20 ᴍɪʟ

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𝓗𝓮𝓬𝓽𝓸𝓻 𝓝𝓪𝓰𝓪𝓼𝓪𝓴𝓲

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𝓗𝓮𝓬𝓽𝓸𝓻 𝓝𝓪𝓰𝓪𝓼𝓪𝓴𝓲

Não consegui dormi direito durante a noite, estava com uma sensação ruim. Acordei 8:00 da manhã, desci pra sala e fiquei lá olhando alguns documentos no computador, mas nada tirava aquela sensação de mim.

- Senhor, Hector.

- Oie, Ellen.

- acordado a essa hora em pleno final de semana.

- não consegui dormir direito, então resolvi vim ver algumas coisas no computador.

- ah sim, então eu ja vou montar a mesa do café.

- ta bom, vou ficar aqui esperando.

- ok.

Ela sorriu gentilmente e foi em direção a cozinha.

Coloquei a mão no bolso do moletom que estava usando e não achei meu celular. Subi até meu quarto e o encontrei em cima da cômoda. Quando desbloquiei ele, vi uma mensagem de Diana que foi enviada as 5:15 da manhã. Respondi a sua mensagem mas não chegou até ela.

- talvez ela esteja dormindo.

Disse a mim mesmo.

Durante o dia fiquei assistindo, vendo algumas tarefas pendentes da empresa e depois fui jogar bola no quintal com Daniel. Quando olhei no meu relógio já era 20:00.

- parou, parou.

Falei.

- oque foi? Cansou de perder?

- cansei de ganhar, isso sim.

Disse, tirando a camisa.

- já vai sair?

Perguntou

- vou.

- pra onde que você vai todo final de semana, em?

- assuntos particulares, garoto.

- não vem com essa, Hector.

Daniel jogou a bola em minha direção mas eu a peguei antes que me acertasse.

- eu não fico perguntando pra onde você vai toda vez que saí.

- está saindo com alguém, né?!

- sim, satisfeito?

- a moleque, ai sim.

Daniel veio até mim e bateu na minha mão.

- quero conhecer ela, tem foto?

- não, não tenho, Daniel. Já chega de perguntas.

- está bem.

Entreguei a bola pra ele e entrei em casa.

Diana ainda não havia me respondido e a mensagem também não havia chegado até ela. Estava achando estranho, até por que mesmo que ela não me respondesse, as mensagens sempre chegavam. O plano do seu chip que eu pago está em dia.

Tomei uma ducha e depois me troquei, passei na cozinha antes de sair e peguei uma maçã pra comer no caminho. Entrei no carro e dirigi até a boate, pelo horário que era, Diana já estaria se apresentando. Mas eu não há vi no pole dance, quem estava nele era uma garota branca e ruiva. Passei no meio daquelas pessoas e cheguei até o balcão. E dessa vez era uma mulher que estava atrás do balcão.

- boa noite.

Disse ela.

- boa noite, eu vou querer duas horas com a Afrodite.

- a Afrodite não está trabalhando hoje.

Franzi a testa e perguntei:

- por que.

- ela não está se sentindo bem.

- oque ela tem?

- senhor, eu não tenho autorização para falar sobre o estado de saúde dela. Quer escolher outra garota?

- não, eu quero a Afrodite, e eu vou vê-la.

Subi as escadas apressado, corri pelo corredor até o seu quarto, e abri a porta com tudo. Eu tive a pior visão da minha vida, Diana estava quase irreconhecível, ela tinha hematomas por todo seu rosto, havia marcas em seu pescoço e em seus braços. Ela abriu um pouco o olho e olhou pra mim.

Caminhei até a cama ainda sem acreditar no que estava vendo. Me ajoelhei ao seu lado e passei a mão na sua cabeça.

- Diana... Quem fez isso com você?

Ela negou com a cabeça e algumas lágrimas saíram dos seus olhos.

- deixa eu te levar daqui, Diana, por favor.

Diana olhou nos meus olhos e concordou com a cabeça. Dois seguranças entraram no quarto e me chamaram.

- senhor, você não pode entrar aqui.

Eu estava com tanta raiva que queria arrebentar a cara daqueles dois. Me levantei do chão e fui até eles.

- cadê o cafetão daqui?

- não podemos levar você até ele.

- eu vou compra-la. Aposto que ele vai querer falar comigo.

Os dois se olharam e um deles foi pra fora do quarto. Falou no rádio que ficava na sua roupa e depois de alguns minutos pediu para eu segui-lo. Antes fui até Diana e beijei sua testa.

- eu vou te tirar daqui, meu amor. Nunca mais vão tocar em você.

Segui o segurança até uma sala no corredor ao lado, ele bateu na porta e abriu. Me deu passagem para entrar, e assim que tive visão da sala, vi o mesmo homem que ficava lá em baixo, sentado na cadeira.

- sente-se.

Apontou para a cadeira a sua frente.

- prefiro ficar em pé, minha conversa é rápida.

Ele fez sinal com a cabeça para os seguranças e eles fecharam a porta e saíram.

- oque aconteceu com a menina?

- foi um cliente descontrolado.

Falou, dando de ombros.

- quanto você quer por ela?

- ela só sai daqui por 20 mil.

Peguei minha carteira e tirei um cheque de dentro. Coloquei o valor e a minha assinatura e joguei na mesa.

- ela não vai mais ter nenhuma ligação com este lugar, entendeu?

Falei.

- certo.

Dei as costas pra ele e voltei para o quarto que Diana estava.



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