𝓗𝓮𝓬𝓽𝓸𝓻 𝓝𝓪𝓰𝓪𝓼𝓪𝓴𝓲
Do trabalho fui direto para a boate, ainda era 20:00 e eu teria que esperar para ter ela comigo. Entrei na boate e me sentei em um dos sofás que ficavam colados a parede.
- o senhor quer alguma coisa?
Uma jovem loira e alta perguntou bem perto do meu ouvido.
- um whisky, por favor.
- só um minuto, gatão.
A jovem foi até o bar e em poucos minutos trouxe meu pedido.
- aqui está.
- obrigada.
Ela fez menção de sair mas eu a segurei pelo pulso.
- sim?
- você sabe onde está a Di... Afrodite?
Gaguejei.
Ela olhou a hora em seu celular e disse:
- ainda está cedo, provavelmente ela deve estar se arrumando. Afrodite só se apresenta 21:00.
- ok, obrigada.
Fiquei ali sentado por um bom tempo, pedia mais bebida toda vez que meu copo esvaziava. Daniel já me ligou umas 5 vezes, mas eu apenas o ignorei, não estava afim de ouvir suas piadas ao saber na onde eu estou.
De repente as luzes se apagaram, e a única luz que ficou acesa foi a luz vermelha do palco, assim como foi na primeira vez que vim aqui. Sabia que ela ia começar a se apresentar. Me levantei do sofá e comecei a andar em meio aquela multidão e me aproximei do palco. A voz de um homem saiu das grandes caixas de som, anunciando sua entrada. Eu mal podia esperar para vê-lá.
- aproveitem o show.
Disse o homem.
Diana apareceu entre as cortinas, com uma lingerie preta quase mostrando o bico do seu peito, ela usava saltos extremamente altos e finos. Ela começou a se movimentar preguiçosamente no pole dance, ela mantinha um sorriso no rosto e distribuía beijos ao vento. Mas sua alegria parece ter sumido quando ela me viu parado bem em frente ao palco.
Seus olhos ficaram fixos nos meus, sua boca já não formava mais um sorriso, agora Diana tinha a feição séria e de raiva. Eu saí de lá sorrateiramente quando ela girou na barra. Fui até o balcão que pagava para subir com as garotas e encontrei o mesmo homem das outras vezes.
- boa noite, chefe.
Falou.
- boa noite, vou querer 2 horas.
- qual das garotas?
- Afrodite.
- beleza, mas você vai ter que esperar o primeiro cliente dela.
Peguei minha carteira e coloquei em cima do balcão.
- quanto?
- como assim?
Perguntou confuso.
- quanto o cara pagou?
Ele fez silêncio por um momento e depois disse:
- eu estou reconhecendo você, foi você quem pagou da outra vez para passar na frente dos outros clientes, não é?
Semicerrei os olhos, e depois respondi.
- o próprio. Quanto?!
- 500,00
Peguei a minha parte e a parte do cara e entreguei na mão do homem.
- é assim que se faz, cara, está viciado nela, né.
- você nem imagina.
Guardei a carteira e olhei para o palco e vi Diana se despedindo dos homens.
- pode subir.
Falou.
Acenei com a cabeça, mas antes de subir, passei no bar e peguei mais um copo de whisky.
Subi para o quarto de Diana e sem bater na porta eu abri. Ela estava sentada na cama, olhando para os seus cabelos castanhos e passando a mão. Diana continuou com oque estava fazendo e em nenhum momento olhou para mim.
- ora, ora, quem é vivo sempre aparece, não é?
Disse ela.
- estava com saudades?
Perguntei, colocando o copo em cima da penteadeira. Diana levantou a cabeça e me olhou de cima a baixo.
- oque te faz pensar que eu estava com saudades de você?
- o seu olhar.
Disse, tirando meu paletó e os sapatos.
A garota se levantou da cama e ficou de pé com os braços cruzados.
- aproveitou muito com a sua família?
Ela não se esqueceu do que eu falei da última vez, e isso me tirou uma risada sincera.
- do que você está rindo.
- eu já te disse, eu não sou casado e muito menos tenho filhos.
Me aproximei dela que se mantinha parada na mesma posição. Segurei seu rosto com as duas mãos e aproximei meu rosto do seu.
- eu senti saudades.
Falei, beijando seus lábios suavemente.
Ela passou o língua nos lábios e isso me fez beija-la com mais vontade ainda. Colei meus labios nos seus e tentei colocar minha língua em sua boca que no começo estava relutante em liberar minha passagem. Mas como ela viu que eu não desistiria, abriu a boca e me deixou entrar. Suas mãos foram para o meu pescoço e cabelo, enquanto as minhas desceram até sua bunda, e a levantei. Diana cruzou suas pernas na minha cintura e se segurou em mim com mais força.
- eu estava louco pra sentir o seu cheiro.
Falei enquanto descia minha boca para o seu pescoço e dei uma leve mordida.
- queria sentir sua pele.
Mordi seu lábio e ela enfiou a língua na boca com desejo e luxuria.
- me faz gozar de novo.
Disse ela, me dando um selinho.
- como você quiser, menina.
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Futuro Indeciso
Fiksi PenggemarDiana foi vendida pelo seu tio para um cafetão quando tinha apenas 16 anos. Com o passar do tempo, ela se tornou a mulher mais desejada do clube, todos os homens a queria, mas não era todos que podiam pagar para tê-la. Até que um renomado advogado c...