ᴅᴜᴀs ʜᴏʀᴀs

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

Assim que cheguei no quarto fui direto para o chuveiro, fiquei quase 2 horas embaixo dele, a água quente me fez relaxar do jeito que eu precisava. Peguei meu roupão e vesti, sai do banheiro e fui até a penteadeira. Fiz uma maquiagem forte que combinava perfeitamente com o tom da minha pele e meus olhos grandes, passei um batom vermelho nos lábios e minha maquiagem já estava pronta.

Fui em direção ao guarda roupa e escolhi uma lingerie vermelha rendada e a vesti. Cacei em meio as roupas bagunçadas no guarda-roupa, e finalmente achei a máscara vermelha que combinava com a lingerie. Eu me olhei no espelho e vi que eu estava literalmente uma gostosa.

- vamos pra mais uma noite, Diana.

Falei para mim mesma me olhando no espelho.

Peguei meu hobby e coloquei. Saí do quarto e caminhei até a sala de produção, na onde Edgar estava me esperando.

- finalmente, Diana.

- oque você quer?

Falei, sentando-me no sofá que havia lá.

- fala direito, não sou suas amigas.

Eu não o respondi, apenas fiquei encarando-o esperando ele falar.

- resolveu usar máscara hoje?! Eu gosto quando você usa, fica tão linda!

Sua mão deslizou delicadamente sob meu rosto.

- oque está usando?

Sua mão parou em meus lábios.

- lingerie.

- qual cor?

Seus olhos transbordavam de desejo igual um animal. Eu exitei em falar por um momento.

- qual cor, Diana?

- vermelha.

Edgar fechou os olhos e suspirou, um sorriso se formou em seus lábios.

- quero que passe na minha sala quando terminar.

Oque eu mais temia em ouvir eu acabara de escutar.

- Edgar...

Me levantei ficando em frente a ele.

- eu já vou ter que trabalhar o dobro, eu não sou de ferro.

Falei com a voz embargada.

- prometo ser carinhoso com você dessa vez, Diana.

Seus lábios tocaram os meus, e eu fiquei parada. Antes que ele pudesse prolongar o beijo, uma das garotas entrou na sala e ele se afastou imediatamente.

- vou anunciar sua entrada.

Ele piscou para mim e saiu.

Assim que ele saiu fui até a cortina na onde estava escuro, tirei a máscara e levantei a cabeça, impedindo que as lágrimas caíssem.

- eu te odeio seu filho da puta.

Edgar foi o primeiro homem com quem eu me deitei. Ele me procurava algumas vezes no mês, e eu odiava transar com ele. Ele era bruto como um animal, e ele nunca parava, mesmo me ouvindo implorar e chorar.

Depois de alguns minutos, ouvi sua voz no microfone e sabia que era a minha hora de apresentar.

- e pra vocês, eu lhes apresento, Afrodite.

Saí de trás das cortinas em meio a escuridão, a unica luz que se mantinha acesa era a luz vermelha que estava sobre mim.

No começo fiz um movimento simples chamado Fireman. Que consiste em eu descer pela barra igual a um bombeiro, e quando meus pés tocaram o chão, agachei ligeiramente e abri um pouco as pernas. Depois subi na barra e fiz a inversão e abri as pernas em formato de V.

Dinheiro caía aos montes no palco, e os homens gritavam cada vez mais, quase não se ouvia a música. Depois de trinta minutos de apresentação eu finalizei escorregando com as pernas entrelaçadas e dando tchau. Voltei para a sala e coloquei meu hobby, sabia que em pouco minutos subiria cliente, então corri para o meu quarto.

Peguei um dos perfumes que estavam na penteadeira e passei exageradamente, arrumei meus cabelos um pouco bagunçados e fui até o banheiro jogar o chiclete que tinha na boca fora. Ouvi a batida na porta e gritei do banheiro.

- pode entrar.

Dei uma última olhada no espelho e saí. O homem que se mantinha parado em frente a porta era lindo, e muito alto, ou eu era muito baixa. Ele colocou o papel com o pagamento e a hora em cima da penteadeira. Em nenhum momento ele falou alguma coisa, apenas me deu espaço para eu pegar o papel. E eu me surpreendi com o que vi.

- pagou por duas horas?

- sim.

Falou com uma voz rouca.

- uau! Ok, vamos lá.

Peguei em sua mão sutilmente, e quando meus olhos bateram em sua calça, engoli em seco. Ele já estava tão duro que parecia que sua calça ia rasgar a qualquer momento.

- porra.

Falei baixinho, mas mesmo assim ele ouviu.

- oque foi?

Perguntou em um sorriso.

- você é tão pequena, será que vai conseguir pagar as duas horas?

Disse sorrindo ainda mais. Seu sorriso era encantador.

- já aguentei mais.

"Mas nenhum era tão grande quanto você" pensei.

Vi seu sorriso se desfazendo, talvez eu tenha estragado o clima. Mas não me importava, eu estava aqui apenas para satisfaze-lo. Ainda segurando em sua mão o levei até a cama. Comecei a abrir seu cinto, as vezes olhava em seus olhos azuis como uma pedra de diamante.

Abaixei sua calça e a cueca junto em um movimento só. Seu membro pulou pra fora, e eu podia ver o quão grande e grosso era.

- agora podemos começar.

Disse ele, fazendo pressão em meus ombros para eu descer.

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