1 𝘮ê𝘴 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴
𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵
Ouvi duas batidas na porta, e antes de eu ir abri-la, Hector a abriu e entrou. Eu abri um sorriso e me joguei em seus braços.
- por que você demora tanto pra vim?
Perguntei, lhe dando um selinho.
- bom, a boate só abre na quarta, e eu só consigo vim na sexta e nos finais de semana. E você, por que não respondeu minhas mensagens?
Hector me deu um celular para poder falar com ele durante a semana. Edgar não pode nem sonhar com isso, ele me mataria. Hector vem aqui toda semana, ele não insistiu mais em me comprar, mas as vezes falava algumas coisas semelhantes e eu logo cortava sua fala.
- eu fiquei muito ocupada durante o dia, não tive tempo de pegar no celular.
- é mesmo?
Disse, envolvendo suas mãos na minha cintura.
- sim.
Falei, colocando meus braços em volta do seu pescoço.
- então eu vou ter que te castigar, Diana.
Eu sorri maliciosamente e falei:
- então o faça.
Hector me pegou no colo e encostou minhas costas na parede, e começou a me beijar.
- você gosta de ser castigada, né Diana. As vezes acho que faz isso de propósito, só pra eu te castigar.
Disse, mordiscando meu pescoço.
- as vezes sim, as vezes não.
Ele foi abaixando sua boca até meu peito. Hector abaixou meu sutiã e parou quando viu os dois chupão que eu tinha neles.
- Diana, quem fez isso?
Revirei os olhos e tirei minhas pernas da sua cintura e ele me soltou.
- Hector, não começa.
- quem fez isso?
Perguntou novamente.
- eu não sei, não senti quando fizeram, só vi hoje de manhã.
Falei, passando as mãos pelo seu peito. Ele segurou meus punhos e disse:
- Diana, eu não aguento mais isso.
- oque?
Perguntei confusa.
- isso.
Olhou para os meus seios.
- toda vez que eu chego aqui você está com uma marca diferente no seu corpo, e isso me faz lembrar oque você faz.
Puxei meu braço para que Hector soltasse e ele o fez. Passei por ele e fiquei de costas pra ele.
- achei que já tivesse se acostumado, Hector.
- Diana, caramba, deixa eu te tirar daq...
- não, não, não, não começa com essa história.
Me virei e vi Hector passar a mão na testa, tentando se acalmar.
- está ótimo assim, não está?
- não, não está ótimo.
Cheguei perto dele e segurei seu rosto.
- está ótimo! Vamos esquecer isso, pode ser?
Puxei ele pra mais perto e o beijei.
- vamos, aplique o castigo em mim.
Agora eu via nos seus olhos raiva, desejo e luxuria.
Foram longas duas horas de "castigo", no final eu estava tão cansada que se pudesse dormiria agora mesmo. Hector sabia como me dar prazer na metida certa, e isso me deixava fascinada, eu contava os dias e as horas para vê-lo, só ele sabia como me relaxar e me fazer ter uma noite boa.
- vai vir amanhã?
Perguntei, passando a mão pelos meus cabelos.
- vou.
Disse ele, enquanto colocava a calça.
- não demore.
- pode deixar, menina.
Hector veio até mim na cama, e me deu um beijo.
- não vou levantar agora por que ainda não consigo sentir minhas pernas direito.
Falei sorrindo.
- é isso que vai acontecer toda vez que você não me responder durante o dia.
- então vou fazer isso mais vezes.
Hector riu e me deu mais um beijo.
- nem pensar. Até amanhã.
- até.
Ele saiu do quarto e eu continuei deitada. Hector me tratava tão bem, que eu já cheguei a pensar se ele realmente me tiraria daqui, mas não fui a fundo, não queria criar expectativas de novo e ele sumir de uma hora pra outra.
Eu tomei um banho e voltei ao trabalho, e fui até as 5:00 da manhã. Quando a boate fechou, fui para o meu quarto e fechei a porta, bem, eu achei que tinha fechado. Fui até o guarda-roupa e peguei o celular que Hector me deu, mandei uma mensagem pra ele e depois fiquei vendo algumas coisas na internet. Edgar abriu a porta e eu escondi rapidamente o celular.
- Diana, você sabe...
Ele entrou no quarto e fechou a porta.
- oque você escondeu?
- nada...
Falei, me arrastando até a cabeceira da cama.
- oque você tem ai, Diana?
- nada, Edgar, já disse.
- levanta, levanta agora.
Edgar me pegou pelo braço e me tirou da cama, não tive tempo de esconder o celular e ele o viu.
- que porra é essa.
Ele pegou o celular e me mostrou. Eu fiquei calada, antes que eu falasse algo que ele não gostaria de ouvir.
- como você conseguiu isso?
Edgar começou a chegar mais perto e eu dava passos para trás.
- responde, Diana.
Gritou irritado.
- não interessa...
Senti o peso da sua mão em meu rosto e o gosto de sangue na minha boca.
- você sabe muito bem as regras daqui, quem te deu isso?
eu não respondi, coloquei a mão no rosto e esfreguei levemente o lado que ele tinha me dado o tapa.
- não vai falar?
Ele jogou o celular na parede e depois veio pra cima de mim. Suas mãos no meu pescoço estavam me impossibilitando de respirar. Comecei a escorregar e a minha visão ficou turva, ele me colocou no chão e começou a me chutar.
- você se acha melhor que as outras prostitutas é?
Ao mesmo tempo que ele me chutava, também me dava alguns socos no rosto.
- você não é ninguém aqui, Diana, é só mais uma puta.
Eu já não conseguia escutar mais nada, faltava pouco pra eu desmaiar. Ainda consegui ver a porta se abrir e algumas das meninas entrar no quarto gritando. Isso foi tudo que vi antes de apagar.
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Futuro Indeciso
FanfictionDiana foi vendida pelo seu tio para um cafetão quando tinha apenas 16 anos. Com o passar do tempo, ela se tornou a mulher mais desejada do clube, todos os homens a queria, mas não era todos que podiam pagar para tê-la. Até que um renomado advogado c...