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*Narrador

Terça-feira - 19h35 P.M

A terça feira foi corrida para o grupo de amigos, os móveis chegaram e eles passaram o dia montando os mesmos. Mas no final ao verem a casa montada do jeito que sempre sonharam, todo o esforço valeu a pena.

Decidiram que iriam tomar banho, arrumar as malas e iriam sair para comer.

Samuel já estava parado na porta do quarto a uns cinco minutos, ele observava Diana que ia de um lado para o outro pegando algumas roupas no guarda-roupa recém montado e colocando nas malas. Ela parecia um foguete e não parava um minuto, Samuel já estava ficando zonzo.

- PORRA, SAM. - ela grita ao ver o namorado parado na porta do quarto, a mesma leva a mão até o peito e se senta. - Que susto, amor.

- Não queria te assustar. - ele fala entrando no quarto e fechando a porta. - Você está bem nervosa.

- Eu peguei tudo? - ela pergunta se levantando e encarando a mala, Samuel para ao seu lado e encara a mala sobre a cama.

- Vida?

- Eu.

- Você sabe que vamos ficar só cinco dias, não sabe? - ele pergunta e ela assente. - Então porque você está levando umas vinte calcinhas? - ele pergunta confuso, apontando para as peças na mala.

- Por precaução.

- Mas precaução de um mês? - ele faz careta e Diana da risada. - Você é muito exagerada.

- Fica quieto e vai fazer sua mala. - ela fecha a mala dela e Samuel suspira.

- É a parte mais chata da viagem.

- Mas precisa fazer amor. - ela apoia os braços no ombro dele e rouba um selinho do mesmo. - Enquanto isso eu vou tomar um banho.

- Deixa eu ir com você e... - ele tenta falar, mas ela aponta pra mala vazia em cima da cama e ele resmunga enquanto a mesma segue para o banheiro.

Samuel abre o guarda-roupa que iria dividir com a namorada e pega algumas peças de roupa, ele coloca na mala e sai do quarto, seguindo até o quarto de Cláudia e Sérgio.

- 'Eai. - ele fala ao ver o irmão sentado na cama. - Cadê minha jaqueta amarela, hein?

- Sua? Ela é minha, cabeçudo. - Sérgio resmunga. - 'Sei lá, procura aí no guarda-roupa.

- Folgado. - Samuel fala e leva uma travesseirada na nuca. - Cadê a Clau?

- Foi tomar banho. - ele responde e se senta. - Sam, estou preocupado com a Clau.

- O que houve? - Samuel pergunta abrindo o guarda-roupa roupa e começando a mexer nas roupas, procurando sua jaqueta.

- Reparou que ela e Diana estão estranhas? - ele pergunta e Samuel o encara confuso. - A Cláudia anda muito quieta desde o que aconteceu no domingo.

- Combinamos em não falar mais sobre o assunto, é normal ela estar quieta.

- Sim, mas... Ah, esquece. - Sérgio se levanta. - Ela vai te matar quando ver que você bagunçou o guarda-roupa todo.

Ele para ao lado de Samuel que estava entre as portas do guarda-roupa e com duas jaquetas na mão. Samuel arregala os olhos ao ouvir a porta do banheiro sendo aberta e joga uma jaqueta nas mãos do irmão e sai correndo a tempo de ouvir a cunhada resmungar.

- Sérgio! Eu acabei de arrumar.

- Filho da puta, eu ainda te mato, Samuel. - Sérgio fala em um tom alto para o irmão escutar e Samuel dá risada.

Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Onde histórias criam vida. Descubra agora