𝓓𝓲𝓪𝓷𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓸𝓵
No dia seguinte, Hector veio me visitar como prometido, e foi assim durante os 12 dias que fiquei internada no hospital. Meu rosto já estava bem melhor, apenas meu olho direito que ainda tinha uma pequena mancha roxa. Fiz todos os exames que precisava e agora eu estava esperando Hector vim me buscar.
- com licença, Diana.
O médico entrou no quarto e me entregou alguns papéis.
- aqui está todos os exames que você fez e o papel da sua alta, pode assinar aqui embaixo.
- ok.
Assinei no local que ele pediu e entreguei o papel para ele.
- obrigada.
- eu já posso ir embora?
- pode, já está liberada.
- obrigada, e obrigada pelo cuidado que teve comigo.
- imagina, aproveite os dias perdidos. Tchau, Diana.
- tchau.
Sorri para ele e ele fez o mesmo.
Quando ele abriu a porta, vi Hector na entrada, o médico comprimentou ele formalmente e depois foi embora. Hector entrou no quarto, segurava um buque de rosas azuis em uma mão e uma sacola na outra, ele tinha um largo sorriso no rosto.
- Bom dia, menina.
Hector veio até mim e beijou o topo da minha cabeça.
- Bom dia.
- trouxe para você.
Ele me entregou as rosas, que tinha um cheiro maravilhoso.
- obrigada, meu bem.
- e também trouxe uma roupa para você, pedi a opinião da moça que trabalha lá em casa, espero que você goste.
Peguei a sacola da sua mão e tirei a roupa de dentro. Era um vestido vermelho um pouco rodado, a alça amarrava nos ombros e o resto do laço ficava caido. Era lindo!
- uau! Que bom gosto você tem.
- que bom que gostou! Ainda não comprei suas roupas, achei melhor esperar você melhorar e ir com você até o shopping. Só comprei esse vestido e mais outros dois, era a única roupa que eu sabia que não ficaria muito curta e nem muito grande em você.
Eu coloquei minha mão dentro na sacola de novo e senti que tinha outra coisa lá dentro. Quando tirei, vi uma calcinha de renda vermelha, com um pequeno laço na frente.
- será que acertou essa também?
Perguntei levantando uma das sobrancelhas divertidamente.
- aposto que acertei.
Disse, sorrindo.
- agora vá se trocar, Ellen está preparando um almoço especial para você.
Hector me ajudou a sair da cama e me levou até o banheiro.
- eu já consigo andar sozinha, Hector.
Falei, colocando a mão no seu peito para que ele ficasse parado alí.
- eu me esqueci.
Ele apertou meu nariz e deu um leve tapa na minha bunda para que eu entrasse no banheiro.
Entrei no banheiro e tirei aquela roupa de hospital, tomei um banho rápido e depois vesti a roupa que Hector havia comprado. Ele realmente acertou no vestido, era lindo e se ajustava perfeitamente no meu corpo, fiz um laço nos ombros e arrumei a parte rodada. Arrumei meu cabelo com a escova que me deram, e por fim, já estava pronta para ir embora. Abri a porta do banheiro e quando Hector me viu, seus olhos brilhavam e ele estava nitidamente satisfeito com o resultado.
- você está linda, Diana.
Senti minhas bochechas corar.
- obrigada.
Respondi timidamente.
Hector segurou meu rosto com as duas mãos e ficou olhando para mim por um momento.
- quero te ver mais vezes assim. Você é linda!
Ele me beijou nos lábios e depois beijou minha testa.
- vamos?
Coloquei minha mão sobre o seu punho e disse:
- vamos.
Peguei as rosas que estavam em cima da cama e seguimos para fora do quarto.
- meus documentos estão com você?
- sim.
Hector entrelaçou sua mão na minha e caminhamos pelo corredor até chegar no elevador.
- seu irmão não veio com você?
Eu ainda não havia visto o irmão dele, mas sabia que enquanto eu estava internada ele acompanhou Hector umas 3 vezes.
- não, ele não estava em casa.
O elevador chegou e entramos.
- Hector...
- sim?
- ele não gosta de mim, né?!
O irmão dele nunca tinha entrado no quarto que eu estava, e Hector evitava falar dele.
- por que acha isso?
Perguntou.
- ele nunca entrou com você no quarto, e quando eu perguntava dele você sempre mudava de assunto.
- isso não tem nada haver, Diana.
- ele sabe quem eu sou?
A porta do elevador se abriu e saímos, andamos pela recepção e quando chegamos no estacionamento ele me respondeu.
- sim, ele sabe oque você fazia, mas isso não importa. Já conversei com o Daniel, você não precisa se preocupar com nada.
Ele abriu a porta do carro pra mim e eu entrei. Ele deu a volta no carro e entrou no lado do motorista.
- você tem certeza que oque está fazendo é uma boa ideia?
Hector ligou o carro, se apoiou no volante e olhou para mim.
- você quer voltar para aquele lugar?
Eu via o medo de eu falar "sim" em seu olhos. Eu não o respondi, virei o rosto para a janela e fiquei olhando para rua. Sem a minha resposta, Hector começou a dirigir em silêncio. Ele dirigiu por uns 30 minutos, o carro parou em frente uma casa enorme, com muros altos e um portão de madeira escura. Ele apertou um botão na chave e o portão abriu.
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Futuro Indeciso
FanfictionDiana foi vendida pelo seu tio para um cafetão quando tinha apenas 16 anos. Com o passar do tempo, ela se tornou a mulher mais desejada do clube, todos os homens a queria, mas não era todos que podiam pagar para tê-la. Até que um renomado advogado c...