O SOGRO

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Jeon Jungkook 22 anos, pele morena e cabelos escuros tem seu corpo diversas tatuagens 'piercings', adorava acessórios como correntes e brincos um rebelde. Badboy conhecido por todos do bairro, melhor pela cidade.

Arruaceiro briguento ainda por cima líder de uma gangue temida, ou seja, o terror de todos os pais, afinal nenhum o queria ver com suas filhas e jamais o aceitariam como genro.

O moreno amava andar em seu carro preto de luxo, chamando atenção das pessoas, despertando a curiosidade das mesmas, as provocando pela velocidade proibida em que dirigia.

Do outro lado a família Park, eles eram unidos extremamente gentis e educados membros fiéis da igreja frequentadores assíduos do culto de domingo até tornaram-se um exemplo para a comunidade, a família era composta por Jimin pai e chefe da casa, sua esposa e filha.

Eram novos no bairro, haviam se mudado a menos de três meses, o homem e a esposa ocupam o cargo de médicos renomados no hospital principal da cidade, o loiro tinha apenas 40 anos mais sua aparência negava a idade, aparentava ser muito mais novo com seus cabelos claros, olhos azuis e o corpo desenhado.

Tudo isso chamava atenção das mulheres da rua, sua esposa um ano mais velha não deixava a desejar, tinha o rosto jovem e o corpo bem cuidado e sua filha acabara de completar 19 anos de idade, o que para a maioria dos pais era considera a idade mais complicada.

Ao chegar no bairro ele e sua esposa foram alertados pelos vizinhos e membros da igreja sobre o famoso Jeon, preocupado o homem conversou com a filha orientou a moça diversas vezes a respeito do rapaz de má fama.

[...]

Castigo só podia ser castigo Jimin não acreditou quando um dia chegou em casa depois de um longo plantão, exausto tirou seus sapatos ainda na porta esfregou os olhos diversas vezes não acreditando no que via, deparou-se com um jovem moreno aos beijos com sua ingênua e frágil filha. 

Pelo menos era assim que ele imaginava a menina.

O casal seminu aos beijos em seu sofá se afastaram ao notar a presença de Park parado, primeiro o médico se sentiu traído desapontado depois incapaz, paralisado na porta da residência em choque tentou retomar a consciência buscando tomar alguma atitude procurando onde havia falhado com sua família.

Deu alguns passos sentou-se no sofá vago ao lado dos dois que se vestiam assustados, o loiro esfregou o rosto com as duas mãos procurando aliviar a tensão, depois puxou os cabelos com raiva. Respirou fundo soltando todo o ar preso em seus pulmões que saiu em forma de um arfar alto.

— Eu sou, eu, sabe... — Procurou as palavras certas para iniciar o diálogo. — Eu avisei, pedi tanto para você minha filha, mas parece que foi só falar aí você foi lá e fez o contrário. — Sorriu desgostoso. — Está tentando me punir, me castigar, é isso? Onde foi que errei. — Jogou seu corpo contra o encosto do sofá.

— Pai, não é isso juro. — A menina ajoelhou aos pés do pai angustiado. — Aconteceu, conheci o Jungkook e me apaixonei.

— Olha sogrão, quer dizer senhor. — Corrigiu a fala. — Foi mau aí, curto sua filha mesmo tenho boas intensões. — Sorriu malicioso. — Ela é da hora.

— Claro que tem. — Foi irônico. — Podem continuar afinal é melhor aqui em casa do que na rua. — Se levantou, tirou o jaleco. — Se eu proibir com certeza você a leva embora e quando se cansar me devolve como uma simples mercadoria. — Falou desanimado. — Estou indo dormir, o cansaço me consome. — Avisou.

— Pai, por favor. — Insistiu, a falta de atitude do mais velho a preocupava. — Pai.

— Isso é tudo, minha filha. — Disse sério, deixando claro sua decepção. — E por hora você não tem do que se queixar, não é esse seu desejo.

QUEM LÊ UM CONTO, SE EXCITA A CADA PONTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora