ᴇʟᴀ ᴍᴏʀʀᴇᴜ

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

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𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵

Quando acordei já estava escuro, passei a mão na cama e não encontrei Hector, levantei a cabeça e olhei para o relógio digital que tinha em cima do criado mudo ao lado da cama, já era 20:00 da noite. Me levantei da cama e fui até o banheiro, liguei o chuveiro e tomei um banho quente. Sai do banheiro e fui até o closet, mas la só tinha dois vestidos, e não era tão adequado para dormir. Voltei para o quarto e vi a camisa que Hector usava qando foi me buscar no hospital.

Ela era enorme, afinal, ele era muito grande perto de mim, vesti a camisa que em mim ficou parecendo um vestido. Fiz um coque no cabelo enquanto ia até a porta, andei pelo corredor até encontrar a escada. Caminhei até a cozinha, da onde escutava a voz de Hector e da empregada.

- você acordou, menina.

Disse Ellen, quando me viu na entrada da cozinha. Hector olhou para trás e me olhou de cima a baixo.

Sorri para ela e olhei para Hector.

- oque foi?

Ele estendeu a mão, ainda sentado na cadeira. Segurei sua mão e ele me puxou para que senta-se em seu colo.

- não gostou dos vestidos?

Perguntou, pousando sua mão na minha coxa.

- gostei, mas eles não são tão confortáveis para dormir.

- eu avisei ao senhor, mas ele não me deu ouvidos.

Falou Ellen, rindo.

- não se preocupe, amanhã de manhã vamos ao shopping comprar tudo que você precisa.

Sorri para ele. Apoiei o cotovelo na mesa e a mão no rosto.

- esta com fome, Diana?

- um pouco.

- você sempre está só um pouco com fome? Como vou fazer minhas deliciosas comidas em grande quantidade, se você quase não come?

Ellen pegou um prato e começou a colocar a comida.

- eu gosto de comer pouco, Ellen.

Falei rindo.

- por isso esta tão magrinha, menina. Meu trabalho agora vai ser engorda você. Come tudo que eu colocar.

Hecto gargalhou com o comentário de Ellen. Olhei para ele com um sorriso de canto. Hector passou o dedo devagar no meu olho que ainda estava um pouco roxo.

- não acha melhor comprar algum remédio para passar no seu olho, Diana?

- não precisa, daqui a alguns dias sara.

Ele me olhou por um momento e depois me deu um selinho demorado.

- meus meninos lindos, eu rezei tanto para que Hector arrumasse uma namorada e parasse de ser tão sozinho.

- eu não sou sozinho, Ellen.

- você entendeu oque eu quis dizer, senhor Hector.

Ellen colocou meu prato na mesa ao lado de Hector.

- ande menina, coma.

Saí do colo dele e me sentei na cadeira.

Enquanto eu comia, conversava com eles sobre como seria a partir de agora. Hector estava decidido que me queria ao seu lado e pelo vesto nada faria ele mudar de ideia. Quando terminei de comer, ele me levou até o jardim da casa, e quando estávamos quase chegando na grama, me lembrei de que estava descalça.

- ei, eu esqueci meu chinelo.

Falei, fazendo menção de voltar para a cozinha.

- não gosta de pisar na grama?

- não gosto da sensação.

- que garota mimada.

Disse, me puxando e me pegando no colo.

- não precisa disso, eu poderia ir pegar o meu chinelo.

- Diana, você é tão leve que parece que estou carregando uma criança.

Ele ria divertido.

Chegamos em um banco que ficava em frente a piscina, ele me colocou sentada nele e se sentou ao meu lado.

- como pode ver, tem uma piscina, pode usar quando quiser.

Fiquei em silêncio encarando a água e balançando os pés.

- Diana.

- sim?

Olhei para ele esperando sua fala.

- queria saber mais sobre você, você tem família aqui? Como você foi parar naquele lugar?

Voltei a encarar a água e depois de um tempo falei:

- os únicos familiares que eu tenho moram a 3 horas daqui, pelo menos moravam até meu tio me levar para aquele lugar.

- por que ele te vendeu?

- ele estava devendo um agiota, e o único jeito dele pagar era esse, aparentemente.

- e os seus pais? Onde estão?

- eu não conheci meu pai.

Falei, levantando a cabeça e olhando nos seus olhos.

- e a minha mãe... Ela morreu.

- eu sinto muito, Diana.

Disse, me abraçando e colocando minha cabeça em seu ombro.

- já faz muito tempo, posso dizer que já me acostumei com a falta dela.

- não deve ter sido fácil para você, tudo oque deve ter vivido.

- eu não queria falar sobre isso agora, Hector.

Disse, me aninhando mais em seu ombro.

- tudo bem, princesa.

- agora eu quero saber sobre você.

- sobre mim?

- sim, poderia me contar?

- bom, eu sou advogado a 6 anos. Meus pais moram no Rio de Janeiro, meu pai é advogado e minha mãe é médica. Fui criado muito bem por eles, tudo que sei foi eles que me ensinaram.

Hector contou sobre sua infância, adolescência e sobre a época da faculdade, sua vida parecia ser perfeita, ele tinha muito orgulho dos pais e do irmão. Também me contou sobre o sonho de forma uma família e como ele queria muito ser pai.

Quando começou a esfriar entramos para dentro de casa, Hector ficou comigo no meu novo quarto até eu dormir. Depois senti ele deixando a cama e saindo do quarto.



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