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*AVISO IMPORTANTE NO FINAL DO CAPÍTULO*

*Narrador

Os cinco meninos estavam fazendo a maior algazarra dentro do banheiro feminino, Cláudia, Aninha e Diana olhavam a cena perplexas.

- Como eles estão tão calmos? - Aninha pergunta para as amigas.

- Não estão, esse é o problema. - Cláudia responde cruzando os braços ao ver os cinco jogando futebol com um rolo de papel higiênico.

Eles estavam esperando a produtora da gravadora que ficou de arrumar uns bandeides para os três machucados e o restante deveria esperar fora do banheiro... Deveria.

- GOLAÇO. - Dinho grita ao chutar o papel higiênico e acertar o gol improvisado com as latas de lixo, ele se joga no colo de Sérgio que urrava de felicidade.

- Burro para caralho, hein. - Júlio xinga Samuel que dá de ombros.

- Você que é o goleiro, cabeçudo. - Samuel retruca.

- Vocês são uns animais. - Bento resmunga, inconcormado por ter sido goleado.

A porta do banheiro é aberta e a produtora arregala os olhos ao ver a cena. Dinho sorri sem graça e bate nas costas de Sérgio avisando o amigo para o soltar.

- Não encontrei os bandeides e precisei improvisar, esse aqui são os que eu carrego na bolsa caso minha filha se machuque, não vão se importar, não é? - ela pergunta estendendo três bandeides rosa para Diana.

- Claro que não. - Diana responde e sorri. - Obrigada.

- Ahn, os que não estão machucados poderiam esperar lá fora? - ela pergunta e os meninos assentem.

Cláudia, Aninha, Sérgio, Júlio e Bento saem do banheiro.

- Sabe me dizer que horas vamos nos apresentar? - Dinho pergunta.

- Daqui a vinte minutos, nós acabamos de liberar os comes e bebes e vocês podem ficar a vontade para comer. - ela responde e sai do banheiro.

Diana abre um dos bandeides e sorri ao ver o desenho da Hello Kitty estampado no mesmo. Ela se aproxima de Sam e segura seu rosto, cola o bandeide com cuidado em seu machucado e ele lhe dá um selinho como agradecimento.

- Vem cá, cabeçudo. - ela chama o irmão e cola o bandeide no corte em sua boca.

- Como vou cantar com isso? - ele resmunga.

- Você dá um jeito. - Samuel responde e pega o último bandeide da mão da mesma, ele abre o mesmo e segura seu rosto com delicadeza, colando o bandeide sobre o pequeno corte acima de sua sobrancelha. - Agora vamos, porque eu estou com fome.

Samuel segura a mão de Diana e antes que ela ou o Dinho conseguisse responder ele a puxa para fora do banheiro.

- Amém, ó a mulher bonita disse que tinha comida e eu estou morrendo de fome. - Júlio fala passando a mão na barriga. - 'Bora?

- 'Bora. - Bento responde e eles seguem para o centro do salão. Era sistema self-service e as pessoas estavam se servindo.

- O quê? Não tem garçom? Vocês estão em contenção de despesas? - Dinho pergunta olhando diretamente para uma mesa onde tinha uns cinco homens bem engravatados e com caras sérias.

- Devem estar. - Samuel responde ao olhar o buffet.  - Olha só como tem pouca comida...

Obviamente só estavam fazendo isso para causar, o balcão estava lotado de comida e ia de feijoada até salgados, a mesa de doces então nem se fala, bolos, tortas e até sorvetes.

Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Onde histórias criam vida. Descubra agora