ǫᴜᴀɴᴛᴏ ᴛᴇᴍᴘᴏ, ᴀғʀᴏᴅɪᴛᴇ

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

Me levantei da cadeira e fui até a bebê, peguei ela no colo e fui até a menina mais velha.

- menina... Qual o seu nome mesmo?

- Jade.

- isso, Jade, venha, me de sua mão.

Ela fez oque eu pedi, e seguimos em direção a sala. A garota soltou minha mão e correu até a sua mochila que ainda estava em cima do sofá.

- você tem que levar a mamadeira da Gabi.

Falou, me entregando a mamadeira roxa.

- e a minha garrafinha também.

Essa ela colocou a cordinha no pescoço e voltou a pegar a minha mão.

- podemos ir?

Falei.

- sim.

Fomos até a porta e antes de saímos, Ellen me chamou.

- Diana.

- oie, Ellen.

- não quer que eu vá com vocês?

Olhei pra ela e depois olhei para as duas meninas.

- não precisa, eu acho que eu consigo.

Ela concordou com a cabeça e saímos. Passamos pelo quintal e depois pelo portão.

- é pra lá.

A menina apontou com o dedo para o final do condomínio e eu a segui.

- você é namorada do meu tio?

Ajeitei a bebê no meu braço e a respondi.

- sim.

- você vai casar com ele?

Passamos em frente a casa que foi alugada, havia vários móveis do lado de fora ainda, alguns homens carregavam os móveis maiores para dentro da casa.

- em?

A garota chamou minha atenção, puxando minha blusa.

- oque foi?

- você vai casar com o Hector?

- sim, creio que sim.

Ela parou de fazer perguntas e continuou caminhando.

- ainda está longe?

Perguntei.

- não, já estamos chegando.

A bebê que estava no meu colo começou a resmungar e percebi que já, já, ela começaria a chorar.

- não chore, menina, já estamos chegando.

- o nome dela é Gabi, e ela só vai parar de chorar se você cantar pra ela.

- cantar?

- sim.

Visualizei o parquinho e soltei a mão de Jade.

- chegamoooos.

A menina correu e foi brincar no balanço. A pequena começou a chorar e eu tentei acalma-la, me sentei no banco e deixei ela virada para mim, apoiei seus pés na minha coxa e comecei a balançar ela. Passado alguns minutos, a garota continuava chorando, Jade se aproximou de nos duas e falou:

- eu já disse que ela só vai parar de chorar se você cantar pra ela, você não sabe cuidar de um bebê?

- acontece que eu nunca cuide de um bebê, fofinha.

A menina bateu com a mão na testa e bufou.

- vai eu canto junto com você, ela gosta da música brilha, brilha estrelinha.

Eu olhei para a bebê que ainda chorava escandalosamente.

- ela não usa chupeta?

- não, mamãe disse que chupeta estraga os dentinhos.

A menina começou a pular em meu colo e por pouco não caiu.

- ai ta bom, ta bom, vamos cantar.

A deitei em meus braços e olhei para Jade.

- começa assim, brilha, brilha estrelinha.

Eu repeti as frases da menina e fiquei balançando Gabriela no colo, conforme íamos cantando, ela foi se acalmando.

- só pra baila, linda bailarina.

Terminos em coro.

- pronto, parou de chorar?

Falei, olhando para a bebê.

- ela não vai responder você, ela não sabe falar.

- por outro lado, você fala muito, né.

- sim.

Jade voltou para o balanço e se sentou nele.

- me empurra.

Fui até ela e fiquei atrás do balanço, comecei a empurra-la devagar, enquanto ainda segurava a outra criança.

- quantos anos você tem?

Perguntei.

- 5, eu vou fazer 6 e o meu aniversário vai ser da Ariel.

- uau.

Falei o mais animada possível.

- eu convido você.

- obrigada.

Jade desceu do balanço e apontou para Gabriela.

- coloca a Gabi aqui

- ela pode cair.

- é só você segurar ela aqui na frente, igual o tio Hector faz.

- ta bom.

Sentei a bebezinha no balanço e comecei a balançar devagar, a menina começou a rir e se balançar.

- ta vendo, ela gosta. Posso brincar no escorregador?

Sorri para a bebezinha e respondi Jade.

- pode, mas toma cuidado para não se machucar.

Ficamos brincando no parquinho por quase 1 hora, brincamos no escorregador, balanço, gangorra e de pega-pega. Quando Jade já estava cansada, pediu para irmos embora e eu concordei. No caminho de volta ela me contou algumas histórias do que ela fazia com Hector quando vinha pra cá, e também ficou me fazendo algumas perguntas de novo.

- você e o tio vão ter bebê?

- não.

- por que?

Perguntou, fazendo beicinho.

- porque eu não sei cuidar de criança, e também porque não temos tempo para cuidar de um bebê, o seu tio trabalha muito, e eu sou muito nova para ter filhos.

- você sabe cuidar de criança sim, cuidou de mim e da Gabi.

- sim, mas vocês só são 1 dia, e um filho é para a vida toda.

Chegamos próximo a casa de Hector, próximo a casa alugada, próximo ao meu terror de agora em diante. Eu mal podia acreditar que quem alugou a casa tinha sido ele.

- olha quem eu encontrei aqui.

Ele entrou na minha frente e da criança, impedindo nossa passagem.

- quanto tempo, Afrodite...



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