𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵
Aquela dor era insuportável, vinha a cada 5 minutos, eu queria que aquilo acabasse logo.
- eu não sei se consigo, Hector.
Falei, depois de sentir aquela dor de novo.
- é claro que você consegue meu amor, você é forte!
Hector segurou na minha mão e eu a apertei com força.
- vamos, Diana, coloca força.
Disse a médica.
Com um grito estridente e colocando toda a força que consegui, finalmente ele saiu. O seu choro chegou até meus ouvidos, a médica o entregou para a enfermeira que o trouxe até nois dois.
- você conseguiu, meu amor.
Meu marido me deu um beijo na testa e acariciou meus cabelos. Meus olhos estavam turvo por causa das lágrimas, mas quando o vi pela primeira vez, meu coração acelerou, ele é lindo, o meu filho nasceu.
- eai, meu garotão, que trabalho você deu para a sua mãe em.
Henry parou de chorar assim que ouviu a voz de Hector, ele estava deitado em meu peito com a ajuda da enfermeira.
- meu filho.
Disse, passando a mão em seu rosto.
A enfermeira o levou para que Hector contasse o cordão umbilical, fiquei na sala de parto por mais uns 30 minutos. Depois me levaram para o meu quarto, aonde estava os dois amores da minha vida. Hector estava encantado com o nosso menino, seus olhos brilhavam como uma estrela no céu, ele o segurava e o balança de um lado para o outro devagar.
- você quer segurar ele, meu amor?
Perguntou.
- sim.
Meu filho veio para os meus braços, era tão pequeno e indefeso, e é meu.
- eu vou lá fora falar com a Ellen, eu já volto.
- ta bom.
Hector me beijou e saiu do quarto.
- oie, meu amor.
Falei, tirando um pouco da manta do seu rosto.
- você não faz ideia do quanto eu esperei por você, e agora você está aqui, nos meus braços.
Ele resmungou um pouco e seu mexeu dentro da manta.
- eu prometo que vou ser uma ótima mãe para você, meu pequeno!
O abracei como se ele pudesse fugir, eu me sentia completa agora, nada mais me faltava.
4 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠
Eu estava com a cabeça quente, com os pensamentos distantes, eu parecia não estar dentro do meu corpo.
- Senhorita, chegamos.
Disse o motorista.
- ah, desculpa.
Peguei o dinheiro na carteira e entreguei a ele.
- muito obrigada.
Desci do carro e entrei na casa, passando pelo jardim, ouvir as risadas de Henry vindo do lado da piscina. Fui até lá e o vi brincando na piscina com o Daniel, quando ele me viu gritou por mim.
- mamãeee.
Daniel o colocou na grama e ele correu para os meus braços.
- meu amoor, que saudades.
O abracei e dei vários beijos em seu rosto.
- aonde você estava, mamãe?
Perguntou, tirando os cachinhos loiros do seu rosto.
- a mamãe foi ao médico, lembra que eu te falei que estava dodoi?
- siiim, e o médico curou você?
Olhei para ele e forcei um pouco o sorriso.
- curou.
Ele abraçou meu pescoço e beijou minha bochecha.
- o tio Daniel deixou eu entrar na piscina.
- foi mesmo?
Olhei para Daniel que brincava na água feito uma criança.
- foi.
- mas não fique muito tempo na água, daqui a pouco você vai entrar.
- está bem, mamãe.
Henry correu para a piscina novamente e Daniel o pegou, entrei para dentro de casa e fui até a cozinha comer algo. Logo depois subi para o quarto, tomei um banho e depois fui olhar alguns emails do consultório. Agora eu já estava formada, sou psicóloga de crianças e adolescentes, tenho o meu próprio consultório que construir com a ajuda de Hector.
O resto do dia passei com o meu filho, assistimos desenhos e depois brincamos de carrinho. Ele me pediu para que fizesse panquecas para ele, com a sua ajuda fizemos algumas, na verdade, muitas, ele comeu até não aguentar mais. Na hora do banho sempre era uma confusão, ele nunca queria sair da banheira, e eu sempre tinha que convece-lo que não podia ficar muito tempo na água.
A noite Hector me ligou falando que chegaria mais tarde, então não o esperei para colocar Henry para dormir. Contei algumas histórias a ele e depois me despedi dele.
- boa noite, pequeno.
- boa noite, mamãe.
Ensinei Henry a dormir sozinho, oque facilitou muito na nossa rotina. Agora que ele havia dormido, eu fui mandar alguns resultados dos exames psicológicos dos meus pacientes para o hospital psquiatrico. Hector entrou no quarto e veio até mim.
- boa noite, amor.
Disse, ele.
- boa noite, meu bem.
- já colocou o Henry para dormir?
- sim, até que não demorou muito.
- que bom! Vou tomar um banho.
- ok.
Enquanto ele tomava banho, eu tive um tempo para respirar fundo e me preparar para oque contaria a ele, eu estava com medo da sua reação, eu sei que isso não vai ser nada fácil. Quando Hector saiu do banho, foi se trocar e depois se sentou na cama.
- e então, como você está?
- estou melhor.
- oque deu os seus exames?
Seu olhar tranquilo e cansado me dava pena de contar isso a ele.
- amor.
Disse, em um sussurro.
- aconteceu alguma coisa?
Perguntou.
- eu estou com câncer.
𝕱𝖎𝖒
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Futuro Indeciso
FanfictionDiana foi vendida pelo seu tio para um cafetão quando tinha apenas 16 anos. Com o passar do tempo, ela se tornou a mulher mais desejada do clube, todos os homens a queria, mas não era todos que podiam pagar para tê-la. Até que um renomado advogado c...