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Capítulo 54

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Capítulo 54

  A releitura em forma de peça da novela a escrava Isaura de 2004 e 1976, sendo estas releituras do livro homônimo de Bernardo Guimarães foi um verdadeiro sucesso. Só que Flay e Leandro só participaram das três primeiras semanas em que a peça esteve em evidencia, nas duas últimas  semanas, Vivi e Pedro tiveram de os substituir como Álvaro e Isaura, nos dias subsequentes a estas semanas, a peça acabou sendo substituída por mais uma releitura de novela, Sinhá Moça, onde Vivi e Diego acabaram sendo cotados como o casal principal desde o início dos ensaios. Pedro acabou ficando com o papel de Rafael que ao longo da peça acaba assumindo o nome falso de Dimas.

  Mas voltando ao presente momento, Vivi, Pedro, Carlos e Mô estavam muito preocupados com Flay e a sua ditadura da magreza excessiva.

- Ela tá indo longe demais com isso, gente - Começa Mô - Pois isso já tá afetando até demais a saúde dela.

- A gente sabe disso - Diz Pedro, que era namorado de Carlos - Mas pelo visto, ela mesma não se dá conta disso, amada.

- Ou finge não perceber - Diz Carlos, preocupado - Minha irmã mais nova Dayse morreu de anorexia nervosa e não quero que o mesmo aconteça com a nossa amiga.

- Também não quero nada disso, galera - Diz Vivi - Mas como podemos ajudar ela?

- Na real, não sei como - Diz Mônica por fim - Mas alguma coisa temos de fazer por ela, não podemos ficar de mãos atadas enquanto ela se mata aos poucos. Isso que não.

- Concordo - Diz Vivi - E até acho que sei como ajudar ela.

- Que plano você tá tendo agora, miga? - Pergunta Pedro - O Carlitos e eu também podemos ajudar?

- Claro que podem - Diz Vivi - Quanto mais ajuda melhor, ainda mais no caso da Flay que por si só já é b3m complicado, disformia corporal, bulimia e anorexia nervosas.

- Pois então contem com a gente, Vivi, vamos te ajudar nessa - Diz Carlos, sério - Eu prometo.














   Em sua casa, Isa e Charlô recebiam em sua casa, as gêmeas Cristiana e Cristina, ambas estavam com os seus filhos, Guilherme e Alice Mariana. Cristina era a mãe de Guilherme, ao passo que Alice Mariana era filha de sua irmã gêmea. Mesmo não gostando muito de se sentar no colo de mãe de menina, Isa abriu uma exceção para Cristiana, ainda mais levando em conta o quão parecida com a Cristiana a mesma era, bem na realidade.

  Ver Isa se sentando no colo de Cristiana fez com que Charlô ficasse com muito orgulho dela, sendo este um sinal de que Isa estava deixando de lado certos hábitos que só lhe fizeram mal, e isso em um passado não muito distante.

- Nem acredito que estudamos juntas, Isa - Começa Cristina - Isso até parece que foi há um maior tempão.

- Pois é - Diz Cristiana - Mas pra mim, parece que foi ontem mesmo.

- Obrigada por virem nos visitar, queridas - Começa Charlô - É sempre maravilhoso receber os amigos de minha filha - Ela ainda estava preocupada com Flay, mas tinha de se manter calma pela Isa - A minha menina é mesmo muito especial.

- vocês são amigas maravilhosas, mamãe você é tudo. Ah migas, estou muito preocupada com a Flay, fiquei chateada essa peça era o sonho dela fazer.

- Pelo menos agora ela tá se tratando e participar da peça na maior parte dos dias dela - Diz Charlô - Eu espero que dessa vez, ela finalmente tom3 consciência e faça o que é certo e pare de ficar sem comer.

- concordo mamãe, ela precisa parar de se importar com comentários e rebater.

- Não acredito que a Flay ainda tá nessa, Isa - Diz Cristina - E tudo isso por causa daqueles pestes lá do terceiro ano que viviam chamando ela de gorda, bando de sem noção.

- pois é, a Flay sempre foi tão corajosa vivia dando uma surra nessas imbecis pra defender nossos amigos, mas quando é com ela é diferente.

- Parece até que ela pensa que merece ser tratada com desrespeito - Diz Cristiana - Nunca entendi isso.

- eu também não entendo, ela não merece ser tratada assim de forma alguma. Isso é inadmissível! A Flay não se ama amigas isso a Mônica que me mostrou uma vez dando conselhos.

- Coitada - Diz Charlô. Coitada da minha filha.















  As gêmeas, Rose e Ruby eram policiais disfarçadas que estavam fazendo de tudo para colocar a Tosca e toda a sua quadrilha na cadeia. Elas queriam fazer justiça, e isso, e a qualquer custo.

  Sendo que, muitas vezes, a justiça dos homens era lenta e um tanto quanto falha demais.

- A Tosca vai cair - Começa Rose - E isso eu te garanto.

- É o certo, tá mais do que na hora dela cair do cavalo - Diz Ruby.

- Estamos dando o nosso melhor pra isso, mas você sabe, né? Isso não depende só da gente.

- Infelizmente não. Isso não depende só da gente, mana.





















  Frente a frente com Inácio, Lúcia tinha vontade de matar ela com as suas próprias mãos, ambas não se suportavam, mas tinham de trabalhar  juntas por ordens de Bia. Lúcia não suportava a ideia de trabalhar com Inácia a quem tanto já humilhou no passado, no entanto, nem louca ela cotrariaria a sua avó que por si só era um verdadeiro demônio de saias.

  Inácia só queria trabalhar em paz, mas pelo visto, nem de longe, eram esses os planos de Lúcia com relação a convivência delas duas como um todo, bem na realidade.

- Vou fazer da sua vida um inferno.

- Sabe, você é tal qual uma cadela, que  late, mas não morde.

- Você deveria repensar bem no que vai dizer agora.

- Acaso acha que tenho medo de você, ou o quê?


















  Indo de volta para casa, depois de um dia bastante árduo de trabalho, e acabou dando de cara com uma Alice Jussara loira e cheia de más intenções. Alice Jussara logo puxou uma arma de trás de si, e apontou para a cara de Malu que acabou ficando paralisada.

  Malu mal conseguia falar quanto mais se mexer de tão assustada que a mesma estava, naquele exato momento em que, sua maior inimiga tinha vantagem sobre ela.

- Pense bem no que vai fazer.

- Cale a boca Malu, sua voz me cansa.

- O que você quer de mim?

- Além da sua morte?

- Você quer mesmo atirar em mim?

- O que você acha, sua idiota? - Ela engatilha a arma - Hein estúpida?

Continua....

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