*Narrador
31 de dezembro de 1995 - 19h40 P.M
Diana ajudava a mãe e a tia a arrumar a mesa, Cláudia estava sentada na beira da mesa raspando o restinho da calda de chocolate do bolo que dona Helena havia feito.
Valéria finalizava a sua famosa torta de frango e Aninha e Simone estavam na garagem finalizando a decoração.
Decidiram passar o fim de ano com a família e na casa nova.
- Eu juro que se explodirem mais uma bexiga, eu vou surtar. - Simone resmunga e Maria da risada.
- Agora entendi porque a Diana veio correndo ajudar na cozinha, ficou com medo de mexer com as bexigas. - ela provoca a filha e Diana da risada.
- Não me explana, mãe. - ela fala e abraça a mais velha.
- Valéria, vem aqui. - Cláudia fala lambendo o chocolate dos dedos e limpando os mesmos no pano de prato, Valéria segue até ela e Cláudia aperta o peito dela e segura fazendo a mesma arregalar os olhos.
- Cláudia! - Valéria bate na mão da amiga e se afasta.
- É o que eu estou pensando? - Maria pergunta e Cláudia assente.
- Já estou desconfiada tem uns dias. - ela fala voltando a se sentar.
- Desconfiada do quê? - Diana pergunta confusa.
- Me deixa ver. - Maria fala e segue até a nora, repetindo o ato de Cláudia.
- O que é isso? - Valéria gargalha. - Tiraram o dia pra pegar nos meus peitos?
- Desde quando você está grávida, Valéria? - Cláudia pergunta e a garota engole em seco.
- Você está grávida? - Diana pergunta incrédula.
- Eu vou ser avó. - Maria abre um sorriso enorme e puxa Valéria para um abraço.
- Descobriram a gravidez só pegando nos peitos dela? - Simone pergunta confusa.
- Coisa de gente velha, minha mãe que ensinou. - Cláudia fala e Maria e Helena a encaram de forma séria. - Foi mal, tias. - ela sorri sem graça.
- Ainda não contei pro Dinho. - Valéria suspira frustrada e Maria segura seu rosto com delicadeza fazendo com que a menina feche os olhos e aprecie o carinho da sogra. - Não sei como ele vai reagir.
- Ele vai amar. - ela fala e Diana assente.
- É o sonho dele ser pai. - ela fala e suspira. - Meu Deus, eu vou ser tia... Duas vezes.
- Não vai abraçar sua cunhada? - Valéria pergunta quando a sogra a solta, não demora muito para Diana seguir até a mesma e a puxar para um abraço. - Pronta para ter dois pirralhinhos te chamando de tia Di?
- Mais do que pronta. - ela sorri animada e solta a cunhada.
- Mas você já está chorando? - Cláudia pergunta e elas dão risada.
- Eu não estou chorando não, entrou um cisco no meu olho. - ela funga. - Da licença.
Diana sai da cozinha ouvindo as risadas da mãe, da tia e das amigas. Ao seguir até a porta para a área esbarra em Dinho, ele a segura pelos braços para que ela não caia e a encara preocupado ao ver a mesma chorando.
- Ei, o que aconteceu? O que houve, Diana? - ele pergunta desesperado e ela nega.
- Eu que estou de tpm, releva. - ela resmunga e ele dá risada e a abraça.
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Ficção AdolescenteO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...