ᴄᴀᴅê ᴠᴏᴄê, ᴅɪᴀɴᴀ

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𝓗𝓮𝓬𝓽𝓸𝓻 𝓝𝓪𝓰𝓪𝓼𝓪𝓴𝓲

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𝓗𝓮𝓬𝓽𝓸𝓻 𝓝𝓪𝓰𝓪𝓼𝓪𝓴𝓲

Passamos primeiro na casa do Samuel para busca-lo. Ele já estava nos esperando na frente do portão com a sua bolsa nas costas, ele entrou pela porta de trás e se acomodou.

- fala ai, parceiros.

Samuel bateu na mão de Daniel e depois na minha.

- Fala ai, Samuca.

Ele puxou o ar umas duas vezes e disse:

- Caraca, Hector, seu carro está cheirando a perfume de mulher.

- eu disse isso a ele.

Resmungou Daniel, apoiando o cotovelo na janela do carro.

- eu levei a Diana ao médico antes de vir.

- oque ela tem?

- nada, consulta de rotina.

- parece que o Hector está adorando brincar de namoro.

Disse Daniel, sorrindo.

- com uma gata daquela até eu ia adorar, com todo respeito Hector, é óbvio.

- oque acontece é que o Daniel está com inveja, já disse a ele para arrumar uma namorada.

- ah claro, vou tirar uma das garotas da boate também.

- acho que elas não aceitaram conviver com você, Daniel, elas devem imaginar o quão insuportável você é fora de lá só pela a sua cara.

- dentro de lá ele também é insuportável.

Samuel me arrancou um risada sincera com oque falou.

- cala boca vocês, eu estou muito bem sozinho. Você ainda vai ver que uma hora ou outra ela vai meter o pé em você.

- você já me encheu com essa sua implicância com a Diana.

- e ela já me encheu naquela casa, e você também ja me encheu achando que esse relacionamento vai dar certo.

- e vocês já me encheram com essa história, pelo amor Deus, esqueçam isso, pelo menos só hoje.

- está bem, Samuel.

Falei.

Depois de mais uns 40 minutos, chegamos na quadra de tênis. Entramos e pegamos as raquetes, um dos amigos de Samuel já estava na quadra nos esperando, começamos a jogar e estava tudo indo muito bem.

- ganhei mais uma.

Disse, Samuel.

- você está enferrujado em, Hector, antes você me dava uma surra, e agora está me devendo mais um final de semana de jogo.

Samuel colocou as raquetes no banquete e pegou uma toalha.

- eu só preciso relaxar um pouco, e também preciso fazer alguns exercícios.

Peguei uma das toalhas e sequei meu rosto, me sentei na cadeira e Samuel fez o mesmo.

- já encerrou o caso daquele velho?

- qual deles?

Perguntei, tomando um gole de água.

- o do senhor Tavares.

- ah sim, encerrei, foi um caso complicado.

Peguei meu celular e vi que Ellen já tinha me ligado umas 5 vezes.

- oque será que aconteceu.

- oque foi?

- a Ellen já me ligou várias vezes.

Liguei de volta e no segundo toque ela atendeu.

- Ellen, aconteceu alguma coisa?

- senhor Hector, graças a Deus.

- Ellen, você está me assustando.

- é a Diana.

- oque aconteceu com ela?

Daniel veio e se juntou a nós.

- eu quase perdi para o seu amigo, Samuel, sorte que sou muito bom.

Pedi para Daniel que fizesse silêncio para eu poder ouvir oque a Ellen ia dizer.

- Já são quase 15:30 e a menina ainda não voltou, eu já liguei para ela mas ela não me atende.

Desbloqueei a tela do celular e fui conferir se Diana tinha me mandado mensagem como eu eu havia pedido, mas ela não o fez.

- eu vou ligar para ela, Ellen, qualquer coisa eu te ligo de volta.

- está bem, senhor.

Assim que Ellen desligou a chamada, eu liguei imediatamente para Diana, liguei diversas vezes e ela não me atendia.

- droga, Diana.

Rosnei irritado.

- oque aconteceu, irmão?

Daniel pegou em meu ombro.

- a Diana não voltou para casa ainda, e também não avisou na onde está.

- talvez ela só esteja dando uma volta, Hector.

Disse Samuel, tentando me acalmar.

- e isso a impediria de atender a droga do telefone?

- é... Acho que não.

- eu vou para casa, vou tentar encontra-la.

- nos vamos com você.

- nós?

Repetiu Daniel.

- cala boca.

Respondeu Samuel.

No caminho para casa eu continuei ligando para a garota mas nada dela atender. Eu já estava ficando angustiado, e não queria pensar na possibilidade dela ter fugido ou de ter acontecido algo com ela. Chegando em casa corri direto para a cozinha para saber se ela já teria chegado.

- Ellen.

Gritei.

- senhor Hector.

Ela veio correndo na minha direção.

- ela chegou?

- não, o senhor não conseguiu falar com ela?

- não, ela não atende essa droga.

- talvez ela tenha voltado para a boate.

- Daniel, eu não estou com tempo para as suas brincadeiras.

- não é brincadeira, Hector, talvez ela realmente tenha ido.

Samuel se aproximou de mim e falou:

- Daniel pode estar certo, Hector, ninguém sabe oque se passa na cabeça dela. Eu posso ir até lá e ver para você.

Pensei por um momento e achei melhor aceitar a ajuda de Samuel e tirar logo esse dúvida.

- está bem, Samuel, pode usar meu carro.

- qualquer coisa eu te ligo.

- eu vou com você, Samuca.

- Ellen, ligue para a clínica médica que minha mãe costumava a ir e pergunte a hora que a Diana saiu de lá, por favor.

- ok, senhor.

Me sentei no sofá para tentar esfriar a cabeça antes de começar a procura-la.

- cadê você, Diana.

Falei para mim mesmo.

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