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Capítulo 56

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Capítulo 56

  Era fim de tarde, e Isa estava ajudando sua mãe com o jantar que seria sopa de legumes, tendo por sobremesa mousse de chocolate com recheio de morango com chantilly. Isa amava as sobremesas de Charlô que aprendeu a cozinhar, e muito bem, com a Katina e a Loreta.

  Apesar dos últimos acontecimentos, as duas estavam bem. Só que elas estavam bem na medida do possível tendo em vista as maldades de Alice Jussara e tantos outros da mesma laia que ela, bem na realidade.

- Espero que hoje você se alimente direito - Começa Charlô - Se você não jantar vai ficar sem sobremesa, sei que você prefere as sobremesas ao jantar, mas a sopinha de legumes que fiz para nós duas está divina e faz bem, ao contrário da Mousse, que embora seja gostosa, também as bastante mal a saúde quando ingerida em excesso, Isa.

- fica tranquila mamãe, eu vou comer tudo. Estou muito preocupada com a Malu depois do que aconteceu.

- Não é pra menos, a Alice Jussara é uma louca, que deveria tá no hospício, isso sim.

- Não podemos desejar o mal das pessoas, isso não é certo. Por mais que a pessoa mereça isso, não podemos nos igualar a ela desejando sua morte.

- mas mamãe essa mulher é pior que o diabo!

- Mesmo assim não podemos nos igualar a ela jamais, temos que ser melhores do que ela. Melhores até do que nossas antigas versões, pois devemos buscar melhorar mais e mais a cada dia.

- tem razão mamãe. Mas e você? Sente saudades da minha mãe?

- Sim, não tanto quanto você, mas pelo menos longe de nós, ela está segura e nós também. E isso não vai ser pra sempre, logo ela volta pra gente, tenho fé nisso.

- mas você vai ficar comigo mamãe morando com a gente, viu? Você é tudo na minha vida.

- Eu sei que vamos morar todos Juntos, e isso inclui o Rafael, sua mãe o ama e merece ser feliz de novo no amor.

- eu sei mamãe será maravilhoso ter vocês comigo.

- O importante é que muito em breve a nossa família vai estar completa, mas mudando de assunto, tô muito preocupada com o seu irmão, ele quase nem come e dorme direito de tanto que trabalha.

- pois é mamãe, não sei o que tá acontecendo com o meu irmão. Ele nunca foi desse jeito mamãe.

- Talvez ele esteja no meio de uma crise existencial sem saber o que quer da vida é como começar a batalhar pelos seus sonhos. Ou algo assim.

- é tão ruim isso mamãe, ele sempre se esforçou muito, sabe?

- Ele sempre foi de se cobrar bastante, por isso ele é tão atrapalhado em si mesmo na maioria das vezes.

- ele tá namorando a Renata agora mamãe.

- Ela é uma boa moça, a irmã dela também.

- eu gosto da Rê mamãe, tomara que ela dê certo com meu irmão.

- Também espero que isso aconteça, minha querida - Ela suspira - O Murilo é um bom rapaz, mas as vezes comete erros demais.

- também acho mamãe, espero que ele não traia a Rê, ela não merece nada disso, mãezinha.





















   As trigêmeas, Carla, Célia e Celina estavam começando a trabalhar como modelos na Belsisima na parte da moda infanto juvenil e estavam indo muito bem. As três eram filhas de Rafaela, que mesmo não concordando muito com esse trabalho para as suas filhas as apoiava em tudo. Afinal esse era o sonho delas.

  Junto de sua mãe, as meninas queriam muito ser modelos, e isso desde que tinham cinco anos de idade, ou bem menos que isso.

- Finalmente vou ser modelo - Começa Carla - Meu sonho por fim, vai se tornar realidade.

- Nosso sonho, honey - Diz Celina, com uma carinha de quem comeu e não gostou - Esse sonho não é só seu.

- Calma manas - Diz Célia - Somos irmãs antes de mais nada.

- Fica na sua, Célia - Diz Carla - Fica na sua que ninguém te chamou na nossa conversa, sua xarope.

- Chega meninas - Diz Rafaela - Apenas  parem com isso, caso contrário, nenhuma de vocês vai ser modelo coisa nenhuma.

- Mas mãe...

- Sem mas Carla...

- Mãe, eu sou a Celina.

- Que seja... Chega de brigas agora.














  Valéria e Aldenice estavam conversando sobre os planos que elas tinham para o futuro, nada de muito requintado. Pois para elas, mais importante do que ter muiro dinheiro era ser feliz, antes de mais nada.

  Elas queriam que tudo ocorresse da melhor maneira possível, e não só para elas, bem na realidade, mas também para os seus amigos.

- A vida as vezes passa rápido demais, mana - Começa Valéria - Ontem mesmo a gente tinha só dez anos de idade e hoje temos quase trinta.

- Também não exagera, nem temos vinte anos completos ainda.

- Eu posso ter exagerado um pouco, mas acho que mesmo assim, você entendeu bem meu argumento.

- Sim, e só posso concordar com você. O tempo tá passando muito rapidamente, quase não tá dando pra acompanhe ele.













  César e Vanessa estavam bastante tensos, bem mais do que o normal, afinal eles haviam descoberto uma coisa terrível. Ou achavam que haviam descoberto algo realmente terrível sobre a Regina, eles não imaginavam que ela era da polícia e nem tinham como saber.

  Sendo que o trabalho dela era no maior sigilo, e isso para não dizer o mínimo do mesmo.

- Nunca pensei isso da Regina - Diz Vanessa - Ela é o novo brinquedinho do Breno, aquele nojento.

- Eu não suporto esse prego - Diz César, sem acreditar no que Vanessa havia lhe dito - Tudo bem que o Breno é teu tio, mas ele não vale nada.

- Você acha que eu não sei disso? Só quem não vê isso é o meu pai.

- Ele gosta muito do seu tio - Pondera César - Tanto que nem enxerga o verme imundo que ele é.

- Só que isso me magoa - Ela engole em seco - Meu pai me odeia, mas ama o irmão canalha dele.

- Seu pai é o maior vacilão com você e isso não é justo, mas com relação a Regina, o que você acha que a gente deve fazer?

Continua...

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