ᴘíʟᴜʟᴀ

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𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

Descemos para a cozinha, na onde se encontrava alguma das meninas da casa.

— finalmente, achei que estavam dormindo.

Rebecca disse, jogando uma bolacha pra mim.

— eu realmente queria está.

Respondi.

Eu e Dalila pegamos uma xícara de café e sentamos na cadeira.

— não dormiu está noite?

Perguntou Talia.

— não.

— e por que não vai?

— eu vou, mas antes preciso ir a farmácia.

Rebecca e Talia me olharam com um olhar de questionamento.

— pra que?

Disse Rebecca.

— preciso comprar uma pílula do dia seguinte.

Talia se engasgou com a bolacha que comia, e Rebecca começou a dar tapinhas em suas costas.

— não usou camisinha, Diana.

Falou Talia quase gritando.

— o cliente esqueceu...

— o dever de lembrar é seu.

Rebecca me interrompeu.

— você sabe...

Ela abaixou o tom de voz.

— que se você engravidar de algum cliente, Edgar não vai deixar isso barato.

— eu sei, Rebecca, por isso vou comprar a droga da pílula. E isso nunca mais vai se repetir.

— reze pra funcionar, garota.

Talia falou.

— vai funcionar.

Ficamos tomando nosso café em silêncio. Quando terminei subi para o quarto e troquei de roupa, peguei o dinheiro que o cliente havia me dado e fui até a sala do Edgar avisar que iria sair. Bati na porta duas vezes e abri.

— Diana.

— Edgar, eu preciso ir a farmácia.

Ele me olhou com uma cara de desconfiança.

— pra que?

— estou morrendo de dor de cabeça, preciso comprar um remédio.

Ele ficou me analisando por um tempo, parecia querer saber se oque eu estava falando era verdade.

— tudo bem, mas não demore.

— está bem.

Antes de eu sair, Edgar disse:

— não tente bancar a esperta, Diana. Se você tentar fugir, sabe que eu te encontro até no quinto dos infernos.

Engoli em seco, lembrando da única vez que eu tentei fugir.

Saí da sua sala sem responder oque ele disse. Fui para a rua e comecei a caminhar em direção a farmácia. Eu sentia a estranha sensação de estar sendo vigiada o caminho inteiro, eu olhava para trás e para os lados, mas não via ninguém suspeito. Entrei na farmácia e comprei a pílula, voltei para a boate e a sensação de estar sendo vigiada continuava.

Quando cheguei na boate fui direto para a cozinha, peguei um copo de água e tomei o remédio. Subi para o meu quarto e fui deitar, precisava dormir se não eu não aguentaria ficar acordada a noite inteira novamente.

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