ᴘᴏᴅᴇ ʙᴇɪᴊᴀʀ ᴀ ɴᴏɪᴠᴀ

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

O grande dia havia chegado, minhas mãos suavam frio, eu estava nervosa, muito nervosa. A música começou a tocar la dentro, a porta da igreja se abriu e eu tive a visão de como estava, tinha muitas flores espalhadas por todo lado, muita gente que eu não conhecia, mas eu fiquei surpresa ao ver Rebecca e Talia perto do altar, as duas usavam vestidos lindos da cor vinho, elas estavam extremamente lindas.

Já comecei a segurar o choro naquele instante, com passos lentos e calmos, caminhei pelo tapete vermelho, todos da igreja estavam com os olhos vidrados em mim. Hector estava com um sorriso de orelha a orelha, e limpava as lágrimas que começaram a cair assim que ele me viu. Os pais dele e Daniel estavam ao se lado, era tudo perfeito, como eu havia sonhado.

Quando cheguei ao altar, Hector beijou minha testa e passou a mão pelo meu rosto.

— você está linda.

Sorri para ele, eu não precisava responde-lo ele sabia que eu falaria o mesmo para ele. Nos viramos e ficamos de frente para o padre que começou com a cerimônia.

— O que Deus uniu, o homem não separa.

Disse o padre na sua fala final. Jade entrou pela igreja com as alianças e entregou para o padre.

— Hector, repita comigo.

Disse, ele.

— Diana Raiol Guerra, prometo estar contigo na alegria e na tristeza.

Hector repetia cada frase que o padre falava.

— na saúde e na doença , na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe.

A essa altura eu não conseguia mais controlar as lágrimas teimosas.

— Diana, repita comigo.

Concordei com a cabeça e ele falou a mesma coisa que disse a Hector.

— Hector Nagasaki Bittencourt, prometo estar contigo na alegria e na tristeza.

Repeti nervosa.

— na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe.

O padre olhou para nois dois e depois voltou sua atenção para o Hector.

— Hector, você aceita casar com a Diana e passar o resto da sua vida ao seu lado?

Hector encheu a boca para fala.

— sim!

Coloquei a aliança em seu dedo e então o padre me fez a mesma pergunta.

— Diana, você aceita casar com o Hector e passar o resto da sua vida ao seu lado?

— sim!

Falei com um enorme sorriso, Hector colocou o anel em meu dedo e beijou minha mão.

— pode beijar a noiva.

E mais uma vez nossos lábios se juntaram, confirmando a nossa união, ouvimos aplausos, e eu estava pulando de felicidade por dentro. Saímos da igreja e fomos para o salão de festa, quando chegamos lá procurei por Talia e Rebecca, e é óbvio que eu as encontrei bebendo.

— Diana, meu amor.

Rebecca me abraçou com força.

— eu não acredito que vocês estão aqui.

— é agradeça ao seu marido que por algum milagre conseguiu convencer o Edgar de deixar nois vim.

Disse, Talia, me abraçando depois que Rebecca me soltou.

— milagre, aham.

Falou Rebecca, fazendo sinal de dinheiro com a mão.

— de qualquer formar, foi lindo, você está linda, ainda mais com essa barriguinha.

Eu já estava de 4 meses, a barriga já aparecia em algumas roupas colocadas que eu usava.

— você merece ser feliz, minha linda.

Disse, Talia, colocando a uva que estava na bebida na boca.

— eu amo vocês, meninas.

— também te amamos, garota.

O dia estava perfeito, nada poderia dar errado, exceto pelos enjôos que eu sentia quando cheirava qualquer comida.

Tirando isso, foi maravilhoso, ficamos na festa até as 2:00 da manhã, eu e Hector optamos por ter nossa lua de mel em Janeiro, íamos viajar por algum tempo para vários países. Quando a festa acabou, me despedi das meninas e dos outros convidados, fomos para a casa acompanhados dos pais de Hector, que já estavam lá a 2 semanas, eles são adoráveis, principalmente a mãe de Hector, ela me ajudava com tudo, toda hora ela acha que eu estou com fome ou com dor.

— bom, agora eu vou aproveitar a minha esposa.

Disse Hector, me pegando no colo.

— cuidado com ela, Hector, ela ainda está grávida.

Gritou sua mãe, enquanto Hector subia as escadas comigo.

— eu sei, mamãe.

Ele riu e me beijou.

— agora você é oficialmente minha esposa.

— e você o meu marido.

Entramos no quarto e Hector me colocou na cama.

— eu queria agradecer você por ter levado as meninas para o casamento.

Falei, colocando a mão no seu rosto.

— não precisa agradecer, meu bem, eu sei que você gosta muito delas e eu queria fazer essa surpresa para você.

— eu amei. Mas como conseguiu levar elas para lá?

— com dinheiro.

— quanto você pagou?

— é presente, não se fala quanto pagou em um presente.

Ele me deu um selinho, outro, e mais outro.

— gosta de dar presentes? Eu também tenho um para você.

Coloquei ele para o lado um pouco e me levantei.

— e oque é?

Perguntou.

— já vai saber.

Fui até o closet e abri uma das gavetas, peguei a caixinha branca, voltei para o quarto e entreguei a caixinha em suas mãos.

— oque tem aqui dentro?

Perguntou desconfiado.

— abra e verá.

Hector abriu a caixinha e olhou oque havia dentro, ele tirou os sapatinhos azuis e a pulseira de ouro com o nome do bebê.

— é menino?

Perguntou sem acreditar no que via.

— sim.

— eu não acredito.

Ele se levantou, me abraçou e girou nois dois.

— a eu não acredito que é um menino, meu amor.

Meu marido se abaixou na altura da minha barriga e disse.

— é o Henry que está ai dentro, é o garotão do papai!

Sussurrou, beijando minha barriga. Eu estava transbordando de tanta felicidade.

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