ɪɴғᴇʀɴᴏ

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

- não entendi.

Falei, me virando para olhar pra ele.

- Diana Raiol Guerra, é o seu nome, não é?

Fiquei calada apenas olhando pra ele. Como raios ele descobriu meu nome?

- você tem 23 anos.

Continuou.

- chegou aqui quando tinha 16 anos.

A cada frase que saía da sua boca, eu ficava mais tensa, mas tentava me manter indiferente.

- e por apenas 10 mil foi vendida.

Ele se levantou e ainda estava nú, mas isso não me interessa no momento. A única coisa que eu queria saber era como ele sabia disso. Hector parou na minha frente, e perguntou olhando nos meus olhos.

- quem vendeu você, menina?

Saí da sua frente e fui até a janela, eu precisava respirar.

- como você sabe dessas coisas?

Perguntei, não tinha o por que eu mentir, ele tinha certeza do que estava falando.

- não importa.

Disse ele.

Ouvi seus passos se aproximando de mim, e logo depois senti seus braços envolver minha cintura e seu rosto no meu ombro.

- claro que importa, você está falando de mim, da minha vida. Oque mais você sabe? E eu quero saber como você soube disso.

Tirei seus braços da minha cintura e o afastei.

- Diana, o dinheiro compra muita coisa.

- pra que você quis saber sobre mim? Você é apenas meu cliente e isso não te dar o direito de saber da minha vida.

- por que eu quero te tirar daqui, e te fazer minha, só minha.

Depois do que Hector disse, o silêncio tomou conta do quarto. Eu estava tentando entender claramente oque ele estava dizendo, e quando entendi, não pude conter o riso.

- do que você está rindo, menina?

- você acha mesmo que eu nunca ouvi isso antes? Eu não sou idiota, Hector!

- você acha que eu estou brincando? Por quanto você acha que o seu cafetão te venderia, Diana? Ele gosta de dinheiro, e eu posso dar a ele.

- se você me comprar.

Fiz uma pausa e me aproximei dele.

- vai ser a pior coisa que você vai fazer, eu vou fazer da sua vida um inferno. Então não tente bancar o engraçadinho.

A raiva começou a transbordar em seu rosto, seus olhos estavam escuros e frios. Hector saiu de perto de mim, pegou suas roupas e começou as vestir rapidamente.

- ainda não deu o horário.

Falei, quebrando o silêncio.

Ele não me respondeu, quando terminou de vestir suas roupas, pegou cem reais da carteira e jogou em cima da cama. Hector saiu do quarto batendo a porta.

- inferno.

Gritei, passando a mão pelos cabelos.

Peguei o dinheiro e guardei, troquei de roupa e me deitei na cama enquanto o próximo cliente não chegava. Ouvi algumas batidas forte na porta, e então me levantei e fui abri-la. Dei de cara com um policial que já não vinha aqui a um tempo. Ele estava visivelmente bêbado, e quando me viu jogou o copo de bebida que estava na mão no meu peito.

- eu voltei, Afrodite.

Disse, abrindo o cinto da calça.

Ele é um cliente antigo meu, esse homem é um sadomasoquista completamente louco, ainda mais quando estava bêbado.

- vire-se.

Ordenou.

Eu me virei e coloquei as mãos para trás, já sabia oque ele iria fazer. O policial pegou sua algema e colocou nos meus pulsos, apertando, e eu gemi de dor.

- você está me machucando.

- calada, eu não te perguntei nada.

Ele me puxou até a cama e me jogou nela.

- como eu senti falta de fuder você.

Senti o tapa forte que ele deu na minha bunda, mordi o lábio para não deixar escapar o grito.

Ele entrou em mim com força, e nessa hora eu xinguei Hector de todos os palavrões possíveis, por ter ido embora cedo demais.

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