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*Aviso importante no final do capítulo*

*Narrador on

O relógio na parede marcava onze horas da noite e aos poucos a movimentação na boate aumentava, os cinco amigos estavam dentro de uma pequena sala usada como camarim.

Bento se deliciava com um pacote de salgadinho e tentava desviar de Júlio, para não dividir com o mesmo.

- Cadê as meninas? - Júlio pergunta enfiando a mão dentro do pacote de salgadinho e tirando um punhado, Bento o encara irritado e ele apenas ignora.

- Diana chegou e disse que iria ao banheiro. - Dinho responde dando de ombros. - Daí quando a Cláudia me viu, perguntou sobre a Diana e eu falei que ela estava no banheiro e ela foi atrás.

- Mas já faz uns quarenta minutos que chegamos. - Sérgio fala preocupado. - Será que aconteceu alguma coisa?

...

- Você vai contar pra ele! - Cláudia insiste pela milésima vez e Diana se escora na pia e encara a amiga.

- Não, eu não vou.

- Diana!

- Cláudia!

- Quer saber? Não conta, fica aí sofrendo. - Cláudia fala irritada. - Aí quando ele arrumar alguém você fica chorando.

- Você fala como se fosse fácil. - Diana revira os olhos. - Claro, pra você foi fácil.

- Diana, ele te beijou... Vocês se beijaram, está na cara que ele quer algo com você.

- Mas... - Cláudia a interrompe.

- O que você está escondendo? Me fala! - ela fala de forma séria e Diana suspira.

- Eu amo ele, Cláudia. - ela confessa e a amiga suspira. - E você sabe disso e se ele... Não sentir o mesmo? Eu só... - ela suspira frustrada. - Eu não quero criar expectativas.

- As vezes você está tão presa dentro desse seu mundinho que não consegue enxergar o que está a sua frente. - ela fala e puxa Diana para um abraço. - Conta pra ele no seu tempo então, mas se lembre que estamos falando do Sam, do meu menininho e não de um homem qualquer, eu criei ele muito bem. - ela fala de forma convencida e solta Diana que dá risada. - 'Tá que eu peguei ele pela metade, mas dos quatorze pra cima eu que criei aquele menino.

- Exagerada. - Diana resmunga e Cláudia sorri. - Vamos logo que eles devem estar nos esperando.

As duas saem do pequeno banheiro ao lado do "camarim" e dão de cara com os cinco.

- Já iriamos arrombar, ficaram horas aí dentro. - Júlio fala de forma exagerada e Diana da risada.

- Só estávamos conversando. - Cláudia fala e Sérgio cruza os braços.

- E não podem conversar com a gente? - ele pergunta e ela revira os olhos e puxa o mesmo e o beija de forma exagerada, quando eles se separam ele está de olhos arregalados e assustado.

- Se esse for o único jeito de fazer o Sérgio calar a boca, nós estamos fodidos. - Bento fala e todos dão risada. - 'Bora cambada, está chegando o nosso horário.

Bento, Júlio, Sérgio e Cláudia voltam pro camarim, já Samuel e Dinho continuam encarando Diana.

- O quê? - ela pergunta confusa.

- Você está bem? - os dois perguntam em uníssono e se encaram, mas logo voltam a encarar Diana.

- Muito bem, senhores. - ela sorri. - Não precisam me perguntar isso a cada cinco minutos.

Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Onde histórias criam vida. Descubra agora