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*Narrador

O clima era de alegria no camarim, haviam finalizado o programa e ainda estavam em êxtase com a notícia dada pelo casal.

- Eu vou ser tio, porra. - Samuel fala animado e abraça Sérgio pela décima vez. - 'Tô com energia pra gravar mais uns dez programas. - ele fala e Dinho da risada.

Diana observava do canto da sala, Cláudia se aproxima da mesma e para em sua frente.

- Vai ser tia, está feliz? - ela pergunta e Diana sorri.

- Radiante. - ela responde e leva a mão até a barriga da melhor amiga.

- Você vai escolher o nome, sabia? - Cláudia pergunta e Diana a encara surpresa.

- Eu? Por quê eu? - ela pergunta confusa.

- Eu e Sérgio queríamos que o nome da pessoa mais importante das nossas vidas fosse escolhido pela segunda pessoa mais importante das nossas vidas. - ela coloca a mão sobre a mão de Diana e acaricia. - Nós te amamos demais, Di.

- Eu também amo vocês. - ela fala com a voz embargada e Cláudia a abraça.

- Vai dar tudo certo, porque nós vamos estar lá com você. - ela sussurra para a amiga. - Ele não pode mais te fazer mal.

Diana permanece em silêncio e deita a cabeça no ombro da melhor amiga, aproveitando o conforto. Todos conversavam animadamente entre si, falando sobre o programa que haviam acabado de gravar e sobre o novo integrante da família, mas Samuel mantinha os olhos sobre Diana.

- Pessoal, eu sei que todos estão em êxtase pela notícia que o casalzão nos deu. - João fala ao entrar no camarim. - E vocês foram incríveis no programa de hoje, mas sabemos que o dia ainda não acabou.

- Que horas é julgamento? - Dinho pergunta e Diana respira fundo.

- Quatro horas. - ela responde e o irmão assente. - Vocês vão? - ela pergunta receosa.

- Todo mundo, querida. - João responde e sorri para a mesma.

...

O julgamento foi longo, Diana não viu Diogo em nenhum momento, pois Samuel se sentou ao seu lado e fez questão de tapar a sua visão. Quando o veredito foi dado ela caiu no choro e chorou como uma criança no colo do namorado.

Diogo havia sido condenado a vinte e cinco anos recluso por estelionato e tentativa de homicídio, os amigos se abraçavam em silêncio e todos tinham lágrimas escorrendo pelos rostos. Eles entendiam compartilhavam da dor e do sofrimento de Diana e ver que Diogo iria pagar todo o mal que ele causou, era algo satisfatório.

Ricardo não apareceu, havia sumido antes que policiais chegassem ao apartamento e o policial corrupto estava envolvido com a lavagem de dinheiro e estelionato e pegou oito anos de reclusão.

Ao saírem do tribunal, Diana deu de cara uma senhora idosa. A mulher a olhava com desgosto e ao se aproximar fez questão de cuspir em seus pés.

- Você não tem vergonha? Prender um pai de família? O que eu vou falar pro meu neto? - ela pergunta de uma vez. - Que uma vagabunda colocou o pai dele na cadeia.

- Olha aqui, minha senhora... - Cláudia já ia se colocando na frente da Diana quando a mesma segurou a mão da amiga.

- A senhora pode falar para o seu filho que o pai dele foi preso porque era uma pessoa ruim, que o pai dele foi preso porque me tirou do meu lar e da minha família, porque me maltratou, me bateu e me deixou passar fome por um mês. - Diana respira fundo. - Fale para o seu filho que o pai dele era um bandido que roubava o dinheiro das pessoas e era envolvido com coisas as quais eu desejo que o seu neto nunca saiba, fale para ele que o seu filho era um homem cruel e que quase me matou... Ou melhor, não fale nada! Seu neto é apenas uma criança, não é? Não tem culpa do homem cruel que tem como pai.

- Você vai pagar, garota. - a mulher pragueja e Diana sorri.

- Deus lhe pague. - ela repete a mesma frase que escutou antes de ser jogada escada a baixo. - Tenha um ótimo dia, minha senhora.

Diana não espera a mulher responder e segue em direção a saída do tribunal, os amigos, seus pais e os empresários seguiram a mesma em silêncio. Todos impressionados com a firmeza que a garota tinha lidado com a situação, mas aqueles que a conheciam verdadeiramente sabiam que seu coração estava na mão.

- Acabou. - Samuel fala ao se aproximar e deixar um beijo no rosto da namorada, ele a abraça por trás e apoia seu queixo no ombro da mesma. - Acabou, minha vida.

Diana sorri e fecha os olhos, coloca suas mãos sobre as dele e inclina sua cabeça para trás a encostando em seu peito e sentindo o sol que já ia se pondo bater em seu rosto.

- Acabou. - ela repete para si mesma.

- Olha, é muito cedo para sugerir uma caipirinha? - Júlio pergunta e todos o encaram. - O quê? Nós merecemos. - ele resmunga e Diana da risada.

- Eu concordo, Júlio. - ela fala e Samuel sorri, ele deixa um beijo no topo de sua cabeça e a solta.

- Então vamos beber. - ele bate as mãos e as esfrega animado. - Com todo respeito. - ele fala ao olhar para os sogros que dão risada.

- Vão crianças, vão se divertir. - Maria fala e suspira. - Eu vou dormir e dessa vez em paz sabendo que tudo acabou bem. - ela sorri e o marido a abraça.

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Oi, minhas vidas.

Eu tinha planejado um capítulo foda, com um julgamento bonitinho e Diana confrontando o Diogo.

Mas não estou muito bem e aí saiu essa merda kkkkkkk, peço desculpas pelo capítulo curto e sem graça e prometo que vou me esforçar no próximo.

Convido vocês também para ler as outras fanfics que tenho com os meninos.

Sonho de amor é com o Sam e fala sobre uma garota que voltou no passado com a missão de realizar cinco desejos.

Garota Nacional também é com o Sam (novidade) e é um enemies to lovers bem gostosinho.

Enfim, mais uma vez peço desculpas pelo capítulo de hoje.

Amo vocês.

Capítulo escrito: 06.05.2024

Capítulo postado: 06.05.2024



Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Onde histórias criam vida. Descubra agora