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Capítulo 11

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Capítulo 11

  Era uma linda tarde de domingo, Isa e Charlô Mei estavam jogando xadrez juntas, a mais nova acabou falando para sua mãe sobre a conversa que teve com a Mônica com relação a não gostar de sentar em colos de mães de meninas. Mônica poderia ser mãe de uma menina um dia, já lhe dando o nome de Maria Olivia, e isso fez Isa pensar em muitas de suas convicções envolvendo mãe de meninas. Ainda mais levando em conta que a Mônica não seria igual a Tosca, a Amabilly e a Jussara foram com ela em um passado não muito distante.

Charlô gostava muito das amigas da Isa, e concordava com a Mônica com relação as mães de meninas, que nem todas eram iguais.

- A sua amiga tá certa filha, eu mesma sou mãe de menina - Diz Charlô - E Bem, antes de você, tive uma filha menina, pena que a perdi, mas em todo caso, continuo sendo mãe de menina, e isso não faz de mim uma pessoa má. Ou acaso faz?

- não mamãe de jeito nenhum! Você não é igual a vagabunda da Amabilly, e nunca será como ela, mamãe.

- Então, dê uma chance as mães de meninas que são do bem e querem te dar colo, afinal, elas serem mães de meninas, não fazem delas iguais a Amabilly.

- Olha, eu tinha aberto uma exceção pra Mônica mamãe, pois ela sempre né ajudou. Agora pras outras mães que não seja você e ela eu não vou dar mamãe Ainda mais se tiverem nome com A, com T ou com J.

- Só espero que isso não te faça perder a oportunidade de fazer grandes amizades, filha. Afinal, o nome de uma pessoa não significa nada. Uma rosa tem um nome em cada país e nem por isso deixa de ser uma rosa, pense nisso, está bem?

- Verdade mamãe, então nome não significa nada, né?

- Não filha, o que importa é o caráter da pessoa sempre e nem sempre ela vem no nome de alguém. Ou seja, caráter é uma coisa é o nome de uma pessoa, outra.

- Lembra uma vez que quase bati em uma outra moça que chama Amabilly por causa daquela ordinária, mamãe? Eu estava transtornada, eu sei.

- Sim, me lembro, você até desmaiou e ficou com uma febre muito alta que não queria ceder por Nada, tive muito medo de te perder nesse dia. Você quase que não acorda, tenho calafrios só de me lembrar disso.

- nesse dia eu achava que a mamãe Mei ia me levar, foi tão estranho, mamãe.

- Graças a Deus, você está bem e ao meu lado, eu não ia suportar perder mais uma filha. Ia ser demais pra mim.

- fica tranquila mamãe você não vai porque eu nunca vou te deixar, viu?

- Saber disso me deixa bem mais tranquila já que no que depender de mim, eu nunca vou te deixar - Isa se senta no colo dela, e a abraça - Você é a luz da minha vida, e eu te amo, nunca se esqueça disso.

- você também é mamãe, eu te amo imensamente, e pra sempre!

- Mas mudando de assunto, quais exercícios você fez no teatro? Teve algum de respiração? Ou de voz?

- A madrinha Katina passou um de contar histórias mamãe, eu amo esse tipo de exercício. amo contar histórias.

- E você é muito boa em contar histórias querida. Tem muitas habilidades e talentos, você é o meu orgulho.

Yuri e Beatrice finalmente estavam de volta a cidade de São Paulo, depois se quase sete anos morando no Rio de Janeiro. Ambos eram muito amigos da Isa, além de serem professores de música, Yuri tocava quinze instrumentos, e Bea, o dobro, os do8s se davam muito, além de serem muito inteligentes e unidos como um casal.

Mas por mais que eles se amassem muito, eles não podiam ter filhos de maneira natural, lhes restava apenas a FIV ou a adoção em si.

- Tô morrendo de saudades da Isabella, Yuri - Começa Beatrice toda animada - Mal vejo a hora de visitar ela e os nossos outros amigos.

- Eu também - Suspira - Sabe Béa, eu tava pensando, bem que a gente podia adotar uma criança que não fosse um recém nascido. Tem tantas crianças mais velhas, e até adolescentes mesmo que precisam de um lar aconchegante e de uma família amorosa. O que você acha?

- Acho uma ideia maravilhosa, eu mesma cresci em um orfanato, assim como você - Começa ela - E Bem, quando chegar a hora certa, vamos achar o nosso filho ou filha.

- Sabia que você iria me entender, minha linda - A abraça - Afinal, você sempre me entende.

- você é minha inspiração mamãe. Mamãe eu não cheguei conhecer minha vó Ligia sua mãe e da minha mamãe Mei.

- Ela era uma boa mãe, apenas um pouco rígida demais as vezes, mesmo assim, uma mulher extraordinária.

- Ela só teve vocês duas mamãe?

- Sim, a Katina, a Vitória e as outras são apenas minhas primas mesmo.

- Sim mamãe, mas no da vó Ligia eu sentaria, assim como me dento no seu colo, mamãe. E assim como me sentava no colo da minha mãe Meu, a que virou uma estrelinha lá no céu.

João Miguel e Malu estavam cada vez mais próximos, enquanto ela cuidava do pequeno Joãozinho, mais os dois se apaixonaram um pelo outro. Só que Malu não queria sofrer por amor, ainda mais por causa do seu patrão, que poderia muito bem lhe colocar na rua a qualquer momento, sem aviso prévio e por justa causa, é claro.

Os dois estavam à um passo de se beijarem, quando ela decidiu que beijar o seu patrão era muito errado, ainda mais, sendo a babá do filho dele, que ainda era um bebêzinho.

- Melhor não, João Miguel.

- Tem razão, acho que não estava em mim agora há pouco, você é a babá do meu filho e eu preciso te respeitar como tal, Malu.

- Isso também foi culpa minha.

- Por quê?

- É que... Porquê, eu também quis muito te beijar agora há pouco.

Enquanto isso na Cidade do México, a Bela adormecida continuava em coma, Rafael tomava conta dela e meio que acabou se apaixonando por ela sem querer. Eis então que a Bela adormecida abre os olhos, mas continua em seu estado de torpor, como se estivesse dormindo de olhos abertos ou algo assim.

Eis que a doutora Carmem Martins que sabia perfeitamente quem era a paciente e o porquê dela estar ali se aproxima do doutor Rafael Cortéz que vivia a cama da Bela adormecida. Algo que a desgradava bastante, por assim dizer, e diga - se de passagem.

- Sabe - Começa ele - Eu queria saber mais sobre ela, Carmem.

- Quanto menos você souber desza paciente, melhor pra você, Rafael. Vai por mim - Diz ela - Então não procure saber mais sobre ela.

- Como assim? O que você sabe dela que eu ainda não sei?

- Bem, quem avisa amigo é - Diz ela enigmática - Eu não sei de nada sobre essa paciente, apenas tenho o hábito de temer o desconhecido, só isso.

- Será mesmo?

Continua...

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