ʙᴀʙᴀᴄᴀ

763 58 2
                                    

𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

Quando ele terminou, ficou parado em cima das minhas pernas por um tempo. Sua respiração descontrolada soava pelo quarto. Ele finalmente levantou e ficou de pé em frente a cama.

- tem banheira aqui?

Perguntou.

Virei meu rosto para o lado, tentando olha-lo.

- tem uma hidro.

Respondi ainda ofegante.

- melhor ainda.

Disse, indo em direção ao banheiro. Assim que minha respiração voltou ao normal e meu coração desacelerou, levantei da cama. Senti seu gozo descendo pela minha bunda, fui até o guarda-roupa e peguei uma toalha de rosto para limpar. Depois fui até a penteadeira e abri a gaveta que ficava os lenços demaquilantes e tirei o resto do que sobrou do meu batom.

Fui até o banheiro e o vi sentado com os braços apoiados na borda da banheira. Tirei meu sutiã sem pressa, e depois desfiz o laço da máscara e ela caiu no chão.

- venha.

Falou.

Eu sorri e começei a dar passos lentos até a banheira. Assim como antes, ele mantia seus olhos fixos nos meus. O vi lamber os lábios quando seus olhos vagaram por todo meu corpo.

Entrei na banheira e me aproximei dele, sentando em seu colo. Comecei a beijar e morde levemente seu pescoço, vaguei minha mão até suas bolas e comecei a brincar com elas. Sua mão enorme foi para os meus cabelos, puxando-o na raiz e levando minha cabeça para trás.

Ele olhava cada centímetro do meu rosto, começando pelos olhos, depois o nariz e a boca. Eu também olhava para ele com curiosidade. Ele era um típico homem hétero, mas sua beleza era encantadora.

- nunca me examinaram tanto quanto você está fazendo agora.

Quando disse isso, seus olhos foram para a minha boca.

- você é tão linda, Afrodite...

Falou em um sussurro.

- já ouvi muito isso.

disse, e comecei a me esfregar preguiçosamente nele.

- imagino.

- não gosto muito de conversar quando estou trabalhando, gosto do jeito tradicional.

Levantei um pouco do seu colo, e me posicionei em cima do seu pau, e comecei a descer devagar.

- e qual é o jeito tradicional pra você? Te foder e deixar o dinheiro?

Agora ele quem tinha estragado o clima. Eu não gostava de lembrar que estava sendo vendida apenas para suprir a necessidade de um cafetão.

- isso!

Eu estava com raiva, e então aumentei os movimentos para que aquilo acabasse logo. A água batia na minha bunda a cada vez que eu descia com força.

Meu cliente segurou na minha bunda com força, me impedindo de continuar os movimentos. Ele me levantou um pouco e começou a me foder com rapidez. Me apoiei na borda da piscina, e abaixei a cabeça na altura do seu ouvido. Meus gemidos saíam cortados toda vez que sua pele batia contra meu clitóris. Ele soltou uma das suas mãos e a levou até meu peito o apertado, coloquei minha mão em cima da sua como sinal de que poderia apertar mais.

Nossos corpos estavam colados um ao outro, o tesão que aquele homem estava me dando era surpreendente. Coloquei uma das minhas mãos em seu cabelo, e puxei sua cabeça para trás.

- faça de novo.

Falei em um tom quase inaudível.

- oque?

- me faça gozar de novo.

- como você quiser.

A única coisa que eu queria naquele momento, era delirar de prazer em seu colo. Meu cliente desceu a mão até meu clitóris e começou a massagea-lo.

- isso.

Falei, jogando a cabeça para trás no limite do prazer.

Ele colocou um dos meus seios na boca e mordeu, foi o suficiente para eu chegar ao climax. Com um grito alto e potente, senti meu corpo enrijecer e depois de alguns minutos relaxar, dei uma mordida em seu ombro e o senti gozar. Senti seu líquido me preencher e eu congelei. Saí de cima dele e disse:

- gozou dentro de mim?!

- me desculpe, esqueci de colocar camisinha.

Eu não podia acreditar que aquilo havia acontecido.

- você usa algum método contraceptivo, não é

Perguntou preocupado, e a resposta era um grande não.

- sim...

Falei, desviando meu olhar do seu.

Ele saiu do banheiro e eu saí logo atrás. Vi ele colocando suas roupas e olhei a hora no meu celular que estava na prateleira do quarto.

- ainda não deu as 2 horas.

disse.

- use o resto para descansar.

- descansar?

Repeti oque ele falou e ri.

- eu não descanso.

Falei sem ânimo e já pensando nos próximos clientes.

- deveria.

Falou.

Ele pegou sua carteira e tirou cem reais dela e colocou em cima da penteadeira.

- use para comprar um anticoncepcional, a última coisa que eu quero é uma garota como você grávida de mim.

Oque ele disse me deixou furiosa.

- e a última coisa que eu quero é ter um filho seu, na verdade não é nem a última, por que eu nunca pensaria isso.

Falei e abri a porta.

Ele saiu e eu bati a porta na cara dele. Como ele pode me insultar desse jeito.

- babaca.

Peguei minha lingerie e a vesti novamente, arrumei a cama e retoquei a maquiagem. Não demorou muito para que outro cliente entrasse. A noite foi longa e cansativa, quando ja era 5:00 da manhã a boate fechou.

- eu estou exausta.

Falou Talia se sentando na cadeira da sala de produção.

- nem me fale, eu só quero dormir.

Respondi.

- cumpriu os 16?

- claro que não.

- Diana, caramba.

- não se preocupe, Talia. Um cliente pagou por duas horas. E como eu ja te disse, eu sei me virar.

Beijei o topo da sua cabeça e saí da sala.

Caminhei em direção ao meu quarto, quando minha mão tocou a maçaneta da porta, ouvi uma voz atrás de mim.

- Pra onde você pensa que vai, Diana?

Falou Edgar abrindo a fivela do seu cinto.

Futuro Indeciso Onde histórias criam vida. Descubra agora