*Narrador on
Dinho estaciona em frente ao hospital e desce rapidamente, ele abre a porta e ajuda a irmã a descer, Samuel e Cláudia descem atrás do mesmo. Eles pegaram um trânsito incomum para chegar no hospital e a febre de Diana só aumentava.
Ao entrarem no hospital Dinho entrega os documentos de Diana para Cláudia e pede para ela ir fazer a ficha, ele se senta com a irmã enquanto esperam a amiga voltar.
- Seu irmão já chegou? - Dinho pergunta e Sam nega. - Eles devem ter ficado presos no trânsito.
- Dinho, um familiar precisa fazer a ficha. - Cláudia fala ao se aproximar. - Eu tentei, mas não deixaram.
- Certo, alguém senta aqui. - Dinho pede se levantando com cuidado e segurando Diana, Samuel se senta em seu lugar e abraça a menina. - Eu já volto.
- Não, não, não. - Diana tenta se levantar, mas Samuel a impede. - Não me deixa sozinha, Dinho. - a voz chorosa e os olhos marejados surpreenderam Samuel e Cláudia.
- Di, ele já volta. - Cláudia segura a mão da amiga, mas ela estava agitada demais.
- Dinho, por favor. - Diana implora e o irmão engole em seco.
- Pitchula, eu preciso fazer sua ficha... É coisa rápida e eu já volto. - ele fala e sai andando rapidamente em direção a recepção.
Samuel encara Cláudia assustado ao sentir Diana tremendo, ela chorava como uma criança.
- Hey, ele já volta. - Sam tenta consolar a menina e a aperta em seus braços, mas a solta quando ela se inclina e vomita no chão do hospital.
- Enfermeira. - Cláudia levanta apreensiva e chama uma das enfermeiras que estava passando.
- Certo, vamos levar ela. - a enfermeira fala após se aproximar e ver o estado de Diana. - Querida? Vamos te levar para o atendimento, sua ficha já está pronta?
- O irmão dela está fazendo a ficha. - Cláudia responde por Diana. - Mas ela está muito ruim, conseguem atender ela?
- Não, cadê o meu irmão? - Diana pergunta desesperada.
- Diana, o Dinho já vem. - Samuel fala segurando o rosto da mesma com delicadeza. - Mas você precisa ser atendida agora, ele vai nos encontrar depois e... - ele é interrompido pelo choro desesperado de Diana.
- Eu quero o meu irmão! - ela insistia entre lágrimas. - Eu não vou ir sem ele.
Samuel e Cláudia trocam olhares desesperados, nunca imaginariam ver Diana naquele estado.
- Certo, nós esperamos pelo seu irmão. - a enfermeira fala se sentando do outro lado de Diana e segurando sua mão. - Mas eu preciso que você respire, okay?
- Eu não consigo. - ela fala desesperada e levando a mão até o peito, puxando a camiseta.
- Diana, respira comigo... Um... Dois... Três... - a enfermeira insiste, mas Diana não conseguia a acompanhar. - Certo, chamem o irmão del... - ela é interrompida por Sérgio, Júlio e Bento se aproximando.
- O que está acontecendo? - Bento pergunta preocupado ao ver a cena.
Sérgio se aproxima e puxa Diana com delicadeza dos braços de Samuel a levantando, ele a abraça e acaricia suas costas.
- Di, eu estou aqui. - ele fala em um tom de voz calmo, Diana aperta seu braço com força e ele suspira.
- Eu não... Eu não consigo respirar. - ela fala desesperada, os meninos e Cláudia também estavam desesperados.
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Ficțiune adolescențiO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...