𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 57

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Pov's S/n Montgomery

Já tinha se passado 1 mês e meio dês do acidente, durante esse tempo não vi a titia May sei que ela ainda se culpava por não ter me protegido direito. Me vesti assim que sai do banho e resolvi que ia atrás da loirinha, assim que cheguei na cozinha as mulheres pararam de conversar tinha algo ai.

- Podem por gentileza me dizer o que vocês estavam falando assim que eu cheguei?-perguntei.

- Nada meu anjo...- minha tia falou.

- Olha eu não vou mentir.- Carina iniciou tendo um olhar das outras duas.- Me desculpem sogra e Amélia mais a minha namorada merece saber que a outra tia esta se acabando aos poucos por se culpar muito. Sua tia May esta no apartamento dela e não recebe ninguém, nem atende telefone.

- Eu posso dirigir, certo?- perguntei.

As três concordaram, subi atrás da chave do carro e desci novamente e já sai de casa indo em direção ao apartamento da loira, assim que cheguei já estacionei o carro e desci do mesmo e como o porteiro já me conhecia me deixou entrar, chegando no andar dela eu me apressei a chegar na porta e assim que fiz já bati para chamar a atenção dela.

- Abre titia...por favor. Sou eu o neném...

Pedi e ouvi choro dela ficar sentido, tínhamos uma conexão que ninguém entendia, bati mais algumas vezes e nada quando eu me afastei para ir embora ela abriu a porta e correu ate meu encontro, segurei ela nos meus braços e logo estávamos entrando novamente no apartamento dela. Assim que ela se acalmou, me levantei do sofá e fui buscar agua para ela, a cozinha estava toda arrumada, assim que voltei para a sala já entreguei o copo de agua dela e fiquei olhando ela beber.

- Melhor?- perguntei.

- Sim...

- Preciso que a senhora fale comigo...todos estavam preocupados já que vinham aqui e a senhora não atendia a porta, e nem as ligações.- falei olhando para ela.- Nada que aconteceu e culpa da senhora, eu to bem.- dei um sorriso para ela.- Nunca mais se afasta assim, o neném tava com saudades.

Minha tia me puxou para seus braços e ficou me abraçando. Convenci ela a tomar um banho para irmos almoçar, mesmo ela não querendo fiz minha típica carinha de choro e consegui, avisei minha mama que íamos almoçar la em casa e que não demoraríamos a chegar la. Me deitei na cama dela e fiquei, o quarto estava levemente bagunçado aproveitei para dobraras roupas que estavam jogadas no chão ate que ela saiu do banheiro e foi se vestir.

- Neném...sua mãe me mandava mensagem todos os dias falando de você e me perguntando como eu estava.- iniciou.- Eu fui te ver na sua casa, mais como os remédios eram fortes sempre você estava capotada, o dia que eu fui sua tia não queria me deixar entrar para te ver, ai a Carina apareceu bem na hora e me deixou entrar e eu fui te ver, sua namorada me disse que você tinha acabado de dormir e mesmo assim me deixou te ver.- sorriu e fez carinho no meu rosto.

- Agora eu tô bem...e eu quero a senhora bem também, agora vamos pois a minha mama já mandou mensagem me avisando do remédio.

Saímos do apartamento dela e seguimos para minha casa, assim que chegamos la já estacionei o carro e entramos, minha namorada assim que me viu já veio me entregar o remédio e a minha garrafinha de agua, depois que bebi fomos para cozinha e assim que a minha tia bateu os olhos na tia May o clima mudou, eu sabia que a minha tia queria sentar e conversar com a tia May e isso ia acontecer hoje.

- Mama eu posso comer o que vocês fizeram hoje?- perguntei pois a minha dieta estava totalmente mudada.

- Filha...a mama quer te deixar comer a comidinha com sal, mais a sua nutri vem para a consulta amanhã...mais hoje na sua comidinha a mama colocou um pouquinho de sal, para você tem purê de batata, carne e brócolis.

My AgentOnde histórias criam vida. Descubra agora