*Narrador
Diana segurava Cláudia pelos braços enquanto a amiga gritava horrores e ameaçava ir pra cima de Estela que tinha um sorriso debochado no rosto.
- Eu vou fazer você engolir esse sorriso junto com os dentes que eu vou quebrar no murro, sua vaca. - Cláudia xinga.
- Aceitem que foram demitidas e vazem daqui. - Estela fala ainda com o sorriso no rosto. - Que feio, as duas roubando da loja.
- Você que colocou isso nos nossos armários, eu tenho certeza. - Diana fala e Estela da de ombros.
- Eu nunca faria isso, falando assim você até me ofende. - a ruiva leva a mão até o peito, fazendo drama. - Não sei porque roubou aquele top, aquilo não entra nem em uma coxa sua, Diana. - ela dá risada.
Diana solta Cláudia e se aproxima do balcão onde Estela estava.
- Eu vou sair e vou sair de cabeça erguida, porque sei que não fiz nada de errado. - ela fala e Estela revira os olhos. - Mas você ainda vai vir atrás de nós, vai precisar de algo e vai nos pedir ajuda e eu? Eu vou te ajudar, Estela, com o maior prazer do mundo.
- Fica esperta, garota. - Cláudia fala irritada, ambas saem da loja e a mais velha respira fundo. Tirando a blusa de frio e caminhando pela rua, Diana segue a mesma e as duas caminham até a casa de Sérgio e Samuel.
Após vinte minutos de caminhada, elas finalmente chegam na casa. Ambas seguem direto para a locadora e Samuel as encara confuso, ele olha para o relógio na parede que marcava oito e meia da manhã e depois olha para elas.
- O que aconteceu? - ele pergunta e Diana suspira, já esperando o surto da amiga.
- O que aconteceu é que aquela vagabunda armou pra gente e essa daqui não me deixou quebrar a cara dela.
- Você iria perder a sua razão batendo nela, Cláudia. - Diana fala e a amiga revira os olhos.
- Eu perderia a razão e ela os dentes.
- O que aconteceu? - Sérgio repete a pergunta do irmão ao entrar na locadora e ver as duas.
- Uma vagabunda armou pra elas e Diana não deixou a Cláudia bater na vagabunda, porque a Cláudia perderia a razão e a vagabunda os dentes. - Samuel fala e as duas o encaram irritadas, ele levanta as mãos em rendição. - Foi mal.
- Já tem um tempo que algumas peças da loja estavam sumindo e hoje de manhã o dono encontrou algumas peças no meu armário e no de Cláudia, justo hoje que Estela entrou mais cedo. - Diana começa a explicar. - Chegamos lá e o dono nos mandou embora e disse para voltarmos hoje mesmo e pegarmos o nosso acerto.
- Relaxa, vai dar tudo certo. - Sérgio fala abraçando a namorada. - Nós vamos dar um jeito.
Samuel e Diana trocam olhares, eles sabiam que Cláudia e Sérgio estavam planejando de morar juntos e cada centavo era importante, sem contar no disco que a banda sonhava em gravar.
- Vocês podem ir com a gente? Pegar o nosso acerto. - Diana pergunta e eles assentem. - Eu quase que não consigo segurar ela, estava esperando a hora que iria apanhar eu e a Estela. - ela resmunga e a amiga da risada.
...
Os quatro entram na loja e Estela revira os olhos quando os vê.
- Marco, elas chegaram. - a mulher fala de forma desinteressada. - Pode subir, mas só as duas.
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Fiksi RemajaO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...