Diana foi vendida pelo seu tio para um cafetão quando tinha apenas 16 anos. Com o passar do tempo, ela se tornou a mulher mais desejada do clube, todos os homens a queria, mas não era todos que podiam pagar para tê-la. Até que um renomado advogado c...
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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵
Acordei estranhamente feliz, estava me sentido leve e animada. Saí do meu quarto e fui até a cozinha, na onde se encontrava todas as garotas tomando café.
- Que animação é essa Diana?
Talia perguntou enquanto bebericava seu café.
- Não sei.
Me encostei na pia e olhei pra elas.
- Acordei animada hoje, acho que nada pode estragar meu dia.
- Exceto quando chegar a noite.
Rebecca falou em seguida.
Olhei para ela com um semblante sério e divertido ao mesmo tempo.
- Não gosto de pensar no futuro, então pra mim oque vale é o momento de agora.
Peguei meu café e me juntei as doze meninas que estavam nas cadeiras.
- Alguém viu o Turco hoje?
Yara perguntou do outro lado da mesa.
- Está em reunião.
Uma das garotas a respondeu. Olhei em meu relógio e vi que ainda era 10:30 da manhã.
- A essa hora?
Falei.
- Desde quando tem horário para reunião?
Ingrid respondeu grosseiramente e se levantou da cadeira.
Ela tinha algo contra mim, e eu não sabia oque. Mas também não me importava com isso. A medida que cada uma foi terminando seu café, a cozinha ia ficando cada vez mais vazia. Até que ficou só eu, Rebecca e Talia.
- trabalhou pouco ontem, Diana?
Rebecca perguntou e levantou uma das sobrancelhas. Eu apenas balanceia a cabeça em concordância e coloquei a xícara em cima da mesa.
- Sabe que o Edgar vai pegar no seu pé.
O tom de voz de Talia me pareceu preocupada.
- Eu sei, eu sei. Mas eu estava exausta ontem, precisei dormir mais cedo.
- Quantos clientes?
- Quatro
- Diana... Metade do que tem que ser em uma noite.
- Talia, não se preocupe, eu sei me virar.
Edgar exigia que ficassemos no mínimo com 8 homens em uma noite, as vezes era difícil cumprir com essa ordem. Quando estava no 4 cliente meu corpo ja pedia socorro. Tenho certeza que ele vai querer me matar quando me ver.
Ficamos conversando um pouco na cozinha, depois que terminamos de lavar a louça subimos para o quarto coletivo. Abrimos a porta e eu fui tomada pelo olhar de fúria de Edgar, entramos e ficamos de frente a ele. Ele mantinha a mão apoiada no ombro de uma garota, ela estava assustada e seus olhos azuis estavam quase sendo tomados pelas lágrimas que ela segurava.
- Essa é a Dalila, garotas, a nova colega de vocês. Quero que ensine a ela tudo que vocês sabem e as regras da casa. E de noite quero que arrumem ela, vai ser a atração principal da noite.
Eu olhava para Edgar indignada, a cada palavra que saía de sua boca me enjoava, eu mal podia acreditar que ele estava fazendo isso de novo. Ele deu um leve empurrão na garota e foi até a porta, me fuzilando com o olhar, me chamou.
- Diana, na minha sala.
O segui até sua sala em silêncio, sabia que agora teria que ouvir suas ladainhas sobre ontem a noite. Entramos na sala e ele ficou parado na minha frente, e eu tomei a frente da conversa.
- Por que aceitou a garota aqui? Quantos anos ela tem? É só uma criança, Edgar.
- Calada.
Ele foi chegando mais perto em passos lentos.
- por que encerrou cedo ontem? Quem te deu esse direito?
- eu estava cansada, eu não estava aguentando mais.
- oque eu ja te disse em relação a isso? Sabe o quanto perdi pelo seu capricho, Diana?
- você não pode me obrigar a trabalhar cansada.
Sua mão enorme apertou minha bochecha, e seus olhos chegaram bem perto dos meus.
- você é obrigada a me respeitar desde o dia que pisou os pés na minha boate. Eu não quero que isso se repita esta me ouvindo?
Eu não falei nada, apenas fiquei o encarando.
- está me ouvindo, Diana?
Ele apertou mais ainda minha bochecha.
- sim.
Respondi. Meu rosto virou para o lado assim que ele soltou meu rosto com força.
- vai trabalhar dobrado hoje.
- não coloque aquela criança para se apresentar, você tem noção do que homens como esses que frequentam esse lugar pode fazer com ela?
- você é apenas uma prostituta, não tem opinião nas minhas decisões. Ela vai se apresentar hoje, junto a você.
- Eu não vou apresenta-lá.
- como é?
A fúria tomou seu corpo rapidamente, ele levantou a mão para me dar um tapa, mas antes que sua mão chegasse em meu rosto, eu terminei minha fala.
- espere ela se acostumar um pouco, e depois você a apresenta. Eu já estive no lugar dela e sei que não é nada fácil.
Sua mão começou a abaixar lentamente.
- Quero que a ensine tudo que você sabe e mais. Ela vai ser um grande tesouro na boate. Assim como você foi quando chegou aqui.
Ele sorriu maliciosamente e se sentou na cadeira.
- saía daqui.
Saí da sua sala e fechei a porta. Encostei minhas costas nela e suspirei pesadamente, eu não estava pronta para me ver naquela menina, e isso vai ser difícil de lidar.