*Narrador
01h15 A.M
Diana e Samuel montavam o castelinho de areia com a ajuda de um garfo de plástico e uma tampinha de garrafa que tinham achado ali na areia. Dinho estava sentado ao lado deles e montava um outro castelinho com Valéria, Bento e Aninha.
- É uma competição, Alecsander? - Diana pergunta com um sorriso maldoso no rosto.
- É, você foi fazer castelinho com esse narigudo.
- Me respeita que o narigudo aqui tem nome. - Samuel resmunga.
- E qual é? Nariz de nós todos? - Dinho provoca e Samuel nega.
- Sou conhecido como o amor da vida da sua irmã, mas pode me chamar de pai dos seus sobrinhos. - ele retruca e Dinho joga areia nele.
- Abusado. - ele resmunga enquanto Samuel dá risada.
- Nós estamos indo. - a voz de João chama atenção, ele tinha levantado a calça na altura dos tornozelos e estava descalço para não sujar os sapatos de areia. - Vocês vem com a gente? Se quiserem ficar mais um pouco, eu peço para o motorista esperar.
- Não, tio João. - Valéria que já tinha pegado intimidade com ele fala e se levanta. - Nós já vamos também. - ela fala e estende a mão para Dinho, a garota tinha um sorriso maldoso no rosto e o namorado logo entendeu o que ela queria fazer.
- É, melhor irmos para casa mesmo. - ele fala e Samuel o encara.
- Só porque o meu castelinho e o da Di ficou mais bonito? - ele pergunta e Dinho sorri e aperta a mão de Valéria.
- Ficou lindo mesmo, agora de pé... Não fica mais. - ele fala e o casal chuta o castelinho dos dois e sai correndo em direção a van. - CORRE, VAL. - Dinho grita enquanto a namorava gargalhada e corria atrás dele.
- Filhos da puta. - Samuel resmunga e se levanta. - 'Bora amor, vou dar uma surra no cabeça de bagre do seu irmão.
Aninha se levanta irritada e puxa bento.
- Boa sorte, vai dar a surra nele se eu não o matar antes. - ela fala irritada, a mesma estava cheia de areia graças ao castelinho ter voado inteiro nela quando eles o chutaram. - ALECSANDER, VALÉRIA... EU VOU MATAR VOCÊS. - ela corre em direção aos mesmos e Bento corre atrás dela, para evitar dois possíveis homicídios.
- Precisamos só esperar o Júlio e o casal. - Diana fala se referindo a Cláudia e Sérgio, ela segura a mão de Samuel e se levanta.
- Eles já estão na van. - João responde e volta a caminhar com os dois em direção ao calçadão. - Eu vou voltar para São Paulo essa noite, a equipe ainda vai ficar na casa, mas um dos motoristas vai voltar sozinho. - ele fala assim que se aproxima da van, onde todos estavam. - Se quiserem voltar para Guarulhos hoje, podem voltar com ele.
- Eu não quero acordar cedo amanhã. - Dinho resmunga e Diana assente.
- Eu também queria dormir em casa. - ela fala e o irmão sorri e estende a mão para ela, ambos fazem um hi-five e Sérgio dá risada.
- Então vamos voltar para casa. - Bento fala e eles assentem.
...
Diana acorda quando o motorista estaciona, ela se espreguiça e suspira ainda cansada. Eles tinham passado na casa de praia rapidamente para tomar um banho e pegar suas coisas e logo pegaram a carona e estavam na estrada de volta a Guarulhos.
- Vamos dormir na nossa casa? - Bento pergunta e os amigos assentem. - 'Ceis tão ligado que não tem nada lá, não é?
- Amanhã cedo nós saímos para comprar os móveis. - Claudia boceja ao descer da van e pegar sua mochila. - Estou tão cansada que eu dormiria no chão.
- Mas nós vamos dormir no chão. - Júlio fala e Diana da risada. - Usamos as mochilas de travesseiro.
- Eu não preciso disso. - Aninha fala e Cláudia, Valéria e Diana assentem.
- Não? - ele pergunta confuso.
- Eu tenho o Sam. - Diana fala.
- E eu o Sérgio. - Cláudia continua. - Assim como a Aninha tem o Bento e a Val tem o Dinho, nós fazemos eles de travesseiro diariamente e hoje não ser diferente.
- Isso é verdade. - Bento resmunga e leva um beliscão da namorada.
Eles terminam de pegar as malas e se despedem do motorista, Sérgio é o primeiro a abrir a casa e todos entram em silêncio. O clima era de felicidade e muita emoção, eles finalmente estavam em sua casa.
Ao entrarem na sala, Cláudia sente os olhos marejarem e Sérgio a abraça.
- Vocês tem noção que nós conseguimos? - ele pergunta e Cláudia esconde seu rosto no pescoço do namorado.
- Depois de tanto tempo lutando. - Dinho respira fundo. - Nós ainda vamos ganhar o mundo e juntos. - ele sorri e abraça Júlio com o braço esquerdo e Valéria com o direito.
- Estamos realizando um sonho. - Bento fala emocionado. - Eu tenho os melhores amigos do mundo, estou vivendo meu sonho ao lado deles, vamos morar juntos e ao meu lado eu ainda tenho... - Samuel o interrompe.
- A mulher da minha vida. - ele completa e puxa Diana um abraço, Sérgio, Bento e Dinho assentem encarando suas próprias namoradas.
- Vocês me deixam depressivo. - Júlio resmunga e segue até sua mochila, ele a apoia na parede e se deita no chão, apoiando a cabeça na própria mochila.
- Eu vou me trocar. - Diana avisa e sobe as escadas, em direção ao quarto que ela dividiria com Samuel. Ao entrar no mesmo, ela acende as luzes e suspira feliz ao ver o quarto espaçoso, as paredes eram em um tom creme e o mesmo tinha um banheiro grande.
- Ainda não acredito que não vou mais precisar ficar longe de você. - Samuel fala abraçando a namorada por trás. - Vamos poder dormir agarrados todos os dias e você não vai mais sair do meu lado.
- Vai acabar enjoando de mim. - ela dá risada.
- Impossível. - ele sorri para a mesma e ambos entram no quarto, ele encosta a porta atrás de si e observa enquanto a namorada tira a roupa e pega o pijama na bolsa. - Eu poderia passar horas e horas só te olhando, sabia?
A seriedade em sua voz chamou a atenção de Diana, ela sorri ao ver o namorado se aproximar, ele segura seu rosto com delicadeza e a beija.
- Eu amo você, Sam.
- Eu amo você, Di. - ele fala e ela termina de se trocar. - Você sabe que você é a coisa mais importante que já me aconteceu, não sabe? Eu preciso que você entenda que nada e nem ninguém vai ficar acima de você, porque o meu coração é seu Diana, você me tem em suas mãos.
- Sam... - ela sente os olhos marejarem e ele a interrompe.
- Eu não me importo com a minha carreira, eu não me importo com dinheiro, fama ou qualquer coisa do tipo. - ele fala segurando o rosto dela e acariciando o mesmo. - Eu me importo com você e sempre vai ser você que vai estar em minha mente e em meu coração o tempo inteiro, eu não vou deixar um qualquer desrespeitar você e você sabe disso.
Ele fala, sabendo que ela entenderia que ele levaria esse assunto adiante.
- Eu não quero causar problemas.
- Você não vai causar problemas, só quero que entenda que eu não vou deixar isso passar batido.
- Eu sinto muito, Sam.
- Não sinta, não ainda. - ele sorri. - Deixe para sentir muito quando eu arrebentar a cara daquele corno. - ele resmunga e ela dá risada. - Eu preciso que você saiba e tenha certeza do lugar que você pertence.
- E eu tenho certeza. - ela fala e ele olha em seus olhos. - Meu lugar é em seus braços, Sam... Sempre foi.
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Capítulo escrito: 12.02.2024
Capítulo postado: 12.02.2024
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Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)
Fiksi RemajaO que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viveria aquela cena, perdida e lutando contra as próprias inseguranças e medos, ela se sentia incapaz ao pensar em conquistar o rapaz. Mas o d...