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*AVISO IMPORTANTE NO FINAL*

*Narrador

Os amigos estavam reunidos em sua casa e decidiram fazer um churrasco de última hora, eles tinham muita coisa para comemorar.

Diana finalizava a torta de limão quando Cláudia se aproximou e abraçou a mesma.

- Eu amo você daqui até a lua, Di. - ela fala e Diana sorri.

- Eu te amo indo e voltando da lua, Clau. - Diana retruca e Cláudia da risada. - Quer? - ela pergunta estendendo uma colher do recheio da torta?

- Óbvio! - Cláudia pega a colher e leva o doce até a boca, ela suspira apaixonada e Diana da risada. - Eu estou com medo, sabia? - ela pergunta se escorando na mesa.

Diana coloca a torta na geladeira, pega os potes sujos e coloca na pia, logo começando a lavar os mesmos.

- Medo? - ela pergunta confusa.

- Os meninos estão tão bem com a banda, crescendo cada dia mais e agora... Um filho. - ela lambe a colher e coloca na pia. - Eu não quero atrapalhar o Sérgio.

- Você não vai, Clau. - Diana fala ensaboando os potes e logo enxaguando e colocando no escorredor. - Ele está todo bobo com a gravidez.

- Eu sei. - ela suspira e acaricia a barriga.

- Fica em paz que vai dar tudo certo. - ela pisca para a amiga. - Vão continuar morando com a gente, não vão?

- Acho que você não entendeu a parte onde eu disse que não te largo mais. - Cláudia resmunga e Diana da risada. - E você está bem?

- Eu estou. - ela sorri. - Acabou, graças a Deus.

Cláudia pega o pano de prato e começa a secar o que estava no escorredor.

- E você e o Sam? - ela pergunta e Diana desvia o olhar para a pia. - Estão bem?

- Estamos, eu só... Nós estamos bem, mas ainda tem aquele receio entre a gente. - ela fala tirando a sujeira do ralinho e lavando a pia. - A verdade é que sou eu que estou receosa.

- Por quê? - Cláudia pergunta e começa a guardar as coisas.

- Me olhar no espelho sempre foi muito difícil, mas depois de um tempo eu me acostumei e agora? Eu estou toda manchada, ainda tenho hematomas espalhados pelo corpo e eles estão horríveis, não quero que ele me veja dessa forma.

- Eu te entendo, mas estamos falando do Sam. - ela abre o armário e fica na ponta dos pés para guardar um dos potes, Diana se aproxima e ajuda a mesma. - Você poderia estar pintada de qualquer cor que ele continuaria sendo apaixonado por você.

- Eu sei. - Diana suspira e fecha o armário. - Mas ele me trata com tanto cuidado que eu me sinto mal, me sinto culpada.

Cláudia segura as mãos da amiga e suspira.

- Nós quase perdemos você, Diana! - ela fala e Diana sente o coração apertar. - Eu nunca vi o Samuel daquele jeito, ele chorava como uma criança e nas primeiras horas se recusou a entrar no quarto porque não queria te ver daquele jeito.

Diana desvia o olhar da amiga quando uma lágrima escorre por seu rosto.

- Eu não queria que ele passasse por isso.

- Eu sei e ele sabe disso. - ela suspira e aperta a mão de Diana, fazendo com que a mesma volte a olhar pra ela. - Ele vai continuar te tratando desse jeito porque você é a coisa mais importante da vida dele e ele não suportaria te perder, então deixa ele agir assim, deixa ele sentir que pode te proteger... Ele precisa disso.

Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Onde histórias criam vida. Descubra agora