ᴘᴏʟᴇ ᴅᴀɴᴄᴇ

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

Meu corpo girava, girava e girava. A sensação do metal encostado nas minhas costas e entre minhas pernas, melhorava a cada minuto que passava. Toda vez que eu fechava os olhos, me vinha a imagem da pequena garotinha inocente, que gostava de escorregar na barra de ferro que tinha no meio da pequena sala de casa.

O som da música e os gritos dos homens, fazia acender uma chama dentro de mim. Desci da barra e andei lentamente até a ponta do palco. Onde homens enlouquecidos que fariam de tudo para transar aquela noite se mantiam em pé e pulando. Quando cheguei a ponta do balco, abaixei-me e deixei o decote nos meus seios bem amostra.

- GOSTOSA!!

Gritou um senhor que estava a minha esquerda com uma nota de cem reais na mão.

- EU PAGO O QUANTO VOCÊ QUISER, AFRODITE.

Ao ouvir essas palavras, eu sorri. Olhei para o jovem que estava a minha frente e me aproximei.

- Prove.

Falei com calma e confiança enquanto o encarava com um sorriso no rosto.

O jovem homem de cabelos claros e olhos escuros, pegou sua carteira de couro bege e tirou três notas de cem e colocou entre meus seios.

- Quanto mais você quer? Fale seu preço.

Disse ele.

Eu apenas me levantei e lhe mandei um beijo. Caminhei em direção as cortinas e parei em frente elas, acenei para os homens e sumi no meio das grandes cortinas pesadas. Meu show havia acabado.

- Fabio, leve o homem que me deu o dinheiro para o meu quarto em 20 minutos.

Falei ao segurança que ficava atrás da cortina, vigiando as garotas.

- Ok, Afrodite.

Fabio saiu da sala me deixando sozinha. Peguei meu hobby e fiquei na frente do espelho.

Alguns minutos depois, Rebecca entra na sala, com os cabelos meios bagunçados e com alguns cachos deformados. Isso significava que ela acabara de sair do quarto.

- Eai, garota.

- Como vai, Deusa. Noite longa?

Olhei para ela e pisquei um dos olhos.

- Bem longa.

Rebecca juntos as duas mãos e depois as separou, se eu realmente for boa em medidas, poderia dizer que tem uns dezoito centímetros em suas mãos.

- Uau, não é sempre que temos essa sorte.

Rimos da situação.

Ela se sentou na cadeira da penteadeira que eu estava me olhando, e me olhou através do espelho.

- Como foi seu show?

- Como sempre.

Dei de ombros.

- Um cliente me entregou trezentos reais.

- Vai subir com ele?

- Vou, ele se ofereceu a pagar mais.

Olhei no meu celular a hora e vi que em 10 minutos ele já estaria no quarto.

- Preciso ir.

Coloquei minha mão em seu ombro e lhe dei um beijo na bochecha.

- vai lá, garota.

Saí da sala de produção, e subi as escadas rapidamente. Entrei em meu quarto e retoquei o batom vermelho que tinha nos lábios. Antes que minhas nádegas pudesse tocar o colchão, ouvi uma batida na porta.

- Pode entrar.

A porta se abriu devagar, o jovem que minutos antes estava lá em baixo, agora estava com a cabeça no vão da porta.

- Entre, querido. Não tenha medo.

Abri um pouco as pernas e apoiei as mãos no colchão.

O jovem entrou no quarto, e fechou a porta. Agora com uma iluminação melhor, eu o examinei de cima a baixo, não era de se jogar fora.

- Eu nunca vim a um lugar desses antes, não sei co...

- Não precisa ficar nervoso, é só sexo.

Falei o interrompendo.

Já estava acostumada com meninos como ele, muitos garotos filhinhos de papai que frequenta uma boate pela primeira vez, são parecidos com ele. Eles geralmente não sabem oque fazer, e eu precisava ensina-los a como fazer sexo com uma garota de programa. Levantei da cama e fui em sua direção, segurei a gola da sua camisa e passei a mão em seu rosto.

- Oque um garoto da sua idade está fazendo em um lugar como este?

Perguntei sem pensar.

Ele parecia ter entre dezoito a dezenove anos. Eu sabia que muitos garotos da sua idade ja eram bem desenvolvidos em alguns quesitos, mas ele não me parecia tão desenvolvido assim.

- Eu só quero transar.

Falou.

- Tudo bem, vamos ao que lhe interessa.

Quando terminei de falar, sua boca veio em direção a minha. Eu o interrompi colocando o dedo em seus lábios.

- não sabe que não se beija uma garota de programa?

Ele abriu os olhos e me olhou sem graça, se pudesse se enfiar em um buraco naquele mesmo instante, tenho certeza que o faria.

Eu peguei em sua mão e o levei para a cama. Ele me passou a impressão de que não transava muito, e que aquilo era a melhor coisa que estava acontecendo com ele. Ele sabia como usar meu corpo, isso eu não posso negar, mas muitas vezes parecia ter medo ou receio de me tocar. Assim que acabamos ele saiu do quarto e deixou mais duzentos reias. Creio que deva ter gastado uns 800 reais comigo, até por que antes de subir, ele pagou para o Edgar, e ele sabe como tirar dinheiro desses homens como se tira doce de criança.

O resto da noite foi agitada e quente, subi com mais 3 homens, e depois de já estar completamente esgotada, fui dormir.

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