malas, vamos fazer um guincho. - Samuel fala.
Em poucos minutos Sérgio dirigia seguindo as instruções de Júlio e a Brasília era puxada por seu carro. Dinho sorri e coloca os braços atrás da cabeça, satisfeito por não estar tendo trabalho nenhum.
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Ficção AdolescenteO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...