Diana foi vendida pelo seu tio para um cafetão quando tinha apenas 16 anos. Com o passar do tempo, ela se tornou a mulher mais desejada do clube, todos os homens a queria, mas não era todos que podiam pagar para tê-la. Até que um renomado advogado c...
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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵
- não entendi.
Falei, me virando para olhar pra ele.
- Diana Raiol Guerra, é o seu nome, não é?
Fiquei calada apenas olhando pra ele. Como raios ele descobriu meu nome?
- você tem 23 anos.
Continuou.
- chegou aqui quando tinha 16 anos.
A cada frase que saía da sua boca, eu ficava mais tensa, mas tentava me manter indiferente.
- e por apenas 10 mil foi vendida.
Ele se levantou e ainda estava nú, mas isso não me interessa no momento. A única coisa que eu queria saber era como ele sabia disso. Hector parou na minha frente, e perguntou olhando nos meus olhos.
- quem vendeu você, menina?
Saí da sua frente e fui até a janela, eu precisava respirar.
- como você sabe dessas coisas?
Perguntei, não tinha o por que eu mentir, ele tinha certeza do que estava falando.
- não importa.
Disse ele.
Ouvi seus passos se aproximando de mim, e logo depois senti seus braços envolver minha cintura e seu rosto no meu ombro.
- claro que importa, você está falando de mim, da minha vida. Oque mais você sabe? E eu quero saber como você soube disso.
Tirei seus braços da minha cintura e o afastei.
- Diana, o dinheiro compra muita coisa.
- pra que você quis saber sobre mim? Você é apenas meu cliente e isso não te dar o direito de saber da minha vida.
- por que eu quero te tirar daqui, e te fazer minha, só minha.
Depois do que Hector disse, o silêncio tomou conta do quarto. Eu estava tentando entender claramente oque ele estava dizendo, e quando entendi, não pude conter o riso.
- do que você está rindo, menina?
- você acha mesmo que eu nunca ouvi isso antes? Eu não sou idiota, Hector!
- você acha que eu estou brincando? Por quanto você acha que o seu cafetão te venderia, Diana? Ele gosta de dinheiro, e eu posso dar a ele.
- se você me comprar.
Fiz uma pausa e me aproximei dele.
- vai ser a pior coisa que você vai fazer, eu vou fazer da sua vida um inferno. Então não tente bancar o engraçadinho.
A raiva começou a transbordar em seu rosto, seus olhos estavam escuros e frios. Hector saiu de perto de mim, pegou suas roupas e começou as vestir rapidamente.
- ainda não deu o horário.
Falei, quebrando o silêncio.
Ele não me respondeu, quando terminou de vestir suas roupas, pegou cem reais da carteira e jogou em cima da cama. Hector saiu do quarto batendo a porta.
- inferno.
Gritei, passando a mão pelos cabelos.
Peguei o dinheiro e guardei, troquei de roupa e me deitei na cama enquanto o próximo cliente não chegava. Ouvi algumas batidas forte na porta, e então me levantei e fui abri-la. Dei de cara com um policial que já não vinha aqui a um tempo. Ele estava visivelmente bêbado, e quando me viu jogou o copo de bebida que estava na mão no meu peito.
- eu voltei, Afrodite.
Disse, abrindo o cinto da calça.
Ele é um cliente antigo meu, esse homem é um sadomasoquista completamente louco, ainda mais quando estava bêbado.
- vire-se.
Ordenou.
Eu me virei e coloquei as mãos para trás, já sabia oque ele iria fazer. O policial pegou sua algema e colocou nos meus pulsos, apertando, e eu gemi de dor.
- você está me machucando.
- calada, eu não te perguntei nada.
Ele me puxou até a cama e me jogou nela.
- como eu senti falta de fuder você.
Senti o tapa forte que ele deu na minha bunda, mordi o lábio para não deixar escapar o grito.
Ele entrou em mim com força, e nessa hora eu xinguei Hector de todos os palavrões possíveis, por ter ido embora cedo demais.