ᴅᴇᴛᴇᴛɪᴠᴇ ᴘᴀʀᴛɪᴄᴜʟᴀʀ

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𝓗𝓮𝓬𝓽𝓸𝓻 𝓝𝓪𝓰𝓪𝓼𝓪𝓴𝓲

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𝓗𝓮𝓬𝓽𝓸𝓻 𝓝𝓪𝓰𝓪𝓼𝓪𝓴𝓲

Estava a caminho de casa, a madrugada estava calma e o silêncio tomava conta da rua. O cheiro do perfume da Afrodite estava na minha roupa, e eu não conseguia me concentrar na rua, o gosto da sua boceta ainda estava nos meus lábios. Essa gatora me deixa louco.

Cheguei em casa quase uma hora da manhã, subi diretamente para o meu quarto e tomei um banho quente para relaxar. Mas toda vez que eu fechava os meu olhos, vinha a imagem da garota na minha cabeça, e isso fez com que eu ficasse duro em questão de segundos. E como agora eu não a tinha para me satisfazer, tive que fazer isso sozinho.

Eu fechei os olhos e imaginei Afrodite, ela parecia estar tão perto que eu podia sentir o cheiro da sua pele. Comecei a me masturbar e apoiei a minha mão livre na parede do banheiro. Não demorou muito para eu gozar, imaginando sua boca em meu membro. Eu estava ofegante e tentava controlar a respiração.

- essa garota vai ser minha, nem que eu tenha que gastar metade da minha fortuna.

Terminei o banho e fui me deitar.

Acordei mais tarde do que estava acostumado, fiz minha higiene matinal e desci para tomar café. Encontrei Daniel fazendo o mesmo, olhei no relógio e vi que era onze horas da manhã.

- acordou agora, Daniel?!

Perguntei, me sentando na cadeira.

- sim, irmãozinho. Mas também acordei as onze da noite para comer algo.

Ellen colocou suco no meu copo e me entregou.

- Bom dia, Ellen.

- Bom dia, senhor Hector.

Peguei um pedaço de bolo e coloquei no meu prato.

- e você, Hector?

- eu oque?

Disse, mordendo um pedaço do bolo.

- acordou agora. E aonde você estava ontem? Fui até o seu quarto e você não estava lá.

- Ah... Eu fui me encontrar com uns colegas de trabalho.

- Hum, Samuel foi?

- não, eu também tenho outros colegas além do Samuel.

Ficamos calados o resto do café.

Quando terminei meu café, peguei meu celular e procurei o número de um velho amigo.

- Com licença.

Falei para Daniel.

Fui para o jardim da casa e liguei para o Eduardo. Ele não atendeu a primeira vez, liguei de novo e no quarto toque ele atendeu.

- Eduardo.

- Eai, Hector.

- como você está?

- estou muito bem, e você?

- estou ótimo.

Falei, me sentando no banquinho branco que havia no jardim.

- como está os trabalhos?

Perguntei.

- estão indo bem, e você? Nunca mais me contratou.

Eduardo é detetive particular. As vezes eu o chamava para me ajudar em alguns casos.

- mas agora vou precisar dos seus serviços.

- pode mandar.

- quero que você descubra algo para mim, e que isso fique só entre nós.

- com certeza.

- bom, é uma garota, o apelido dela é Afrodite, trabalha no Dancing Queens.

- sei, sei, já ouvi falar. E oque você quer saber sobre ela?

- seu nome, e a sua idade.

- só isso?

- sim.

- algo especial?

Perguntou ele, dando risada.

- não, é só uma curiosidade de um velho amigo meu.

- amigo, sei.

- e então, pode fazer isso?

- claro que posso.

- e quanto fica?

- podemos falar sobre preços quando eu lhe entregar a ficha da garota.

- está ótimo.

- te entrego até o final de semana.

- ok, até mais.

- até.

Desliguei o telefone e guardei no bolso.

Ouvi o assobio de Daniel e olhei para trás, ele veio até mim e se sentou ao meu lado.

- vai fazer oque hoje?

Perguntou.

- nada.

- vamos para a pizzaria de noite.

Ele me olhou e piscou um olho.

- vamos.

- depois podemos ir...

- depois podemos ir para a casa e descansar.

- Hector, não começa.

- vamos voltar para a casa, a não ser que você queira acabar assim de novo.

Peguei meu celular e mostrei a ele a foto que tirei dele na banheira.

- a caralho, apague isto.

- não.

Afastei o celular para que ele não pegasse.

- isso é mancada, se você mostrar isso a alguém eu acabo com você.

- então vamos voltar para a casa depois da pizzaria.

- está bem.

Disse ele, cruzando os braços.

- e ai, o que achou do clube?

- não quero entrar nesse assunto de novo.

Me levantei e fiquei parado na sua frente.

- espero que ainda se lembre do que te falei na casa do Samuel.

E então voltei para dentro da casa.



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