*Narrador
20h40 P.M
Diana vê o irmão jogado no sofá quando sai do banheiro, Dinho se levanta rapidamente ao ver ela e a encara de olhos arregalados.
- MEU DEUS. - ele grita fazendo a mesma se assustar.
- O que foi, Dinho? - ela pergunta desesperada já correndo para o lado do mesmo e olhando ao redor procurando o motivo do susto do irmão.
- MÃE, FECHA AS JANELAS QUE VAI CAIR UM DILÚVIO. - ele grita e coloca as mãos na cabeça.
- Que gritaria é essa? - Maria pergunta entrando na sala assustada, ela tinha o pano de prato no ombro e uma mão no peito. - O que aconteceu?
- Eu também não sei. - Diana responde tão assustada quanto a mãe.
- Mãe, estamos presenciando um milagre. - Dinho fala de forma exagerada. - Diana está usando um pijama de verdade e não uma camiseta minha.
Maria olha para Diana e Dinho, nega e volta para a cozinha.
- Mas você é um tonto mesmo. - Diana avança no irmão o enchendo de tapas enquanto o mesmo gargalhava e tentava se esquivar. - Idiota.
- É brincadeirinha. - ele fala se sentando no sofá novamente e ela se senta ao seu lado, jogando as pernas por cima das suas. - Folgada.
- Faz uma massagem na sua irmãzinha. - ela sorri e ele revira os olhos, mas começa a massagear os pés da mesma. - Aí Dinho, com carinho. - ela resmunga.
- Reclamona.
- Bobão.
- Ah, o amor entre irmãos. - Manoel fala ao entrar na sala, Dinho e Diana se levantam e seguem em direção ao pai para abraçar o mesmo. - Eu era assim com a tia de vocês.
- E agora papai?
- Continuamos assim, mas infelizmente a distância. - ele responde beijando a testa da filha. - Não deveriam estar ensaiando?
- Cancelamos o ensaio de hoje. - Dinho responde e Manoel o encara surpreso. - Vamos jantar com vocês.
- Que surpresa boa. - ele abraça o filho e Diana sorri. - Podemos assistir um filme, o que acham?
- Eu quero, só não pode ser terror. - Diana fala e ele assente.
- Vou tomar banho, crianças.
Ele segue para o banheiro e em poucos minutos já está na cozinha com a esposa e os filhos. O jantar da família Alves foi tranquilo e os quatro estavam radiantes, com comida boa e risadas, a noite deles foi maravilhosa.
Após terminarem de arrumar a cozinha, Maria foi tomar um banho e deitar e ao acordar de madrugada sentindo falta do marido, se levantou e foi para a sala.
- Obrigada Deus. - ela fala baixinho e com os olhos marejados ao ver a cena na sala de sua casa.
Manoel estava sentado no sofá e abraçado com os filhos, um de cada lado. Os três dormiam serenamente abraçados e Maria não conseguiu evitar o sorriso que se formou em seu rosto, ali deitados em seu sofá ela conseguia ver os filhos ainda pequenos e dormindo nos braços do pai.
Hoje adultos, ficavam esparramados para fora do sofá, mas Manoel os abraçava com a mesma força e segurança de antes, aquele abraço que só um pai pode dar.
- Querida? - ela escuta a voz rouca de Manoel quando pensa em voltar para o quarto.
- Eu não quis te acordar, querido.
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Teen FictionO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...