*Samuel
Domingo - 27 de junho de 1995.
01h37 A.M
Estávamos tocando cabeça de bagre II pela segunda vez e torcendo para os vizinhos não chamarem a polícia.
- Estou cansado. - Bento resmunga assim que a música acaba e os outros concordam.
- Vocês já ensaiaram demais. - Aninha fala beijando o rosto do namorado. - E precisam descansar para amanhã.
- Eu também acho. - Cláudia boceja. - E eu estou com sono.
Olho para a minha cunhada e ela me encara confusa e olha para Diana, que aparentemente também estava encarando ela. Pisco para Cláudia e ela assente.
- Quer ir dormir, amor? - Sérgio pergunta e Cláudia me olha e sorri.
- Não, quero assistir um filme antes. - ela responde e eu sorrio para a mesma.
- Eu vou tomar um banho e ir me trocar. - Diana fala se levantando e eu tiro a alça do baixo do ombro e seguro o mesmo.
- Coloquem um filme bom aí, eu já volto.
Antes que alguém consiga dizer algo, sigo com Diana para dentro de casa e seguimos para o quarto. Ao entrarmos fecho a porta e tranco a mesma, Diana me puxa pela camiseta e me beija, sua boca tinha gosto de brigadeiro e suas mãos me puxavam cada vez mais para si. Coloco o baixo na cama ainda com nosso lábios grudados e seguro suas coxas e a puxo a pegando no colo, ela me encara assustada e eu sorrio para ela e volto a beijar a mesma.
Me sento na cama e a coloco sobre meu colo, quando o ar começa a faltar, nos afastamos e eu beijo seu pescoço. Ela arfava a cada beijo que eu depositava em seu pescoço e eu sentia a mesma se arrepiando, sinto seus dedos na barra da minha camiseta e ela puxa a mesma, levanto os braços a ajudando e ela joga a minha camiseta na cama.
Sinto um arrepio percorrer meu corpo quando seus dedos deslizam por meu peito, ela me observava com certa cautela e curiosidade e eu não pude evitar sorrir ao ver a ingenuidade da mesma presente em seu olhar. Ela respira fundo e leva as mãos até as costas, seguro suas mãos e a ajudo a abrir o vestido, quando vou descer o mesmo ela segura as minhas mãos e me encara.
Os olhos marejados refletiam desespero e insegurança, sinto um aperto no peito e suspiro.
- Está tudo bem. - falo e ela nega, a mesma se levanta do meu colo e segue até a porta, destrancando a mesma. - Amor, está tudo bem.
- Não, Sam. - ela se vira para me olhar e eu vejo as lágrimas escorrendo por seu rosto. - Não está tudo bem.
Ela sai do quarto e eu sigo a mesma, parando na porta.
- Diana! - a chamo, mas ela já havia seguido para o banheiro. - Porra. - xingo e vejo que os presentes na sala me encaravam confusos. Aninha da um tapa na cabeça de Bento e Júlio e os três voltam a encarar a televisão, mas Sérgio e Dinho ainda me encaravam.
- Eu já volto, amor. - Cláudia que estava sentada no colo do namorado fala ao se levantar e seguir para o banheiro.
Volto a entrar no quarto e fecho a porta, visto minha camiseta, tiro o baixo da cama e me jogo na mesma.
Fecho os olhos e suspiro quando os olhos marejados de Diana invadem a minha mente.
- Porra. - xingo e me levanto, abro a porta do quarto e saio do mesmo seguindo até o banheiro. Bato incessantemente na porta e Cláudia abre a mesma pronta para xingar, mas ao me ver apenas da espaço e me deixa entrar. Diana estava sentada na privada com o rosto entre as mãos e chorava baixinho, olho para Cláudia e ela suspira. - Precisamos conversar, Diana.
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Teen FictionO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...