ᴏʟʜᴀ ǫᴜᴇᴍ ᴇsᴛá ᴀǫᴜɪ

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

- essa não é a única solução, Diana.

Falou Rebecca.

- Day, pense pelo o outro lado, pelo lado bom, talvez com a chegada desse bebê seu relacionamento com o seu noivo melhore mais, se o sonho dele é ser pai e você foi a "escolhida" para realizar o sonho dele, isso não será o fim do mundo.

Disse Talia, se sentando ao meu lado.

- mas esse é o problema, esse é o sonho dele, não o meu.

- oque você acha que ele faria se descobrisse que você abordou o filho dele? Oque você acha que aconteceria, Diana?

- eu acabaria com o meu relacionamento...

- e é isso que você quer?

- não, claro que não, eu...

- você?

- eu amo o Hector, não quero acabar com tudo.

- então pense bem, Diana.

Disse Rebecca, pegando nas minhas mãos e me levando para frente do espelho da penteadeira.

- olhe para você, day. Sua vida mudou, você conseguiu sair daqui, está noiva e agora vai começar a construir a sua família. Eu tenho certeza que por trás desse seu desespero tem uma mulher forte e corajosa, você vai conseguir lidar com isso muito bem.

Talia veio até mim e ficou do outro lado.

- você vai ser uma ótima mãe, assim como é uma ótima amiga e com certeza uma ótima noiva para o Hector. Faça o sonho dele se tornar o seu, pense em você cuidando desse bebê, que pode vim a sua cara, pense nos aniversários, nas brincadeiras e nos próximos filhos, talvez.

As palavras de Talia estavam tomando minha cabeça, ela estava me fazendo pensar pelo lado bom de ter um filho.

- e se eu não conseguir? E se eu não foi uma boa mãe.

Rebecca colocou suas mãos em meus ombros e encostou sua cabeça na minha.

- eu tenho 100% de certeza que você vai ser uma ótima mãe, Diana.

- Dalila é prova viva disso, você foi como uma mãe para ela.

- falar nisso, como ela está?

As duas se olharam e ficaram caladas por um tempo.

- aconteceu alguma coisa com ela?

- depois que você foi embora, o Edgar já não tinha mais com quem... Você sabe oque ele fazia com você, então ele começou a fazer o mesmo com a Dalila.

Falou, Talia.

- e ela ficou muito abalada no começo, depois de um tempo ela me disse que Edgar não usava mais camisinha com ela, e a menina acabou engravidando.

Eu fiquei em choque com essa informação, aquele maldito pervertido teve coragem de fazer isso.

- e oque aconteceu com ela?

- o Edgar falou que ela não abortaria, que ele queria um herdeiro, então ela vai ter a criança e entregar para ele, e nunca mais vai ter contado com o bebê.

- maldito, que cara imbecil.

Rosnei.

- ela continua trabalhando, a barriga ainda está pequena, ela continua no mesmo quarto.

Disse, Rebecca, olhando para o relógio na parede.

- quantas horas você pagou, Diana?

- 1 hora.

- só temos mais 10 minutos.

- droga, deveria ter pagado mais.

Talia se sentou na frente da penteadeira e começou a arrumar a maquiagem.

- vamos aproveitar esse tempo e nos conte como está a sua vida depois que saiu daqui.

Contei por cima a elas sobre o Daniel, sobre o policial, sobre a faculdade e foi só oque consegui falar em pouco tempo. Elas ficaram felizes por eu estar estudando, e ficaram com raiva de Daniel mesmo sem o conhecer.

- que pena que você já tem que ir.

Falou, Rebecca, fazendo beicinho.

- eu prometo que volto, só não posso dizer quando.

- volta mesmo em.

Abracei as meninas e me despedi.

- foi muito bom ver vocês, eu estava precisando disso.

- até mais, Day.

- até.

Mandei beijo para elas e fui até a porta.

- Diana.

Gritou, Rebecca, me virei e a encarei.

- não tire esse bebê, por favor.

Eu não a respondi, apenas sorri e saí do quarto. Andando pelo corredor vi Edgar entrando no quarto de uma das garotas, passei pelo outro lado da porta do quarto, mas quando já estava um pouco a frente, ouvi a porta de um dos quartos se abrir e ouvi a voz dele.

- olha quem está aqui.

Aumentei os passos para sair logo dalí, o maldito homem me alcançou e segurou meu braço.

- pra que tanta pressa, Diana?

- me solta.

Falei, puxando o meu braço, mas ele não o soltou. Edgar analisou meu rosto e riu.

- e não é que o seu rosto voltou a ser como era, está até mais bonita, mais gostosa.

Falou, passando a mão na minha bunda por cima do vestido.

- me solta, Edgar.

Gritei.

Ele soltou meu braço e eu me afastei.

- está muito metida, não é só porque está na casa daquele cara que você vai gritar comigo, Diana. Não se esqueça do que aconteceu com você antes de sair daqui.

- você é um lixo, você é deplorável.

Virei as costas e voltei a andar para sair dalí.

- você ainda vai precisar de mim de novo Diana, e quando você voltar, você vai aprender a me respeitar de novo.

- só nos seus sonhos isso vai acontecer.

Eu finalmente saí do corredor, desci as escadas e passei em meio a multidão para sair da boate. Olhei que horas era e vi que faltava pouco para 00:00, não havia nenhuma mensagem de Hector. Peguei um táxi e fui para casa. Entrei em silêncio e fui direto para o quarto, tomei um banho e tirei todos os vestígios de que Hector desconfiasse que eu teria saído. Quando saí do banho fui até o espelho e abri o roupão, olhei para o meu corpo, para a minha barriga que ainda estava reta e chapada.

- eu não acredito que tem um bebê se formando aqui dentro.

Passei a mão na barriga e depois cobri com o roupão de novo.

- eu vou tentar.

Falei pra mim mesma.

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